domingo, 6 de dezembro de 2009

CAMPÂNULAS



Depois disso sonhei com campânulas. Dentro do sonho elas eram multicoloridas em tons rosa, azul e amarelo. A terra era arenosa e peguei três bulbos que pareciam beterraba para plantar em casa, mas eu não podia sair com eles na mão, pois as pessoas iam ver e poderiam pensar mal de mim. Eu estava no quintal casa de alguém, mas aquela planta ali nem parecia ser importante para a pessoa dona ou residente daquele local. Depois disso eu estava numa escola desconhecida e queria dizer o quanto o local melhorara e das lembranças que tinha da infância ali, mas no que comecei a falar alguém me interrompeu e disse que era para eu fazer uma comparação sobre as águas quentes de Caldas Novas e de outros países. Pensei e não sabia o que responder, pois só conhecia as águas quentes de Caldas. Nisso alguém cochichou no meu ouvido: fala sobre os Cânions, mas eu nem sabia onde ou como era tal lugar. Quando acordei fiquei sem entender como meu sonho poderia envolver flor e um lugar que desconheço na realidade. o que pode representar?

Não sei se quando você se refere a outros sonhos se foram sequências ou em noite distintas. Pois aí vem o sonho das flores.

FLOR: “a floração é o resultado de uma alquimia interior, da união da essência (tsing)e do sopro (k’i),da água e do fogo. A flor é idêntica ao Elixir da vida; a floração é o retorno ao centro, à unidade, ao estado primordial...Com efeito , muitas vezes a flor, apresenta-se como figura-arquétipo da alma, como centro espiritual.”

As cores revelam a orientação das tendências psíquicas: O amarelo revela o simbolismo solar, o rosa simbolismo sanguíneo e o azul o simbolismo de sonhadora irrealidade.

Veja que há conexão deste sonho com o anterior da água no tanque. Vejo dinâmica de mudança, fase de transição, metamorfose e dificuldade de você de acionar mecanismos que movimentem este processo. Segue algumas variáveis em que você deve avaliar melhor suas atitudes para romper essas dificuldades.

A Sociedade “muderna” pode parecer simples mas trouxe complexidade para nossas vidas. Um exemplo é o “Conhecimento”. Conhecemos mas não conhecemos. Conhecemos por que vimos, em fotos vídeos, às vezes até ouvimos os sons do lugar, mas não sentimos os cheiros, não tocamos ou pisamos o lugar. Então, conhecemos com alguns sentidos e não conhecemos com outros. E ainda temos que considerar a possibilidade de estarmos em alguns lugares com a capacidade transcendental dos sonhos e das viagens astrais, além do Google Earth que nos permite virtualmente ir ao local, realizar voo panorâmico ou se movimentar ao nível próximo da terra em todas as direções. Como a psique lida com isso? Ela sabe distinguir o real do irreal? O mundo chamado de virtual é apenas um acréscimo ao nosso mundo real e a experiência de viver, está dentro dele e, apenas relativamente, é virtual.

O sonho parece que lhe confronta com a realidade do seu saber, ou por outro lado a desafia com possibilidades de realizar ações e tarefas. Não podemos relevar a possibilidade de que ele sinaliza para sua preocupação com a imagem pessoal e com sua referência comparativa. Uma pergunta surge: Quem é você e quem “você” vende em imagem para os outros? Como o sonho aparece em fragmentos me chama a atenção: A recorrência de culpabilidade da mãe; A recorrência de estar num lugar que não lhe pertence; A recorrência de passagem pela escola; A recorrência do medo de pensarem mal de você; Lembre-se de fatos semelhantes em sonhos anteriores. Esta na hora de fortalecer suas referencias fortalecendo a sua relação com a sociedade e sua auto estima.

Se lhe vier novas associações me comunique para que possamos vaminhar juntos. Bye

Um comentário:

  1. Andei tendo mais uns sonhos. Dentre as poucas lembranças que ficaram, recordo que num dos sonhos eu estava conversando com uma mulher ainda jovem que foi me procurar querendo um conselho. Ela estava grávida do marido, mas eles estavam brigando muito e ela havia se apaixonado pelo médico que estava fazendo seu pré-natal. Ela queria saber se trancava a faculdade, pois estava tendo muita dificuldade de conciliar os estudos com a gravidez. Disse-lhe que naquele momento sua prioridade era a saúde sua e do bebê, aconselhando-a assim a trancar a faculdade. Depois eu já estava com um rapaz que gostava muito de mim e estava tentando me conquistar. No sonho estávamos juntos não como namorados, mas como amigos bem íntimos. Daí ele me levou para almoçar. Ele era dono de um local que se dividia em um restaurante, uma lan house e um supermercado nessa exata ordem. Ele me explicou que o estabelecimento todo recebia o nome de lan house exatamente porque esta era a menor parte entre o restaurante e o supermercado. Quem passasse por ali não imaginaria o enorme restaurante e supermercado que havia por trás da fachada de uma lan house que parecia gigantesca e, em verdade, era bem pequena.
    Depois disso eu já estava no Parlamento Britânico acompanhada de minha mãe, irmã, cunhado e sobrinha. A visita ao parlamento era vigiada por câmeras, de forma que após a visitação os turistas podiam pedir a gravação de si no local. Havia uma máquina na recepção própria para selecionar e retirar a filmagem. Achei aquilo muito diferente e bom. Depois disso passamos numa loja de fotos donde meu cunhado mandou revelar algumas. Havia uma maquininha própria que era só encaixar a maquina fotográfica e as fotos saiam impressas numa tira corrida. Não precisava nem de atendente, pois o dinheiro era colocado direto na máquina, a qual era pequena, do tamanho de um livro. Eu estava de salto e o chão escorregava muito, de forma que comecei a ficar para trás quando todos saíram da loja. Ao sair dela, correndo para alcançar o pessoal, comentei que ali parecia a França por causa das ruas de cascalho e as casas suspensas. Não conheço a França e muito menos o Parlamento Britânico e nisso o sonho assemelha-se ao anterior das campânulas e os Cânions. As casas não ficavam no chão e é difícil descrevê-las. Pareciam taperas bem conservadas feitas de madeira com barro pintado e para entrar nelas tinha de subir em escadas que ficavam suspensas. Algumas tinham escadas com degraus normais praticamente dependurados na porta, mas outras escadas de madeira eram completamente na vertical e fiquei pensando como as pessoas se adaptavam àquilo. Eu me sentia muito tranqüila por ali, ou seja, não me sentia uma turista passeando. Eu conhecia muito bem aquele local, sabia o que tinha depois daquele povoado, tanto de um lado quanto do outro. Nessa parte do sonho minha mãe subiu nos dois pequenos degraus que davam a soleira de uma casinha que ficava no bico de uma ruela e perguntou a uma senhora que apareceu na janela se a Dona Luzia já chegara. Não sei que Luzia era essa e na vida real também não conheço nenhuma pessoa com tal nome. Não me lembro mais nada. Enfim, são sonhos que não parecem ter nada a ver com meu cotidiano ou realidade de momento.

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