quarta-feira, 5 de maio de 2010

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                         RIO DA VIDA                         


RELACIONADO AO POST "A CAPITÃ DO CAPITÃO"


Relação competitiva entre pai e mãe, em que sentido?

Envolve a sua história de vida com pai e mãe, e os jogos de domínio na relação deles, entre eles e com os filhos.

Desconheço que exista de minha parte desafeto com um homem mais velho de hierarquia superior.

Avalie sua relação com Pai.

Conteúdos masculinos incorporados como ressentimentos ou fruto de mágoas: isso me pareceu complexo... como destrinchar isso?

Muitas vezes nos jogos de domínio que pai e mãe vivem, há projeção da insatisfação  com o parceiro nos filhos, mágoas, ressentimentos, raivas. É uma forma de vingar do outro nos filhos e destruindo a imagem do outro, reduzindo-o e desqualificando-o. Esta postura é em geral características de desafetos e afetos que se tornaram negativos por serem frustados, não realizados. Ou tambem decorrencia de caprichos, vaidades, orgulhos. Tudo isto numa panela, misturado e projetado nos filhos tendem a produzir traumas e transtornmos na formação da personalidade dos filhos.

É impressão minha ou existe uma relação de conflito interior entre os conteúdos femininos e masculinos?

Isto já apareceu em sonhos anteriores.Em geral como herdadeiros de dois seres sexualmente diferentes, já temos um desafio fenomenal nessa jornada mítica de reunir estes opostos em um só ser. A natureza propricia a primeira reunião no corpo formado. A nós o desafio de nos formamos completos realizando a união destes opostos. Quanto menos nos conhecemos maiores são os conflitos e a s dificuldades destes opostos de se relacionarem. É uma tarefa árdua, de toda uma vida. Em geral, poucos conseguem completá-la, realizá-la.

Relacionado até a terceira geração de antepassados, puxa, isso me pareceu surpreendente!

Nós somos o resultado de nossos ancestrais, de suas conquistas e de seus fracassos. O que eles avançaram, ou seus retrocessos, recebemos com herança, que definem nossos desafios a serem enfrentados. Para avançar precisamos superar o que eles não avançaram. Isto pode definir nosso destino. E enquanto avançamos nos libertando da carga coletiva dos ancestrais, também vamos nos defrontando com os nossos enigmas pessoais, frutos de nossas escolhas e vivências. Ou... Simplesmente repetimos nossos ancestrais e não saimos do lugar.

Acionamento de conexões seccionadas em decorrência de experiências de meus antepassados, como é isso?

Nada do que fazemos, ou vivemos é isolado. Tudo reverbera no universo. Quando as pessoas não avançam no aprimoramento pessoal e na relação (conexão) íntima e espiritual com “Espírito Santo do Universo” elas não conseguem fortalecer vínculos Neurogéticos que buscam, por impulsos e tendências naturais, essa conexão, consequentemente se fazem ilhas desplugadas do sistema e deixam de herança para seus descendentes a solução da dissociação.

O que eu posso ter a ver com quem nem se quer cheguei a conhecer?

Tudo! Você é o resultado deles. E esse é o sentido da evolução, o encadeamento é que nada se perde. Se eles travam, param no tempo, cabendo aos descendentes avançar evolutivamente o que eles se negaram a fazer, a cumprir, a realizar, por descaso, incopetência, dificuldades, etc. 

Seria uma influencia genética?

A genética é banco de dados celular, memória de configuração. Cada célula possui toda a memória do Ser. A natureza é excepcional, ela dá a todos os recursos adquiridos pelos ancestrais e ainda pode nos dar a possibilidade de aprender com eles em contato pessoal (difusão de conhecimento), e ainda dá à pessoa a chance de avançar dependendo apenas de si, do conhecimento e da referência coletiva

Só conheço essa avó que citei no sonho e nenhum outro parente mais velho (avós ou bisavos), pois todos já morreram. Não cometer os erros dos antepassados, realmente faz sentido e tenho alguns defeitos que, por coincidência ou não, me faz bem parecida com minha avó, a mesma do sonho. Dos outros não possuo referência.

Interessante analisar que gosto de guardar minha feminilidade para momentos mais necessários ou especiais e creio de fato não usar meu potencial de mulher nesse sentido.

Um rapaz para romper meus entraves pode ser uma boa solução, mas espero que não seja a única.

Mudança de atitude e postura diante da vida: isso sim me parece muito difícil, pois não consigo deixar de me sentir perdida sem saber o que realmente quero da vida.

Tudo o que faço é viver tentando aproveitar o que me faz bem e ser feliz o quanto posso, mas ter um plano de vida realmente me parece um desafio gigantesco.

Os sonhos podem me direcionar no sentido de encontrar um foco mais presente em mim para não ter que ficar apenas lamentando o passado ou analisando as vidas alheias?

Você já deve estar preparada para responder à sua indagação.

É possível encontrar esse tipo de resposta através dos sonhos, ou seja, saber qual é meu real objetivo de vida, em que devo trabalhar, me focar?

Esse tipo de resposta você só encontra dentro de si mesma. Olhar para dentro de nós, o que somos, queremos, sonhamos, quais os nossos propósitos, é tarefa pessoal. Este tipo de questão não se encontra respostas olhando vitrines, ou a vida alheia, ainda que possamos aprender com a experiência do “outro”.

Até então os sonhos têm me ajudado bastante a desvendar meus aspectos negativos encobertos, autodissimuladores. Melhorar-me é um desafio, mas sinto meio caminho andado por conseguir reconhecer os pontos que precisam de mudança e, principalmente, aceitar a necessidade disso. Confesso que muitas das coisas que tenho descoberto só estou aceitando por se tratar de meus próprios sonhos, caso contrário não acreditaria. Estou satisfeita com as análises e me sinto curiosa para prosseguir nessa descoberta pessoal.

OK.
               BYE!

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