domingo, 30 de agosto de 2009

MEMÓRIA ONÍRICA


"Existem noites que sei que sonhei e não lembro, mas noutras é como se eu não houvesse sonhado. Existe diferença, ou seja, é possível não ter sonhado, ou tudo é apenas esquecimento?"
O sonho desempenha função reguladora no organismo. Assim, alem de significados emocionais ou psíquicos ele possui funções orgânica de regulação, ordenação e atualização. SEMPRE SONHAMOS. Quando a função é impedida o individuo desenvolve distúrbios graves, disfunções, em vários sistemas. Quanto à memória, vejamos: Se o corpo funciona em baixa atividade a função onírica aparece em um nível absolutamente sutil, se utilizando de pouca energia e de pouca memória retensiva. Como se estivessemos numa dimensão paralela, em baixa atividade mental e de consciência. Quando transpomos o véu que separa as dimensões quase não podemos apreender o vivido. Existem algumas técnicas que favorecem essa apreensão: Ao acordar não abra o olho de imediato e faça uma varredura mental, evitando pensar e mantendo atenção na vivência noturna. Ou seja, acorde D E V A G A R , se ligue nas imagens ou nos resíduos de imagens que porventura possam existir, sem esforço, deixe a máquina mental funcionar por si mesma, sem esforço. Pensamentos bloqueiam essa memória já que exigem acionar mecanismos de evocação de símbolos.

3 comentários:

  1. olá, poderia me dizer se tais sonhos possuem algum significado: Primeiro: Eu estava brigando com minha mãe, mas não era a minha mãe atual e real. Eu estava emudecida igual uma pessoa que perde a fala ao ter uma crise nervosa e falava praticamente só mexendo os lábios. Eu perguntava a ela o motivo dela fazer aquilo comigo e dizia que sua atitude estava me causando graves problemas visuais e na fala. Ela tinha o cabelo cortado muito curto, como se houvesse tido a cabeça raspada há alguns meses atrás. No que ela começou a dar indícios de arrependimento do que fizera outra vez comigo (não consegui identificar exatamente o quê) e foi para me abraçar, eu afastei cheia de receios e desconfiança. Nisso apareceu outra mulher e me levou com ela. Eu apoiei-me nela quase desfalecida, mas com o decorrer da caminhada fui me sentindo melhor. Num determinado momento começamos a passar pelo entremeio de várias construções que mais parecia uma construção gigante. Havia algumas partes sem saída e para não perder o rumo certo comecei a seguir rapidamente uns rapazes que também passavam por ali. Acabei deixando-a para trás e fui sair num local do qual fiquei sem graça de estar, pois parecia uma propriedade particular da qual não fora convidada para entrar. Enquanto olhava o local fiquei esperando pela mulher que, nesse momento do sonho, relacionei-a a palavra tia. Eu estava numa espécie de rampa. Se descesse ia sair numa área com uma piscina linda e, se subisse, ia sair num restaurante donde algumas pessoas alimentavam-se. As pessoas estavam bem aparentadas e não entendi se aquele local era o interior de alguma mansão, uma espécie de shopping, uma universidade ou quem sabe até uma casa de encontros. Nisso eu acordei. Eram duas horas da madrugada.

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  2. Continuação...
    No resto da noite o segundo sonho: Sonhei que eu houvera ido a uma loja de produtos esotéricos e gostei de uma pedrinha preta eu decidi comprar. Eu coloquei-a no bolso e fui olhar outras coisas quando pensei que não poderia tê-la colocado no bolso, pois se alguém visse ia achar que eu estava com intenção de roubá-la. O jeito seria ficar com ela na mão mesmo e, quando tirei do bolso da calça, a pedra estava meio transparente. Intrigada eu chamei uma atendente e pedi explicação. Ela me levou para ver outras pedras daquela já quase totalmente transparentes e disse que aquela era uma pedra de limpeza magnética e de purificação. Quando ficasse transparente significava que minha vibração estava equilibrada e meus fluidos energéticos estavam positivamente carregados. Depois era só deixar a pedra sozinha e ela voltava a ficar escura. As outras pedras que ela me mostrou estavam na mesa de um rapaz que era profissional em verificar a aura e estava terminando a consulta de uma mulher que se retirou. Num instante era eu quem estava fazendo minha consulta. Ele fez algumas anotações enquanto eu parecia dispersa olhando tudo minuciosamente. Havia outros profissionais fazendo outros trabalhos místicos por ali. Fiquei de receber o resultado depois.
    Aqui o sonho teve uma pausa, ou uma parte esquecida. Dentro do sonho eu estava de paquera com um rapaz que parecia estrangeiro e falava o português todo enrolado. Ele era muito bonito, aparentemente bem sucedido e desenvolto para falar, apesar de ainda ter dificuldade na pronuncia e não saber várias palavras. Eu estava com uma turma de pessoas conhecidas apenas dentro do sonho e todos pareciam torcer pela nossa união. Aqui coube outra pausa, pois na seqüência eu já estava andando com duas mulheres quando começou a chover. Uma delas foi embora correndo e a outra se escondeu comigo na entrada de uma casa donde já havia um amigo nosso refugiando-se lá também. Enquanto ali estávamos a mulher me perguntou o que eu achara do rapaz. Respondi que ele era interessante, mas desdenhei do fato dele não saber falar português corretamente. Em verdade o desdenho era para não demonstrar que eu desacreditava no fato dele ter se interessado por mim. Uma vez que me julgava aquém para ele, demonstrava que ele era alguém mais ou menos para mim também. De repente ele apareceu do nada vindo do interior da casa como se tudo aquilo fosse algo programado para eu encontrá-lo. Fiquei sem graça pelo que dissera, mas por sorte ele não escutara. Entretanto senti que nosso interesse um pelo outro não era algo sentimentalmente tão forte. Entramos na residência e nisso alguém me entregou o resultado do exame da aura. Fiquei intrigada, pois o endereço do envelope estava destinado para aquele local donde estávamos, ou seja, a casa do tal rapaz. Abri o envelope e comecei a ler o documento. Estava escrito que minha aura era azul anil na primeira camada e possuía uma segunda que era composta de uma facha superior dourada e inferior (do coração para baixo) rosa. Isso formava um contorno lilás (e lilás-dourado na parte superior) que predominava quando eu estava lidando diretamente com sentimentos afetivos. Ainda havia muito para ler, mas exatamente nesse ponto do sonho eu acordei. Teve uma parte do sonho que eu tinha consciência de que estava apenas sonhando, pois pensei comigo mesma que precisava prestar atenção em tudo para anotar quando acordasse. Após acordei achei isso o máximo! Entretanto, não sei dizer se minhas lembranças foram mais nítidas.

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  3. Também gostaria de saber qual a diferença entre sonhar com pessoas que conhecemos, pessoas desconhecidas e pessoas só conhecidas dentro do sonho? E quanto àquelas pessoas que na vida real tem um parentesco e dentro do sonho elas aparecem com outro tipo de parentesco? E quando conversamos com uma pessoa conhecida na vida real sendo que dentro do sonho ela não tem a aparência que conhecemos dessa pessoa, ou seja, ela é conhecida e desconhecida ao mesmo tempo? Porque o inconsciente faz essa bagunça toda? Sonhos positivos são necessariamente compensatórios enquanto os negativos são de confronto, ou às vezes tudo é apenas um descarrego mental? É possível anotar os sonhos, levá-los a sério e analisá-los continuamente como se fosse o nosso inconsciente a se comunicar com nosso consciente? Enfim, como diferenciar o que é importante nos sonhos com o que é simplesmente ligado a um acontecimento do dia anterior, uma preocupação, um medo ou até mesmo um programa de televisão ou uma conversa que tivemos? Ter sonhos nítidos é positivo ou tanto faz perante sua função em si? Obrigada.

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