terça-feira, 25 de maio de 2010

FEED BACK16

Walt Disney - Cinderela do conto de Charles Perrault


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Faz muito sentido a questão de eu viver a viuvez de minha mãe junto com ela. Acho que sou mais solidária a solidão dela do que medrosa de viver o mesmo. Acho que me vejo por vezes como uma Gata Borralheira. A proposito, minha sobrinha (adotiva) tem tres anos.Vou refletir a respeito das variantes.

Tres anos! Esta é a referência regressiva. Quando se fala: a pessoa está regredida, se faz referência  genérica. Mas quando ocorre o recuo psíquico, seja por cautela, proteção do sistema psiquico, comportamentos manipulativos, jogos de domínio, castração, sedução, ameaças e perigo iminente, é fundamental que possamos nos referenciar no período da regressão, para que haja a possibilidade de resgatar lembranças e buscar compreender melhor a fonte que desencadeou a formação traumática ou impeditiva na história pessoal. Neste caso, parece-me que a indicação é a de  recuo para estados mentais, respostas emocionais, comportamento, ou defesa reativa  para os seus três anos de idade. Fique atenta!

A Cinderela retrata o ideal arquetípico que sinaliza o intento psiquico de se realizar em forma do desejo de ser reconhecida como um individuo singular e que realiza seus anseios de ascensão material e espiritual. A imperatriz é neste aspecto o propósito definido de seus anseios, a gata que se casa com o príncipe.
Bom... Enquanto seu Brad não passa montado num cavalo é melhor correr atrás da realização de seu sonho pessoal, se o ele passar, ótimo. Se não passar, você não fica submetida ao dissabor de ser a Eterna Gata Borralheira deprimida, entupida de lexotan, infeliz e fracassada.

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