sábado, 6 de fevereiro de 2010

IRMANDADE E DANÇA 1



Fred Astaire e Ginger Rogers  
carlotinha 26

Olá.. meus sonhos parecem estar num patamar sentimental repetitivo. Primeiro sonhei que abraçava um rapaz meio franzino, mas que eu gostava muito e o chamava de meu irmão. Ele não era um irmão estilo protetor que muitas vezes idealizei de ter, mas eu sentia que isso pouca importância tinha, pois naquela cena senti que a protetora podia ser eu e senti-me bem. Eu queria passar carinho a ele, não porque ele explicitamente precisasse, mas porque eu sentia vontade disso e fazia-me bem demonstrar que queria seu abraço, bem como abraçá-lo e vê-lo bem. Eu estava sendo sincera perante meus sentimentos e sabia que aquela troca de afetos era benéfica para ambos e que, como qualquer ser humano, ambos precisávamos disso e nos sentiríamos melhores com isso. Interessante que eu repeti por três vezes a sentença ‘meu irmão’ como se para mim fosse inacreditável estar com ele naquele momento ou como se eu sentisse muita saudade dele. Embora na vida real esse irmão não exista, acho que poderia efetuar isso com qualquer pessoa que gostasse e bem quisesse de verdade, pois sempre acreditei muito nessa questão de irmandade humana.
Em segundo eu estava dançando com outro homem que, pelos meus sentimentos, deveria ser apenas um amigo. Eu me sentia tranqüila mesmo que ele não fosse o melhor companheiro ‘pé de valsa’ do local, pois estava na posse de minha liberdade de expressão, de decisão e na autonomia de mim mesma por completo. Também sonhei que conversava com outras pessoas, mas não lembro direito. Só sei que os sonhos continuam sendo cheios de energia amistosa que me fazem acordar com uma sensação muito agradável. Isso é apenas compensação do que ainda não vivo, uma vez que ainda não sou alguém completamente expressiva e afetuosa, ou será um indicio favorável de que estou me fortalecendo para as mudanças necessárias de que tanto me empenho para conseguir?

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