domingo, 11 de outubro de 2009

AMANDA 1ªpart



Primeiro sonhei que ia viajar com minha irmã e já estávamos atrasados quando ela quis que eu vestisse uma roupa que ela houvera me dado. Quando eu vesti percebi que a roupa estava toda picada de traça e nem daria para vesti-la. Era uma calça jeans com uma camiseta vermelha e tinha mais buraco do que tecido. Fiquei desconsolada com aquela situação e preocupada com o restante das minhas roupas. Nisso fomos viajar e tanto eu quanto minha tia entramos no porta-mala do carro. Estava muito apertado e fiquei pensando se suportaria aquilo a viajem toda. Não sei para onde íamos.
Primeiro sonhei que ia viajar com minha irmã e já estávamos atrasados “ A viagem exprime um desejo profundo de mudança interior, uma necessidade de experiências novas, mais do que um deslocamento físico, indica uma insatisfação que leva à busca e à descoberta de novos horizontes”(Jung) Para ele essa viagem é a busca pela “Mãe perdida” a mãe divina, a sua relação com o eixo, consigo mesma. Ou paradoxalmente, a fuga desta mãe, a fuga do centro. Atraso-Ansiedade-angústia. Você está atrasada no seu destino. O vestido é sua roupa, sua pele. Você passa por algum problema dermatológico? É alérgica a picada de inseto? Na noite do sono você se alimentou de algo que lhe causa alergia? Intoxicação? Como é sua roupa de dormir. Qual a roupa que você usou para dormir? É confortável? É de algodão ou de tecido sintético? Se sintético você pode ser alérgica à química sem saber, (tenha preferência por fibras vegetais). Se vegetal, a roupa é confortável ou apertava o corpo? Prefira roupas mais leves ou não as use e mantenha um Peignoir ao lado da cama para se agasalhar em caso de se levantar à noite. A roupa usada estava guardada a mais tempo ou protegida de ácaros? Essas respostas são importantes já que as possibilidades de agentes externos interferindo no sono e no sonho precisam ser eliminadas. Muitas vezes este tipo de estímulo pode determinar a diferença entre uma boa ou uma má noite de sono e sonhos e ainda definem sonhos pelo esforço ou desconforto a que o corpo possa estar submetido.

Voltemos ao sonho: “...quando ela quis...” A relação de ascendência de sua irmão sobre você aparece no sonho. Duas possibilidades: 1ª- Ela quis e você se submete ao querer dela. Pode ser a irmã mais velha ou mais segura ou mais poderosa, mais influente, que funciona como mãe e a dirige. Naturalmente toda relação de poder e domínio envolvem a mesma ideologia. Ah! É só uma questão de afeto. Tá bom, mas tem supremacia mesmo no acordo. E isto é importante porque a roupa podia não estar apertada mas o que te aperta é o poder do outro sobre você. 2º- Ou será que você é que sufoca a irmã? Define as roupas que ela vai usar, o que ela deve fazer, com quem sair, aonde ir, como gastar, o que comprar? Você é que faz o papel de mãe e o sonho te coloca como submissa para compensar a força do seu domínio dentro da realidade?
Daí que: “tanto eu quanto minha tia entramos no porta-malas do carro” Se essas relações de supremacias ocorrem, sua tia está identificada com você, na submissão ou no DOMÍNIO. E o ICS a identifica com você, e as duas como Malas. “Não sei para onde íamos”. Você novamente sendo submetida ao comando, desconectada do seu destino, sem controle da situação. Reavalie seu biótipo, para saber se você é uma mulher Dominadora-Castradora e se o ICS está te submetendo à uma tortura que você faz o outro viver, (os bandidos estão submetendo suas vítimas a seqüestro relâmpago colocando-os presos em porta-malas). Ou se você é a submissa. Vítima ou Algoz? De qualquer forma, o ICS esta querendo dizer que você pode estar se comportando como uma Mala. Pode ser difícil entender o que acabo e dizer. Mas não deixe a suscetibilidade te ferir

Um comentário:

  1. Estou curiosa com o que sonhei. Não faço idéia do porque dos meus sonhos dessa noite. Eu estava num corredor comprido, cheio de portas de apartamentos e entrei numa que era do banheiro. Na comprida bancada do lavatório estavam várias bandejas cheias de doces secos. Fiquei muito encantada com aquilo e peguei uma cocada para experimentar, mas minha vontade já era pegar um doce de cada para provar. Nisso apareceu uma mulher na porta e tentando disfarçar perguntei a ela quem fazia aqueles doces. Pensei certo de que era alguém querendo divulgar seus doces caseiros. Em verdade pouco me interessava saber quem era a doceira que os fizera, eu queria apenas dar a entender que não havia ido ali só para comer doce, mas que os vendo resolvera provar. Estava tentando disfarçar minha gulodice. A mulher não soube responder e para meu alivio se retirou logo em seguida. Fui adentrando para o banheiro e quanto mais andava, mais o lavatório se parecia com uma bancada de restaurante. Nisso vi pedaço de bolo, paçoca e fui ficando desesperada, pois queria provar de tudo, mas não conseguia acabar de comer a cocada que estava na minha mão. Parece que ela se refazia a cada mordida que eu dava. Pensei comigo de ir fazer as necessidades enquanto terminava de comer a cocada. Tinha me dispersado tanto que a vontade fisiológica até passara. No que continuei andando para ter acesso aos vasos sanitários, parece que o ambiente modificou-se e eu estava no meio da montagem de uma festa. Não lembro muito dessa parte, apenas recordo que eu procurava pelo banheiro quando passei por duas crianças que olharam para o doce que eu comia. Rapidamente perguntei se eles queriam, pois não via a hora de acabar com aquela cocada para provar as outras guloseimas que foram todas reportadas para o ambiente da festa. Como eles responderam que sim, aliviada dividi o pedaço da cocada e dei-os. Com as mãos livres eu deixei de ir procurar o banheiro e resolvi voltar para pegar outra coisa de comer. Parece que o sonho deu um pulo e me vi abrindo uma porta. O interior do local estava cheio de serragem. Havia três homens idosos trabalhando ali dentro e surpreendi deles já estarem firme no serviço, pois ainda era muito cedo e o dia nem clareara. Um deles pareceu ser meu pai, o outro um tio (ambos já falecidos) e o terceiro não sei quem era. Eles estavam nus por conta do calor do trabalho pesado e esse detalhe não foi constrangimento nem para eles e nem para mim. O primeiro cômodo que verifiquei foi à cozinha. Haviam montado a pia que era toda de mármore e acompanhava a quina da parede formando um L, mas as prateleiras também de mármore, e que eram mais largas do que à parte da pia, haviam ficado muito baixas de forma que seria preciso agachar em baixo das prateleiras para ter acesso a pia. Estava totalmente desapropriado para o uso, mas não me importei, pois não seria eu quem lidaria na cozinha. Depois disso acho que acordei. O que pode ser esses sonhos?

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