sábado, 2 de outubro de 2010

NEGATIVO DE PAI II


O PAI NEGAÇÃO


Como a figura paterna é representação de princípio de realidade, o confronto indica uma realidade que favorece a manipulação, o domínio, jogando o individuo para baixo. A negação do afeto, já que este principio de realidade é a forma do afeto masculino de fortalecer e preparar o sujeito para o mundo e com essa desconstrução o genitor boicota o descendente, desprepara-o, tira-lhe a chance.

Eu distingo o biótipo acima como “Pai Competidor”, aquele que compete com o filho tirando-lhe suas chances dentro da realidade, desfavorecendo, deixando de cumprir suas obrigações como pai. Por exemplo, quando o pai usa a filha como objeto sexual, dando-lhe o status de mulher e tirando-lhe o status de filha, ele reduz a filha, dependente do afeto e da proteção paterna, ao estado de orfandade e abandono aumentando-lhe as dificuldades no enfrentamento da realidade através da sua desconstrução.

O pai competidor introduz o filho de forma agressiva na realidade. Nega ao filho o afeto quando deveria ensinar-lhe o limite através do não. É uma desconstrução, pois potencializa o filho para a psicose.

E bom ressalvar que também mulheres se fazem de “Mães Competidoras” retirando dos filhos as chances através da atitude como mães abandônicas.

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