Partilho um sonho sonhado nesta noite:
Me encontrava à mesa onde partilhava com pessoas um arroz preparado por mim. Eu servia o arroz no prato junto com um filé de peixe e ia entregando às pessoas que estavam próximas, alguns conhecidos outros não, por uma porta começou a entrar duas filas paralelas de pessoas como uma procissão, após as primeiras 6/12 pessoas passarem carregando tochas acesas elas são seguidas por mais 4/8 homens carregando nos ombros um tigre morto. Eu assisto curioso aquela cena, olho e fixo o olhar no Tigre e o indentifico como um Tigre de Bengala ou Siberiano.
ARROZ: é Simbolo que representa a riqueza, a abundancia, a pureza, fecundidade e felicidade. Possui origem divina e sua cultura laboriosa é consecutiva à ruptuta das relações entre o Céu e a Terra.
TIGRE: Segundo E. Aeppli, "nos sonhos ele representa um conjunto de tendência que se tornaram completamente autônomas e que estão sempre prontas para nos atacar inesperadamente e para nos despedaçar. Sua poderosa natureza felina encarna um conjunto de forças instintivas, cujo encontro é tão inevitável quanto perigoso; essa natureza é astuciosa, menos cega do que a do Touro, mais feroz do que a do cão selvagem, apesar de igualmente inadaptada. Esses instintos mostram-se sob o seu mais agressivo aspecto, porque, presos na selva tornaram-se completamente desumanos. O Tigre fascina, no entanto: é grande e poderoso, embora não tenha a dignidade do Lewão. É um pérfido déspota que desconhece o perdão. Ver aparecer um tigre nos seus sonhos significa estar perigosamente exposto à bestialidade dos seus impulsos instintivos (Ernest Aeppli - Les Rêves et Leur Interprétation, Paris 1951)"
Parece-me um sonho auspicioso pelo momento pessoal que passo e que espero estar ultrapassando. Superação de poderosas forças instintivas e pulsionais de inconsciente. Desafio iniciado muitos anos atrás. A primeira parte é o partilhar o alimento que preparei, saciar a fome, celebrar o conforto da realização. E a segunda parte são os rituais fúnebres de uma morte. A morte do domínio imprevisível do Tigre. Nester momento vivo nascimento e morte, ou morte e nascimento, Renasço como criatura pessoal, filho de Deus após morrer como filho da mãe e de meu pai terreno. Neste aspecto o sonho não é compensador nem sinalizador do perigo que vem de dentro, mas anuncia a morte da força selvagem para o nascimento que começarei conhecer. Minha amiga Aline Alvarenga, Astrológa em Curitiba, pré-anunciou, em julho, o acontecimento a partir do movimento dos planetas. O sonho parece confirmar a dinâmica. Renascer foi uma dádiva pacientemente esperada.
Estou feliz, emocionado e agradecido. Antes de tudo estou em estado de paz por ter chegado até aqui. Mente Calma e Tranquila.
BRINDEMOS!
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