segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

TECENDO NOVOS CAMINHOS




O que lembro do sonho dessa noite: sonhei que eu estava numa festa muito boa e divertida. Não lembro muito desta parte. Na hora em que saí da festa passei por uma mulher que estava com uma barraca cheia de artefatos de crochê e ela estava dando chapeis para quem se inscrevesse num curso para aprender a fazer aqueles artigos. Tinha um monte de vestidos e biquínis pendurados também, mas estes eram apenas para exposição. Eu queria um chapéu, mas não tinha condições de me inscrever no curso, pois não residia ali. Nisso um grupo de excursionistas começaram a ver os chapeis e a dizer que aquilo era arriscado para ela, pois poderia sair no prejuízo chamando a atenção das pessoas daquela maneira e enquanto o assunto decorria, observei que do lado havia um desenhista com uma prancheta cheia de desenhos de amostras. Ele desenhava rostos, pessoas, cenários e havia um desenho enorme de uma fera. Quando olhei para o desenho dessa fera ela pareceu ganhar vida e a rosnar fazendo rajadas de vento sair de suas narinas. Saindo de fininho eu fui para o aeroporto. Enquanto fazia o chek-in uma jovem perguntou se eu também viajara no vôo da festa de aniversário e disse que não. Aquilo me fez ficar desconfiada de que ia haver uma festa no vôo que eu estava prestes a tomar. Tirando a parte da fera que ganhou vida e passou-me um pouco de terror, o resto do sonho foi muito bom, animado e um pouco positivamente apreensivo.

CHAPÉU- Na maçonaria a cabeça coberta com chapéu é sinal de prerrogativas e superioridade. Pode corresponder ao simbolismo da coroa, signo de poder, soberania. Como o cabelo representa o instrumento receptador das influências celestes, a coroa de pontas simboliza as pontas do cabelo e a aba do chapéu, ou pontas pode ter a mesma representação. O chapéu ornamenta a cabeça do chefe e é sinal de identificação, representa os pensamentos e as ideias. Mudar de chapéu é mudar de ideias. E usar é assumir responsabilidades.
O sonho parece que continua te confrontando com seus limites, com a ideia de exclusão, de estar fora do ambiente do qual faz parte. Parece uma inadequação, de espaço, de tribo, de lugar. Novamente pode haver associação com a estima inadequada, e uma relação com o meio de inferiorização. As compensações ocorrem com os sinais de viagem, aeroporto, voar, festas (relaxamento dos níveis de tensão, atualização física e psíquica) mesmo que ameaça (a fera rosnando) surja como confronto e a sua resposta seja de sair de fininho. Negação da realidade? Desconfiança. Refazendo defesas?
A princípio me vem a necessidade de você fortalecer suas ideias, seus princípios, suas referências, como forma de se proteger das ameaças e de invasões inadequadas, isto favorecerá a formação de defesas constituídas em conceitos firmes e bem assentados. Essa história de ser levado pelas correntes, pelo fluxo em geral me parece mal entendido. Uma coisa é fazer parte do fluxo, do rio da vida e se deixar levar sem resistência pela força da vida. Outra coisa é não ter firmeza, conceitos bem assentados, referências bem constituídas e se permitir ser guiada por timoneiros inconsistentes. A NAU em que você navega você dita o ritmo e o rumo de sua vida, pode ser desastroso deixar que outros ditem o que fazer ou não fazer.

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