terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ESTA NOITE... SONHEI




Depois de mais uma longa noite vivida no abandono de mim mesmo, acordo saído de um sonho intenso e cheio de emoções.
Sonhei que entrei em um edifício, com uma fachada construída com longos vidros, pé direito alto e vasto espaço interno. Vejo-me a seguir, dentro do que parecia ser um cofre de uma grande instituição bancária. Ali, me encontro observando o ambiente e o que ele continha de riquezas.

Acordei emocionado. No meio da manhã saio de casa para realizar a compra de um objeto que preciso, entro em uma loja para procurar por uma caixa, que pudesse acondicionar em seu interior um aparelho que produzo para ser entregue a um cliente. Depois de entrar em exatas quatro lojas entro na quinta loja e encontro o que procurava. Enquanto escolhia a caixa que pudesse me atender compreendi com clareza o significado do cofre, da caixa que procurava e do tesouro que tinha encontrado. Quase que como uma metáfora dos acontecimentos, me percebi debatendo-me entre dois mundos, o da descoberta de tesouros e aquele que esconde tesouros. Meu bisavô Materno veio da Alemanha para o Brasil  para garimpar e comercializar diamantes, e Meu avô paterno, vindo de  Portugal, era um Coveiro. Dois ancestrais que faziam o mesmo movimento: um cavava a terra em busca de ouro e diamantes e outro  para enterrar os corpos preciosos dos vivos mortos. Meu pai se dedicou à eletrônica e minha mãe à medicina. E eu tenho me dedicado à psicologia humana tentando desvendar mistérios da alma, em busca de tesouros espirituais. Enquanto me dirigia para casa... Chorei. Um delicado sentimento tomou conta daquele meu momento. Chorei sem dor, ao sentir a delicadeza e a sutileza de mistérios que envolvem a existência. Sabia que chorava por mim e por todos, pela beleza e pela tragédia humana. Pela minha insignificância e pelos mistérios que nos envolvem. Chorei sem dor, mas chorei uma lágrima sentida e há muito escondida.

Um comentário:

  1. Olá, Estou tendo muitos sonhos tumultuados e confusos. Essa noite eu sonhei que estava num grande tanque de água, muito fundo, mas eu parecia um isopor na água e sem fazer nada me conservava facilmente a flutuar. A água estava manchada de azul numa parte, como se fosse uma tinta que não se misturasse em toda a água e ficasse apenas numa parte do reservatório. Não sei porque, mas havia uns desenhos de baleias e eu disse a minha mãe que ela havia matado um dos filhotes de uma baleia ao fazer o parto do animal, pois eram dois filhotes e não apenas um. Voltei a sonhar com água outras vezes, mas não recordo. Depois disso sonhei com campânulas. Dentro do sonho elas eram multicoloridas em tons rosa, azul e amarelo. A terra era arenosa e peguei três bulbos que pareciam beterraba para plantar em casa, mas eu não podia sair com eles na mão, pois as pessoas iam ver e poderiam pensar mal de mim. Eu estava no quintal casa de alguém, mas aquela planta ali nem parecia ser importante para a pessoa dona ou residente daquele local. Depois disso eu estava numa escola desconhecida e queria dizer o quanto o local melhorara e das lembranças que tinha da infância ali, mas no que comecei a falar alguém me interrompeu e disse que era para eu fazer uma comparação sobre as águas quentes de Caldas Novas e de outros países. Pensei e não sabia o que responder, pois só conhecia as águas quentes de Caldas. Nisso alguém cochichou no meu ouvido: fala sobre os Cânions, mas eu nem sabia onde ou como era tal lugar. Quando acordei fiquei sem entender como meu sonho poderia envolver flor e um lugar que desconheço na realidade. o que pode representar?

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