quinta-feira, 3 de setembro de 2009

SONHO IVANI ³




Eis o sonho que tive essa noite que achei muito esquisito: “Sonhei que olhava para uma lupa e ela refletia o que estava atrás de mim como um espelho, mas não era o que eu podia enxergar com os olhos, e sim o inexistente, como se em todo o meu redor houvesse uma outra dimensão sobreposta e invisível que era linda. Foi fenomenal o sonho, mas achei-o totalmente intrigante ao acordar. Pouco antes do dia amanhecer, também sonhei que estava num clube e segurava na mão de uma criança. Disse a ela que não precisava ter medo, pois aquilo era só um sonho e íamos fazer uma descoberta. Nisso entrei com ela por um alçapão e descemos uma escada rumo a um porão subterrâneo. Lá havia duas portas, uma fechada com uma corrente donde provavelmente haveria um cadeado do outro lado, e outra cuja chave daquelas bem antigas e grandes estava na fechadura. Quando fui abri a porta com a chave alguém começou a abrir a outra porta. Como não havia jeito de esconder, sentei com a criança num dos cantos do cômodo e ficamos imóveis. Um casal entrou pela porta e atrás deles um monte de crianças foram deixadas ali. Pensei que fossem todas sequestradas e imediatamente imaginei que ia soltá-las assim que o casal se retirasse. Aqui minha lembrança ficou interrompida. Depois disso eu estava sonolenta e me vi dormindo em vários ambientes e camas diferentes. Em um desses ambientes eu dormia acompanhada de um homem que parecia ser um namorado dentro do sonho, mas não sei ao certo. O sono era muito. Quando finalmente acordei e consegui sentir-me sem sono, verifiquei que estava numa casa desconhecida e lá havia várias pessoas. Aproximei-me de uma mulher que segurava seu filho no colo e colocou-o numa espécie de incubadora. O bebê era minúsculo. Um tanto perplexa com aquele pequeno ser, aproximei-me e tocando sua mãozinha ela agarrou-se ao meu dedo. Enquanto isso a mulher me explicava que houvera tido problema de entupimento do cordão umbilical, havia feito duas cirurgias ainda estando grávida e mesmo assim fora preciso retirar o bebê muito prematuro para ele não morrer. Nisso apareceu um médico para trocar o soro e tive que tirar aquela mãozinha minúscula do meu dedo. Ao sair fui arrumar minha mochila para ir embora daquele local. Não entendia porque aquele bebê estava ali e não num hospital. Alias não conseguia identificar que local exatamente era aquele. Sei que sonhei com outras coisas, mas só recordo isso”. O que acha?
Sinceramente? Sonho, a gente investiga! Olhava para uma lupa e ela refletia o que estava atrás de mim como um espelho, mas não era o que eu podia enxergar com os olhos, e sim o inexistente, como se em todo o meu redor houvesse uma outra dimensão sobreposta e invisível que era linda. Foi fenomenal o sonho. Se você usa uma lupa para aumentar a visão e vê seu passado realçado, aparecendo como outra dimensão “linda”, eu associo duas realidades: você está olhando para o seu passado com o olhar fantasioso; você tende a realçar aquilo que lhe interessa realçar. Duas armadilhas. O passado é inexiste, e a realidade deve ser encarada como ela é, não como gostaríamos que ela fosse, ainda mais a realidade passada. O risco? Viver valorizando o que ocorreu como especial, faz a pessoa perder o “Time” do presente, após o acontecido é que se acorda para a importância do momento.
Disse a ela que não precisava ter medo, pois aquilo era só um sonho e íamos fazer uma descoberta. É verdade, não precisamos ter medo no que é sonho, nem no que não é sonho. Deve-se precaver, prevenir, proteger, ter estratégias para viver nesta sociedade desequilibrada e selvagem. Existe o ação preventiva que não pode ser chamado de medo e o medo que é ação de paralisia. Ao lado de uma criança, SOMOS A CRIANÇA EM NÓS, isto é, uma criança esta nascendo em você. Nisso entrei com ela por um alçapão e descemos uma escada rumo a um porão subterrâneo. Quando nos focamos no rumo do entendimento do ICS, descemos para o porão, para o nível de baixo. Não que literalmente seja em baixo. Para dentro, outra dimensão, outra realidade. Para o interior desconhecido, que por ser desconhecido “não è iluminado”, quando para lá nos dirigimos levamos consciência, luz. Para entrar você precisa ultrapassar portais, precisará de chaves que lhe abram as portas, encontrará realidades que muitas vezes evitamos encarar, ameaças que assustam. Então, ao entrar, cautela. Vá com calma. Aprenda a abrir os olhos, examinar, fazer escolhas bem refletidas para não entrar onde não se deve,desenvolva a disciplina, a integridade. E isso a gente começa a treinar nesta realidade, que vivemos, onde podemos ter mais controle de nossos propósitos. Caso contrario você encontrará os monstros que você criou pela vida.
Aproximei-me de uma mulher que segurava seu filho no colo e colocou-o numa espécie de incubadora. O bebê era minúsculo. Um tanto perplexa com aquele pequeno ser, aproximei-me e tocando sua mãozinha ela agarrou-se ao meu dedo. Enquanto isso a mulher me explicava que houvera tido problema de entupimento do cordão umbilical, havia feito duas cirurgias ainda estando grávida e mesmo assim fora preciso retirar o bebê muito prematuro para ele não morrer. Nisso apareceu um médico para trocar o soro e tive que tirar aquela mãozinha minúscula do meu dedo. Não sei sua idade e não tenho outros dados. Você teve alguma experiência de aborto recentemente? Ou no passado você teve a intenção abortada na busca de determinado sonho? E seu lado menina, criança? Está frágil, ameaçado? Quase morrendo? Novamente o indicativo de que há uma criança nascendo dentro de você, (se físico é gravidez) se na psique, é evidência do surgimento de um lado frágil, delicado mas puro como são as criancinhas, ou de que a sua criança quase morreu ( a que existe em você) Cuide desta criança pois ela exigirá cuidados mas lhe dará grandes conquistas. Este lado criança não é o manifesto, infantilóide que existe hoje por aí, mas aquele que precisamos nos reservar: O curioso, que busca, que se diverte, que ri, que pergunta, que dorme cedo, sem ansiedade a não ser como na abertura dos presentes ou no mergulho na água, que não se faz refratário. ?

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