quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ARQUÉTIPOS

   Meu raciocínio tem lógica?


Hoje, ao longo do dia,  farei outras postagens para tentar responder as questões do post anterior. Vamos tentar ordenar e compreender o significado de suas questões.

Iniciemos pelo fim. Você finaliza sua reflexão com a questão Meu raciocínio tem lógica? Bem... Se, tem lógica é conteúdo de “animus”, como principio masculino e como princípio de ordenação. Porque o princípio masculino é referência de realidade, e a lógica é a ordenação que nos permite navegar nessa realidade na qual estamos inseridos e eu lidamos.

O animus é o espírito masculino na mulher, a figura do animus, atuando na mulher, é uma imagem psíquica, uma configuração que emana de uma estrutura arquetípica básica. Como componente psíquico é subliminar e se manifesta a partir do inconsciente. Como conteúdo atua influindo sobre o princípio psíquico dominante e não como contraparte psicológica contrassexual feminina.

O animus é um conteúdo que se manifesta no individuo determinando ação, movimento, comportamento, resposta. Se manifesta em forma de crenças, inspiração, disposição de comprometimento. É um canal que permite ao sujeito tomar consciência de sua natureza, e daquilo que é espontâneo e significativo para a vida psíquica.

Esse canal funciona como uma conexão que permite que através de uma configuração original, ocorra fluxos de impulsos, que promovam uma condição ideal que permite ao individuo formar um estado de consciência que lhe favoreça responder a si mesmo e à realidade de forma referendada em sua natureza, em sua tendência, ou a partir daquilo que é constituído e que foi herdado.

A parte herdada da Psique é o arquétipo, os padrões de estruturação do psicológico, ligados aos instintos. Considere como uma entidade hipotética, ainda difícil de ser representada, que se faz visível através de suas manifestações. É um conteúdo que une o corpo e a psique, instinto e imagem. Jung não considerava a psicologia do individuo e imagens como correlatos ou reflexos de impulsos biológicos. Para ele imagens evocam o objetivo dos instintos e precisam ser considerados no mesmo grau de importância nessa diferenciação.

Os arquétipos são perceptíveis nas experiências externas que coletivamente reproduzimos, nas vivencias básicas e universais, como casamento, maternidade, nascimento e morte, união e separação. E nas vivências internas definindo tendências, comportamentos e se manifestando por meio de figuras como Anima/Animus, Sombra, Persona, etc. Teoricamente podem existir um número indefinido de arquétipos.

Há poucas postagens atrás fiz explanação sobre a importâncias de certos conteúdos e imagens que merecem ser revistos.
  • Naturezas Opostas - faces de uma moeda
  • Viagem a Paris

continua...

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