sábado, 31 de outubro de 2009

JULGAMENTO

most pierced woman elained

"É bastante válido o que falou sobre o sonho e os julgamentos. Sou flexível para me julgar, mas quanto aos outros nem sempre é assim. É dificil aceitar aos que pensam e agem diferente, pois mais que se deseje respeitar tais pessoas, no fundo no minimo acabo achando-as tolas como na mulher do sonho que entra na piscina de roupa".


Isso é julgar. Dar valor, subestimar, classificar. E fazendo isso você se superestima. É o que poderia ser chamado de inflação do ego, um crescimento sem sustento, sem valor, já que não privilegia as diferenças, a riqueza das diferenças, já que não realiza o principio básico do respeito, fortalece e origina o Preconceito. Este estágio pode ser considerado um pré-estágio que antecipa um processo de maturação da personalidade, você cria uma dinâmica de diferenciação estabelecendo e classificando comportamentos como os que você valoriza e os que você desconsidera, assim se as pessoas agem de acordo com as expectativas que estipulou como de “valor” e com as quais se identifica você aprova como uma autoridade (lembra-se da característica castradora e repressora?) e se os outros não atendem às suas expectativas você as desclassifica. Agindo dessa forma você mesma se coloca uma mordaça, e realiza um processo de auto repressão (já apareceu em sonhos anteriores, lembra-se?) e auto castração vivendo como que engessada dentro de limites que se impõe e que lhe tiram as possibilidades de experimentação e descobertas. Uma boa referencia é trabalhar mais a aceitação de si-mesma, dos seus erros, ser mais humana e menos perfeccionista, menos exigente e menos severa, e se referenciar nos princípios básicos de moralidade, na verdade incondicional, no respeito, no aumento da tolerância (sua e do outro), no exercício da compaixão. Assim terá mais possibilidades de se divertir com as diferenças e poderá descobrir a riqueza da multiplicidade de vivermos num país multirracial, multicultural e numa modernidade fenomenal que favorece a todos a possibilidade de se realizar como uma individualidade plena, exercitando a busca desta plenitude. A vida é uma experiência única, mas muito rápida, e se ficarmos no conforto de vivermos apenas dentro do que classificamos como “bom”, acabamos por sermos obrigados a fechar os olhos para não viver o desconforto das diferenças. As diferenças são ótimas e são elas que enriquecem o processo evolutivo da humanidade. Os princípio devem ser as referências, se as temos não precisamos temer as diferenças entre os seres. Aceitar o outro é trabalhar a própria aceitação de nossas esquisitices. Comece a rir de si própria. Vou te contar uma coisa: Eu me tornei um homem muito sério. Tão sério que desaprendi a sorrir. Só recuperei minha alegria depois que descobri como eu era ridículo, aí eu comecei a rir de mim mesmo, sem vergonha, e posso te afirmar: Eu me tornei uma pessoa muito melhor do que aquela que se achava “tão importante”. Espero que tenha entendido que o que foi falado não é para te criticar, mas para te acrescentar. Só podemos nos realizar se exercitarmos esse processo constante de nos reavaliarmos. Assim nos transformamos em sintonia com o universo.

"tem como saber se meus sonhos continuam naquele mesmo patamar de antes? eu queria ter sonhos diferentes, mais interessantes talvez, ou que demonstrassem algo positivo, que representasse um crescimento pessoal ou algo assim..."
Tentarei lhe responder mas se você me disser sua idade eu tenho mais uma dado para responder.

4 comentários:

  1. Gostaria que falasse sobre o seguinte sonho: Eu estava com minha mãe e irmã, que dirigia o carro, andando por ruas confusas e por todos os lados que olhávamos era só acidentes e colisões. Para desviar minha irmã foi obrigada a entrar num túnel que fui sair no estacionamento subterrâneo de um supermercado. Ela havia aranhado a lateral do carro e reclamou que só teria dinheiro para o concerto na outra semana. Em vista da aflição de termos conseguido passar por tantos automóveis colidindo, explodindo e saindo das ruas como numa ficção, era milagre minha irmã ter apenas aranhado a lateral do carro. Até um trem estava tombando da linha e foi ele que impediu a passagem, fazendo minha irmã virar no túnel que também parecia ser uma ponte, ou melhor, parecia um túnel aberto por cima. Uma vez saindo do estacionamento, minha irmã chamou o elevador e tudo pareceu ser a recepção de um hotel. Nisso minha irmã encontrou-se com um homem que não era meu cunhado e achei super estranho. Em seqüência eu estava numa casa e enquanto comia melancia entrou ladrões nela, mas só eu sabia que um deles tinha uma arma por baixo da camisa. Eu não estava sozinha, tinha um monte de pessoas na cena, mas não lembro quem eram. Depois eu passei para um sonho melhor: estava namorando um homem e ele elogiou meu perfume de forma que duas mulheres que pareciam ser nossas amigas me cheiraram e aprovaram meu perfume. Eu me sentia muito à vontade e parecíamos muito bem com o relacionamento. De tão bom que estava eu acordei dando fim ao namoro.

    ResponderExcluir
  2. Por favor, pode falar-me algo desses sonhos? Primeiramente sonhei que estava comendo na casa de alguma amiga, e além de mim havia mais uma convidada, ambas só conhecidas no sonho. Quando terminamos a refeição ela ofereceu mais suco de uva. Eu já houvera provado e não queria mais, porém elas insistiram. Fiz um discurso dizendo que não era acostumada a tomar suco com as refeições, pois minha mãe sempre tivera enjôo de estomago ao tomar liquido no meio das refeições e eu crescera achando isso um habito ruim que passei a evitar também. Logo depois fomos para a sobremesa. Havia um pequeno pedaço de bolo de castanha com coco que foi dividido p/ nós três. Eu raspei o prato achando aquilo um nada. Justo o bolo que estava tão bom e que gosto tanto, eu não tinha como comer a vontade. O mais interessante nesse momento é que elas estavam falando em inglês e senti-me num país de tal língua. Embora entendesse e soubesse falar um pouco da língua, sentia dificuldades de comunicar-me como anteriormente. De todo modo, eu estava tranqüila, pois não sentia obrigatoriedade de falar nada.

    ResponderExcluir
  3. continuação: Depois disso eu não lembro a continuação, mas recordo que tive outro sonho que me deixou preocupada. Eu estava num local desconhecido com mais algumas pessoas e havia uma boneca respondona que me causava medo. Daí ela correr e senti-me na obrigação de ir atrás como se ela fosse uma criança arteira.
    Na seqüência eu estava no quintal de casa vendo algo, que não lembro o que era, quando percebi que acima de minha cabeça tinha um monte de teia de aranha com minúsculas aranhas. Instantaneamente senti meus tornozelos pinicarem e, embora não houvesse aranha neles, havia vermelhões como se fossem manchas de queimado transformando em bolhas sobre a pele. Eu queria continuar investigando se por acaso fora picada por alguma aranha, mas daí começou a cair uns pingos grossos de chuva e tive que me retirar do local e entrar em casa. Nisso comecei a sentir zonza e fui beber água. Daí eu percebi que minhas mãos estavam inchando e ficando enorme. Tive a sensação de que todo o meu corpo estava crescendo e agigantando-se. Fiquei desesperada pensando que ia sofrer algo ou até morrer. Por alivio minha mãe, a qual dormia dentro do sonho, acordou. Imediatamente fui mostrar para ela, mas inacreditavelmente eu desinchei e, embora tremula, ela não acreditou que houvesse me ocorrido algo estranho. Sentindo-me perturbada vi quando minha mãe abriu a porta e o sonho deu seguimento de uma forma totalmente fora do contesto da realidade. Minha mãe sentou-se ao lado de um sujeito todo enrolado de panos grossos aparecendo apenas uma faixa livre nos olhos, mas ainda assim ele estava com óculos de sol. Vi que uma mulher vinha trazendo café já nos copinhos descartáveis e disse para minha mãe que não ia tomar café algum, pois poderiam estar envenenados. Ia passando reto quando desconfiei que minha mãe ia contar-lhe tudo o que se passara comigo. Logicamente não julgava isso bom, pois ele não era de confiança. Sentia como se ele fosse o culpado, ou seja, o sonho me parece estranho nesse ponto. Ao perceber que minha mãe realmente estava lhe contando sobre o fato de eu ter ficado inchada, dei meia-volta e encarei o homem de frente olhando em seus olhos a uma distancia de um palmo enquanto cumprimentava-o e ironicamente perguntava se estava tudo bem com ele. Queria olhar nos olhos dele para descobrir se fora ele quem armara algo para me matar, mas era impossível. Ele me cumprimentou e eu perguntei porque ele não deixava de se esconder como se fosse um árabe. Nisso lembrei que ele era descendente de árabe, mas mesmo assim achava estranho uma vez que ele não estava no país de origem e não precisava ficar vestido daquela forma. Antes de ele falar qualquer coisa minha mãe lembrou-me que no dia seguinte ele estaria viajando e indo embora. Senti ainda mais desconfiança. Nesse ponto eu acordei. Apesar de ter ficado com medo do inchaço desproporcional das mãos e corpo, acho que fui muito corajosa de encarar tal homem e demonstrar que achava errado e desconfiava da sua postura de nunca se revelar ou se mostrar fisicamente. De todo modo, não sei porque eu achava que aquele homem era alguém mal a ponto de querer me matar. Obviamente isso não era pelos trajes, embora eu achasse estranho e desconfiasse do fato dele ser um viajante árabe. Queria muito entender que sentido tem esse sonho tão estranho para mim.

    ResponderExcluir
  4. Ah, conforme pede, tenho vinte e sete anos e moro em Campinas.

    ResponderExcluir