terça-feira, 1 de setembro de 2009

SONHO IVANI




















olá, poderia me dizer se tais sonhos possuem algum significado: Primeiro: Eu estava brigando com minha mãe, mas não era a minha mãe atual e real. Eu estava emudecida igual uma pessoa que perde a fala ao ter uma crise nervosa e falava praticamente só mexendo os lábios. Eu perguntava a ela o motivo dela fazer aquilo comigo e dizia que sua atitude estava me causando graves problemas visuais e na fala. Ela tinha o cabelo cortado muito curto, como se houvesse tido a cabeça raspada há alguns meses atrás. No que ela começou a dar indícios de arrependimento do que fizera outra vez comigo (não consegui identificar exatamente o quê) e foi para me abraçar, eu afastei cheia de receios e desconfiança. Nisso apareceu outra mulher e me levou com ela. Eu apoiei-me nela quase desfalecida, mas com o decorrer da caminhada fui me sentindo melhor. Num determinado momento começamos a passar pelo entremeio de várias construções que mais parecia uma construção gigante. Havia algumas partes sem saída e para não perder o rumo certo comecei a seguir rapidamente uns rapazes que também passavam por ali. Acabei deixando-a para trás e fui sair num local do qual fiquei sem graça de estar, pois parecia uma propriedade particular da qual não fora convidada para entrar. Enquanto olhava o local fiquei esperando pela mulher que, nesse momento do sonho, relacionei-a a palavra tia. Eu estava numa espécie de rampa. Se descesse ia sair numa área com uma piscina linda e, se subisse, ia sair num restaurante donde algumas pessoas alimentavam-se. As pessoas estavam bem aparentadas e não entendi se aquele local era o interior de alguma mansão, uma espécie de shopping, uma universidade ou quem sabe até uma casa de encontros. Nisso eu acordei. Eram duas horas da madrugada.
Nem sempre as figuras com as quais sonhamos tem a ver com a realidade, mas com a representação (o que a pessoa significa) e seu sentido simbólico. Outras vezes dizem respeito ao significado do conceito para nós e a representação de conteúdos psíquicos que possuímos. Ou seja: A sua mãe, nem sempre é a sua mãe verdadeira, pode ser uma mãe incorporada ou uma referencia à sua relação com sua mãe. Neste caso: Você briga com sua mãe e ela te causa mal estar, opressão. Possivelmente se existir algum conflito com sua mãe real você pode estar sendo alertada para a dificuldade de se expressar para a sua mãe. Você pode considerá-la responsável pelo seu estado, você se sente vítima e fica travada, não consegue se manifestar. Se não houver no real esta dificuldade, então a sua dificuldade é de conviver com uma mãe interna que você criou para se proteger ou para compensar a ausência ou negação de sua mãe real. Neste caso sua mãe interna se transformou num conteúdo que te oprime, trava, bloqueia, reprime. Naturalmente este conteúdo precisa sobreviver então ele te esgota e lhe rouba energia, você alimenta-o e se desfalece. É preciso investigar para saber o que você vem ganhando com isso. Possivelmente você se alimenta de auto piedade, fazendo papel de vitima. No momento seguinte você caminha por lugares que te oprimem, pareceu um labirinto urbano. Você tem um rumo, tem noção espacial, sabe para onde quer ir, procura uma saída, mas há sinais de formação de angustia, níveis de tensão elevado, angustia, ameaça que são compensados catarticamente, no momento seguinte, quando lhe é dada uma saída, um lugar de lazer, prazer (shopping, piscina, universidade, casa de encontros). É tempo de refazer conceitos construído no passado para te proteger. Essa outra mulher é um lado feminino que te acolhe e te guia mesmo que de origem familiar(conteúdos genéticos). Na rampa se descer regride para o conforto do útero, se subir encontra o conforto do alimento. A vida sempre nos exige escolhas: Voltar; seguir; regredir, ascender. Você pode estar no meio do caminho. Dificuldade de escolher? Mudez? Precisa, soltar sua fala, comunicar-se, manifestar-se, agrados e desagrados. Mas FALE! Vença este bloqueio, vença o ressentimento, a mágoa. Expresse o prazer, as dificuldades, as dores. Se liberte. Não permita a alguém que a oprima, nem a você mesma. Supere vergonhas, a timidez, supere suas limitações, fortalece sua autoestima. Não temos tempo a perder enfrentado muros que nós mesmos nos impomos.

Um comentário:

  1. Eis o sonho que tive essa noite que achei muito esquisito: “Sonhei que olhava para uma lupa e ela refletia o que estava atrás de mim como um espelho, mas não era o que eu podia enxergar com os olhos, e sim o inexistente, como se em todo o meu redor houvesse uma outra dimensão sobreposta e invisível que era linda. Foi fenomenal o sonho, mas achei-o totalmente intrigante ao acordar. Pouco antes do dia amanhecer, também sonhei que estava num clube e segurava na mão de uma criança. Disse a ela que não precisava ter medo, pois aquilo era só um sonho e íamos fazer uma descoberta. Nisso entrei com ela por um alçapão e descemos uma escada rumo a um porão subterrâneo. Lá havia duas portas, uma fechada com uma corrente donde provavelmente haveria um cadeado do outro lado, e outra cuja chave daquelas bem antigas e grandes estava na fechadura. Quando fui abri a porta com a chave alguém começou a abrir a outra porta. Como não havia jeito de esconder, sentei com a criança num dos cantos do cômodo e ficamos imóveis. Um casal entrou pela porta e atrás deles um monte de crianças foram deixadas ali. Pensei que fossem todas seqüestradas e imediatamente imaginei que ia soltá-las assim que o casal se retirasse. Aqui minha lembrança ficou interrompida.
    Depois disso eu estava sonolenta e me vi dormindo em vários ambientes e camas diferentes. Em um desses ambientes eu dormia acompanhada de um homem que parecia ser um namorado dentro do sonho, mas não sei ao certo. O sono era muito. Quando finalmente acordei e consegui sentir-me sem sono, verifiquei que estava numa casa desconhecida e lá havia várias pessoas. Aproximei-me de uma mulher que segurava seu filho no colo e colocou-o numa espécie de incubadora. O bebê era minúsculo. Um tanto perplexa com aquele pequeno ser, aproximei-me e tocando sua mãozinha ela agarrou-se ao meu dedo. Enquanto isso a mulher me explicava que houvera tido problema de entupimento do cordão umbilical, havia feito duas cirurgias ainda estando grávida e mesmo assim fora preciso retirar o bebê muito prematuro para ele não morrer. Nisso apareceu um médico para trocar o soro e tive que tirar aquela mãozinha minúscula do meu dedo. Ao sair fui arrumar minha mochila para ir embora daquele local. Não entendia porque aquele bebê estava ali e não num hospital. Alias não conseguia identificar que local exatamente era aquele. Sei que sonhei com outras coisas, mas só recordo isso”. O que acha?

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