terça-feira, 17 de agosto de 2010

FEED BACK




carla

Feed back em autonomia:



A interpretação faz total sentido e sinto que há uma criança carente dentro de mim que tem suas recusas de crescer e se libertar da dependência cômoda. Não sei por que razão me desmotivo julgando minhas atitudes como desimportantes, mas isso de fato ocorre e talvez esteja ligado ao sentimento de insignificância perante a vida ou o mundo. Não existe culpa relacionada à aborto, mas sim ao fato de não desejar ser mãe e julgar que isso é uma 'obrigação' na vida de toda mulher.

Se eu pudesse identificar um ponto comum aos brasileiros diria que é  Baixa Auto Estima, associada a um Complexo de Inferioridade coletivo que atinge a sociedade como um todo. Muitos que dizem por aí que não tem problemas com a auto estima, em geral apenas compensam a baixa estima com uma alto superestima. Uma compensação que não resolve o problema na essência, mas paenas na compensação.

O oposto pode ser encontrado na sociedade americana do norte. o Norte americano tambem apresenta problemas de auto estima, mas no caso deles pela presença do Complexo de Superioridade. Eles se superestimam, tanto que acabam se mostrando, no geral, mediocres. O que era de se esperar, já que aquele que se considera muito bom ou superior não precisa se superar, já se acredita maior.
No nosso caso, apenas com a maturação, como personalidade, individuo, socio-político, independência, podemos conseguir superar essa encrenca. É como viver fora do eixo tendo permanentemente que compensar o desvio.

PRECISAMOS ENCONTRAR O NOSSO TAMANHO,
PARA SERMOS DO TAMANHO QUE SOMOS. 
NEM MAIOR, NEM MENOR,
MAS DO NOSSO TAMANHO.


Mas como encontrar o tamanho que somos? Essa, para mim, é a grande questão da psicologia dos brasileiros, superar o Complexo de Inferioridade. O inicio do caminho é nunca abrir mão da cidadania, da dignidade, da verdade e o mais rápido abrir mão do orgulho, da vaidade, dos capichos.

 Mas é uma longa jornada de paciência.



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