tag:blogger.com,1999:blog-89549531045830940232024-03-14T11:33:22.141-03:00A LINGUAGEM DOS SONHOSEduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.comBlogger507125tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-19535958413262226842012-01-24T15:25:00.000-02:002012-01-24T15:25:08.704-02:00OCEANO PRIMORDIAL E MECÂNICA PSY<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiowZVQGmiSu2xtTDaR-ZK56j5OL51PeL33V-WD8s5RfVqAlmwLA9zzk1-d9hMw4ATAfOzFa8v-79DgG2iLJVUK59CkPyY1spwqIGHhyphenhyphen2hhfqY9JHjAs0eL87MwbuK_NuCogqVEOQ6jsseK/s1600/Oceano.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiowZVQGmiSu2xtTDaR-ZK56j5OL51PeL33V-WD8s5RfVqAlmwLA9zzk1-d9hMw4ATAfOzFa8v-79DgG2iLJVUK59CkPyY1spwqIGHhyphenhyphen2hhfqY9JHjAs0eL87MwbuK_NuCogqVEOQ6jsseK/s400/Oceano.JPG" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: red;"> </span><span style="color: black;">A Energia Rompe a Energia Paralizada</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Mecânico Louco deixou um novo comentário sobre a sua postagem "OCEANO PRIMORDIAL": </span><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Igual ao meu sonho. Só que depois um outro mar deixava suas águas misturarem se no mar gelado e um movimento harmonioso dava vida e agitação ao mar gelado e de repente eu me via flutuando nas ondas e cruzava o mar com segurança. A sensação que tinha era que algo muito poderoso me protegia.</span></div><div style="text-align: justify;">Pequenas Observações em forma de leitura:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Meu caro Mecânico, um detalhe significativo: Mesmo que os sonhos possam se parecer o seu universo Psy difere significativamente do universo do outro. Mesmo imagens, cenários ou situações que se pareçam, se diferem quanto a mensagem que seu inconsciente possa estar querendo lhe chamar a atenção.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tudo bem, as parecenças podem nos dar uma pequena referência de significado aos sonhos,mas na dimensão individual as distâncias podem ser inimagináveis, considerando o universo pessoal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas... considerando o universo coletivo, e os arquétipos coletivos a essência pode se manter. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Portanto, consideremos a questão arquetípica coletiva. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como você não relatou o sonho por inteiro fiquemos nos detalhes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A energia pode ser dinâmica sendo sutil ou densa. No caso do frio, ainda que queime, nos indica energia paralisada, ou uma noite de frio onde a psyquê tenta te acordar de um sono pesado e profundo. Este é o primeiro sentido de preservação da vida, já que o inconsciente não detecta o acontecimento externo e não sabe se o frio, que acomete o corpo, pode ser rigoroso e hibernar o sujeito. Daí a imagem extraordinária e realçada do mar gelado como forma de acionar mecanismos de defesa e de integridade da vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Instinto de vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Simbolicamente, quando as condições de meio ambiente são diferentes das anunciadas, o evento nos remete a uma dinâmica pessoal. Neste caso considere:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Há sinais de mudanças internas que o impulsionarão para transformações, novas ações, atos, atitudes e comportamentos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Considere que: Se você é uma pessoa idealista e fantasiosa, que embarca em ilusões, o sonho apenas Compensa a sua necessidade de uma realidade mais leve e menos devastadora em termos de competição e agressividade, frente a uma período de paralisia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se este não é o seu perfil, o relato indica transição e movimento de energia, do estagnado para o dinâmico. Transposição e mudanças de realidades e de estados. Assim o sonho deixa de ser apenas compensatório para indicar, trânsito, movimento, passagem e transformação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De qualquer forma, posso dizer que: Sua psyquê indica bons ventos e novas realidades. Aproveite e Avance pois o mar lhe é favorável a navegações. Mas... atente para a necessidade de encontrar um porto em terra firme onde possa se referênciar atender suas demandas, sua vida, em ambiente menos desfavorável.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Obs.: estas são observações sem seus dados pessoais, portanto sem referências de sua história de vida. Mas... A proteção existe e é um bom augúrio indicando que pode haver avanço neste momento. O ambiente lhe é favorável.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Talvez seja a hora de ousar, não como um mecânico louco mas como alguém consciente de suas possibilidades e potencialidades. Apodere-se de seu poder.</div><br />
<div style="text-align: center;"> A MÁQUINA ENERGÉTICA SE MOVIMENTA </div><br />
</div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-22362120066119816512011-12-31T11:11:00.000-02:002011-12-31T11:11:07.875-02:00PEQUENA MENSAGEM AOS DESESPERADOS, AOS ANGUSTIADOS, AOS MAL AMADOS, AOS SOLITÁRIOS...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5Syfc-QH_sY/Tv8I2kb8w4I/AAAAAAAACvc/VebGOHjvEwg/s1600/celebration.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rea="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-5Syfc-QH_sY/Tv8I2kb8w4I/AAAAAAAACvc/VebGOHjvEwg/s400/celebration.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Celebremos 2 0 1 2</div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Existem momentos coletivos, como o que agora vivemos, em que muitos, envolvidos nas celebrações se permitem se levar ao sabor dos festejos enquanto outros, calejados pelos sofrimentos, se sentem mais achatados, desconfiados e distanciados da alegria e do encantamento passageiro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É para estes que me dirijo, com o carinho e a compaixão que penso possuir.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O ano pode ter sido duro, penoso, e as dificuldades podem ter sido permanentes, sem oferecer tréguas e descanso;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As perdas podem ter vindo inesperadas e surpreendentes abatendo e destroçando a suave proteção emocional conquistada;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As dificuldades para a sobrevivência conturbaram a mente tornando as noites intranquilas e o sono atormentado;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A prosperidade ansiada não veio ficando esquecida em algum canto escuro, no mistério da noite;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As enfermidades vividas fizeram a existência doída e sofrida fragilizando a confiança e o otimismo;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os amigos sumiram, em busca de seus sonhos irreais;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As escolhas decisivas podem ter sido infelizes, levando a impasses e batalhas inúteis;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A sede de viver ficou aplacada afastando a fé e a esperança em si contida;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O coração ficou como que insensível, ainda que se emocione com lembranças que eclodem como fantasmas;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O tempo, ora parado na dor, ora veloz como o corte da navalha marcou em cicatriz a pele cortada;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"> Mas... NÓS SOBREVIVEMOS! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como seres Sobre-Humanos ainda estamos vivos, respiramos, sentindo frio ou encharcados, aquecidos ou mal amados, mas vivos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Chegamos até aqui numa caminhada que parecia impossível, num arrasto inenarrável, mas... Chegamos. E isto não é pouco.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mais um ano de experiências, de batalhas, de desafios.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por isso, mesmo que solitário, celebre sua vitória, contra as forças que o subjugaram, desafiaram e que lhe impuseram uma estrada cheia de percalços e dificuldades. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Celebre a vitória ainda que as fragilidades resistam;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Celebre... PORQUE NÓS ESTAMOS VIVOS</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sobrevivemos à violência das estradas, dos drogados, dos trogloditas, dos egoístas, dos corruptos, dos políticos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sobrevivemos a este estado perverso e a esta sociedade que se mostra, a cada ano, mais desumana.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sobrevivemos... Como o planeta sobrevive à sanha dos homens: Como guerreiros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">CELEBREMOS, SÓS OU ACOMPANHADOS, NÓS MERECEMOS. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E aos que neste ano conquistaram outras vitórias; A Liberdade; A Prosperidade; O Amor. Que avancem no Equilíbrio, na Renúncia, na Compaixão, na Tolerância, na Humildade para que consolidem a Paz e as Conquistas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">FELIZ 2012</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-52045187523432485112011-10-30T10:50:00.003-02:002011-11-10T17:53:03.161-02:00100 TEMAS 100 RAZÕES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;">Agradeçemos </div><div style="text-align: center;">afetuosamente e amorosamente </div><div style="text-align: center;">a todos que nos prestigiaram por ocasião do lançamento do livro</div><div style="text-align: center;"> "100 Temas 100 Razões - A Providência Divina"</div><div style="text-align: center;">Aquela noite foi pura magia e celebração.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Etapa concluida! </div><div style="text-align: center;">Espero que o Livro possa significar acréscimo em suas vidas. Ele é parte de nossas observações, análises, diagnósticos e intervenções clínicas. É retrato de superações e dificuldades, e de uma longa caminhada. </div><div style="text-align: center;"><br />
OBRIGADO!</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaYBQmnlQfVhhwk7KAiC1zY6ep6ePNWyySNEj3ci866lLiAsQopueWr4T8my0rM6kWTo1AUUEUWCmaZh0xbV8X5ngx4ic6NzmTf8ROaAgZ1LYM8lkGJQky77JvX-xDJhOpv7enXR7k4MSz/s1600/100_temas_100raz%25C3%25B5es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaYBQmnlQfVhhwk7KAiC1zY6ep6ePNWyySNEj3ci866lLiAsQopueWr4T8my0rM6kWTo1AUUEUWCmaZh0xbV8X5ngx4ic6NzmTf8ROaAgZ1LYM8lkGJQky77JvX-xDJhOpv7enXR7k4MSz/s400/100_temas_100raz%25C3%25B5es.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
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LINK PARA A COMPRA<br />
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<a href="http://www.asabeca.com.br/detalhes.php?prod=5701&kb=1031">http://www.asabeca.com.br/detalhes.php?prod=5701&kb=1031</a><br />
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</div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-25067084786457586332011-10-20T21:18:00.001-02:002011-11-10T17:57:34.508-02:00LIVRO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Olá Amigos!<br />
<br />
<div style="text-align: center;">Comunico-lhes o Lançamento do livro </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">100 Temas 100Razões, </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">escrito por mim e por Simone Robson.</div><div style="text-align: center;"> A partir do dia 27/10/, o livro poderá ser encontrado no site</div><div style="text-align: center;">] </div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.asabeca.com.br/detalhes.php?prod=5701&kb=1031">http://www.asabeca.com.br/detalhes.php?prod=5701&kb=1031</a> </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">ou adquirido aqui mesmo no Blog.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBy17iiU5JH7F7F_l-m_9C2zRUnsCMxvATj67ykgQxbkRe05YX5kZ3rfkqpvGFj0HrfJJ7lVqjtxjcT51djKkvQmy7bBR6vpgspFoJeu9NUKl__LMSAhVVJAKDAryj-MhhRWJt8DfpIsD/s1600/psicologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBy17iiU5JH7F7F_l-m_9C2zRUnsCMxvATj67ykgQxbkRe05YX5kZ3rfkqpvGFj0HrfJJ7lVqjtxjcT51djKkvQmy7bBR6vpgspFoJeu9NUKl__LMSAhVVJAKDAryj-MhhRWJt8DfpIsD/s400/psicologia.jpg" width="281" /></a></div><br />
RESENHA<br />
<br />
“100 Temas, 100 Razões – A Providencia Divina”, nasceu de um olhar sobre os caminhos e descaminhos da sociedade, e da reflexão dos autores sobre a relação entre uma sociedade atormentada, sofrida e dissociada, o avanço tecnológico da modernidade, o divino e o sagrado que nos envolve, agrega e confronta. <br />
<br />
<br />
A partir de uma análise de cem temas que envolvem o dia a dia da pessoa comum, os autores se propõem a pontuar questões fundamentais para que o indivíduo reencontre o caminho com sua natureza interior e com o sentido sagrado. Para que reconectando-se a partir de atitudes e comportamentos sintonizados com a origem da espécie, possa encontrar soluções para uma vida mais saudável e equilibrada, sem abrir mão de referências coletivas interiores essenciais.<br />
<br />
Desta forma, possa o individuo, estabelecendo relações referendadas em preceitos, se reconectar e sincronizar o sentido de viver, favorecendo condições psicobiofísicas para receber o essencial que a natureza tem a lhe oferecer. <br />
<br />
O livro é constituído de reflexões sobre a complexidade da sociedade moderna que induz indivíduos ao Fio da Navalha e oferece alternativas de sobrevivência emocional, para que cada um não caia em armadilhas ao sofrer o impacto devastador dessa sociedade trituradora de indivíduos."<br />
<br />
Eduardo Andrade<br />
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT6c3bEjj-_lLzA4a7PEKoEeuY72gYTKA3382jCSVod8_Lb9HJxmgbsxIn5gbuaxsCXvpMjzPLfiBnIx7SE3CJ6Q8qExe-VeqxQGVKPP0VtZvkfygadA4rSbLftOKkTIdwJyb-2orHhSbY/s1600/livro_psicologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT6c3bEjj-_lLzA4a7PEKoEeuY72gYTKA3382jCSVod8_Lb9HJxmgbsxIn5gbuaxsCXvpMjzPLfiBnIx7SE3CJ6Q8qExe-VeqxQGVKPP0VtZvkfygadA4rSbLftOKkTIdwJyb-2orHhSbY/s400/livro_psicologia.jpg" width="281" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-9096737572734624902011-05-15T19:48:00.001-03:002011-05-15T19:59:09.918-03:00TEMPO DE DESERTO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCTATPBnNOheqnryHGrGrYNg17EXQrFRuCVUgch5n-muCn-IFUesDms0aSL-HlcqaEjqV55RGZlZ1ENoxNvrjNIzhT84oQTIjTcJ84KmTA1sEamBHHk3llklGMUxnw-mclYZ75RFu-F81O/s1600/tempo2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCTATPBnNOheqnryHGrGrYNg17EXQrFRuCVUgch5n-muCn-IFUesDms0aSL-HlcqaEjqV55RGZlZ1ENoxNvrjNIzhT84oQTIjTcJ84KmTA1sEamBHHk3llklGMUxnw-mclYZ75RFu-F81O/s320/tempo2.JPG" width="320" /></a></div><br />
O deserto tem sido àrido<br />
<br />
Desafios e dificuldades. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Mas o tempo passa.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">No interior a mente se acalma</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">e espera...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">ainda que aja!</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Hora se aproxima em que poderei <br />
<br />
Me dedicar mais a esse espaço<br />
<br />
ou ao MONASTERIUM!<br />
<br />
Mas... O SILÊNCIO,<br />
<br />
Mesmo em saudade,<br />
<br />
Alimenta a ALMA<br />
<br />
E fecunda o espirito.<br />
<br />
O tempo da ausência esta voltado para superar os obstáculos<br />
<br />
e edificar o futuro,<br />
<br />
Antes que a morte venha.<br />
<br />
Obrigado aos que repeitam a ausência <br />
<br />
enquanto esperam o retorno.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-7719405563649564562011-02-28T10:02:00.000-03:002011-02-28T10:02:31.337-03:00TEMPO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1t6bOSfdtBwv8yLEEI-my5GFywugMFh7AL1D_O80K3iY4f-Dqpx86wRndT04vcv_oI_FhlTzso0t4YVy80DVOM6oKBZ0QuLU94LgPYPKDGKM8JaQCunOsthEiLQi2RCSLbBC3UA2b1Zfx/s1600/tempo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="385" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1t6bOSfdtBwv8yLEEI-my5GFywugMFh7AL1D_O80K3iY4f-Dqpx86wRndT04vcv_oI_FhlTzso0t4YVy80DVOM6oKBZ0QuLU94LgPYPKDGKM8JaQCunOsthEiLQi2RCSLbBC3UA2b1Zfx/s400/tempo.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Tempo... Tempo... Tempo....</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-33757089950637812822011-02-19T00:05:00.004-02:002011-02-22T17:52:06.173-03:00FÉRIAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij-0udqbHQZr-wTpKrn5N_-aPRf1TxxY0FFREQ6zuVrAdpbDX6F8Tr2F9xawnpSjGQlBT1blg7Oq9jbjhmo4qZRFsBTHU7vm77Jar61jc76jPK8IL4pq4itRlY0LZLtnLzTh8_2SuFia7p/s1600/f%25C3%25A9rias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij-0udqbHQZr-wTpKrn5N_-aPRf1TxxY0FFREQ6zuVrAdpbDX6F8Tr2F9xawnpSjGQlBT1blg7Oq9jbjhmo4qZRFsBTHU7vm77Jar61jc76jPK8IL4pq4itRlY0LZLtnLzTh8_2SuFia7p/s400/f%25C3%25A9rias.jpg" width="268" /></a></div><br />
<br />
A realidade da sociedade humana é provavelmente mais exaustiva do que ter que dedicar tempo às coisas do espírito, da alma.<br />
<br />
É como ter que atravessar um deserto rodeado de ameaças e perigos, na seca.<br />
<br />
Existem pessoas que gostam de lidar com essas questões básicas da vida humana: dinheiro, contratos, compra, venda, ganhos e perdas. Acho tudo muito rasteiro, senão, insólito.<br />
<br />
O que fazer?<br />
<br />
Ter paciência, lidar com as dificuldades do edificar, cuidar da mão de obra, trator, tramsformação do meio sem violentar a natureza, paciência e dedicação.<br />
<br />
Serão longos os meses de trabalho e de transformação.<br />
<br />
Pesquisa de materiais, construção ecológica, equilibrio entre o conforto e a simplicidade, despojamento, projetos...Projetos. <br />
<br />
Ah! queria July por perto, mas ela se enveredou no estado burocrático. Torço para que mantenha seu espírito suave e delicado e que não seja violentada pela mesmice.<br />
<br />
E os sonhos?<br />
<br />
É hora de realizar aqueles que são terrenos.<br />
<br />
Entre a força dos ventos e as ondas do mar, resta...Seguir o caminho!<br />
<br />
Obrigado!<br />
<br />
<br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-78620418696765912782011-02-12T00:01:00.003-02:002011-02-14T21:14:03.153-02:00500 SONHOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhomRClFAavnC8NCGUg930YNQCk9DByuanP_R1IyzryT2Qp4mXR2UMC0H_u8kIm0ccK2zjrwKAOyKipO7J5i6wP533btecbAL_gz3NDJwSI3Eo09iPwxW890yXfs617IrAnVS-8E-rZouwV/s1600/500.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhomRClFAavnC8NCGUg930YNQCk9DByuanP_R1IyzryT2Qp4mXR2UMC0H_u8kIm0ccK2zjrwKAOyKipO7J5i6wP533btecbAL_gz3NDJwSI3Eo09iPwxW890yXfs617IrAnVS-8E-rZouwV/s400/500.JPG" width="400" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: red;">LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE SONHOS</span></div><br />
<div style="text-align: justify;">chego hoje às 500 Postagens deste Blog. Ao longo dos últimos 20 Meses dediquei tempo e esforço para agrupar um número significativo de sonhos que pudessem servir de referência para, através de avaliação criteriosa, pudéssemos estabelecer parâmetros seguros para a compreensão da linguagem psy dos sonhos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1975 comecei a estudar a visão freudiana na Psicanálise Ortodoxa e poucos meses depois ao descobrir C.G.Jung abandonei os estudos psicanalíticos freudianos para me embrenhar no estudo da Psicologia Analítica Junguiana. A ansiedade da juventude cedeu espaço para a paciência e o entendimento de que, até o saber exige um momento certo para plantar e colher, estudar, compreender e aplicar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se antes as diferenças de cultura, de formação, de inteligência e de momento psicológico, entre mim e os pensamentos do mestre de Zurich funcionavam como limites separando os universos, nossos mundos, a natureza me mostrou sua generosidade me levando a percepções e conclusões lógicas, acentuando minha profunda identidade com os conceitos Junguianos. Isto me levou a mais respeitar o grande mestre, e a agradecer a referência lúcida daquele grande homem que para mim sempre esteve além do seu tempo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não! Não sou Junguiano no sentido lato da palavra. Não tenho o direito legal de formação didática que me permita e me autorize a dizê-lo. A vida me exigiu trabalho e busca do sustento e a esse luxo eu não pude me permitir. Sou apenas um homem que se formou psicólogo, aprendeu a tocar um instrumento e pesquisa enquanto vive suas possibilidades de descoberta. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se antes o trabalho individual e restrito dentro da clínica limitava o partilhamento, creio que hoje posso dar uma pequena contribuição aos que se interessam pelo estudo dos sonhos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São os sonhos relatados neste blog. As leituras representam a minha busca de entendimento dos mecanismos psíquicos, mas os sonhos estão ai para que possam ser estudados, pesquisados e compreendidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWSMyEWUnDmnATB4_bvPogM9PwmfRc5WXSK2vH3iKvQIGMTA74EGffxC5_pKiYWja1reTYxhEhik8gZyD8ofoEn7mbmdMRY3pkW4eB9SFutuAJv10pACfOfmP38gPfo7IL5omKnwM-pUky/s1600/Morro_Py.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="367" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWSMyEWUnDmnATB4_bvPogM9PwmfRc5WXSK2vH3iKvQIGMTA74EGffxC5_pKiYWja1reTYxhEhik8gZyD8ofoEn7mbmdMRY3pkW4eB9SFutuAJv10pACfOfmP38gPfo7IL5omKnwM-pUky/s400/Morro_Py.JPG" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"> vista parcial de um dos lados do terreno </div><div style="text-align: justify;">Hoje ao completar estes 500 posts também celebro a aquisição de terreno localizado no alto da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, onde espero construir um centro de estudos e de desenvolvimento Psy, um espaço para o meu aprimoramento e para aqueles que buscam um local alternativo, não institucional, de desenvolvimento e de busca de aprimoramento pessoal e saúde.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estou ainda à espera de autorização que me permita o atendimento On Line para que possa dar aos meus clientes o acompanhamento via internet e o encaminhamento para aqueles necessitados que vierem parar neste Site e na Sala de Atendimento. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A partir deste momento meu tempo ficará mais restrito, já que estarei me dedicando a edificação em Área de Proteção Ambiental (APA) e cuidando do meu sustento através de atendimentos terapêuticos que me permitam a subsistência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tentarei manter o blog, mas penso que será mais difícil. E como ao longo dos meses passados nunca recebi nenhuma doação que me permitisse administrar meu tempo de dedicação, chego à realidade de que preciso correr atrás do meu sutento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">...Estou doando a vocês o meu melhor através destes vinte meses de trabalho exaustivo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A partir de agora, vocês definem a minha presença neste espaço; caso contrário ele se encerra aqui.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aprendi muito nestes meses tentando elaborar as informações que me chegavam através do sonhos ou na captação de mensagens e insights, e espero que tenham sacado o intento. </div><br />
<div style="text-align: center;">Obrigado a todos!</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;">POS SCRIPT.: Postarei na sequência uma classificação dos sonhos publicados.</div><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
<br />
</div> </div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-54990511363897386462011-02-11T00:05:00.002-02:002011-02-11T11:48:35.790-02:00ESTRIAS, CELULITES, REALIDADES "CRUEIS" DA NATUREZA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA9YEiIw4fN4l3bFWU8P1uTsHx7_s-jqcekK_aRC2LxC63TW2guuUJqUj6bIum0a-P924YQOX-LiOZnJPMUHp8zejwbxGpLbPpUUG3HaUuEGq1L28H83h1YB3mkCgEBM8i3n0RzoHzWuZh/s1600/chacra_6.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA9YEiIw4fN4l3bFWU8P1uTsHx7_s-jqcekK_aRC2LxC63TW2guuUJqUj6bIum0a-P924YQOX-LiOZnJPMUHp8zejwbxGpLbPpUUG3HaUuEGq1L28H83h1YB3mkCgEBM8i3n0RzoHzWuZh/s400/chacra_6.JPG" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu estava numa clinica de estética que fazia parte de uma agência de modelos. Eu havia ganhado uma sessão de tratamento contra estrias e celulite. Enquanto esperava o atendimento, via na televisão um noticiário sobre o funcionamento do sexto e sétimo chacra aos trinta anos. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Diziam que essa é a idade do despertar completo das funções energéticas superiores e das capacidades psíquicas. É a época donde a pessoa se potencializa tendo uma total auto-responsabilidade para ser pai e mãe de si próprio. Eles mostravam exatamente a diferença de fluxo do movimento energético (como se fosse um redemoinho) em tais chacras em diferentes idades.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Enquanto assistia aquilo lembrava de estar perto dos trinta anos e me sentia literalmente velha (como se trinta anos fosse uns noventa). Estava nessa observação quando fui chamada. Ao terminar a primeira etapa (não lembro do tratamento em si, mas acho que era algo com laser) a esteticista comunicou pelo rádio que eu estava subindo e assim o fiz para chegar até a sala donde passaria para a segunda etapa. Enquanto subia me sentia uma mulher irresistível, provavelmente isso já era efeito do tratamento em si. Talvez seja importante dizer que na vida real nunca me passou pela cabeça fazer algo do gênero. Era nessa parte de cima da clínica que ficava a agência e ao terminar de subir as escadas encontrei com minha tia, a qual já estava com pressa para ir embora. O local estava cheio, pois haveria uma seleção para um comercial de televisão. Pensei comigo que, desinteressada de participar do concurso, meu atendimento seria rápido. De todo modo eu queria ir ao banheiro e nem cheguei a comentar com minha tia que eu ainda tinha de fazer uma segunda etapa sequencial do tratamento. Ao ir no banheiro, o qual era unissex, entrei numa das divisórias, e como o espaço era muito pequeno, tive de urinar em pé e achei isso bem desajeitado. Só recordo disso.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Ψ</div><div style="text-align: justify;">Ernest Backer, prêmio Pullitzer com o livro “A Negação da Morte”, abordou com maestria o dilema que todos vivemos como seres excepcionais, testemunhas de uma experiência magistral, mas limitados na natureza frágil e de constituição finita.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda que seu dilema não seja entre a vida e a morte ele te envolve no conflito entre a vaidade e a profundidade da vida sagrada. Nada demais! Pior é quando não existe, quando o individuo se ilude na fantasia de Maya. Se existe é porque existe a consciência entre a beleza da natureza corporal que precisa e deve ser conservada e o foco no aprimoramento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não precisa haver conflito. O corpo precisa ser cuidado e protegido. É sábia a consciência da preservação, dos cuidados do maior de todos os templos, nosso corpo. E nessa consciência ampliada que nasce neste corpo cuidado, nasce a importância do desenvolvimento do aprimoramento. Duas ações que não precisam ser antagônicas, nem exigem patrulhamento, elas podem caminhar lado a lado, conservando o corpo, protegendo-o e buscando o aprimoramento da consciência que nasce resultante dos fluxos energéticos da vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os “redemoinhos” podem ser chamados de Vórtices, o movimento cíclico da energia que rompe a dimensão material de nossa dimensão. A Energia produz campos de transmutação, tanto quanto os campos magnéticos realizam a transmutação da energia, abrem e fecham portais extra dimensionais, renovam fluxos de nossos sistemas, acionam a conexão entre nossos sistemas e outros sistemas da natureza e de outras dimensões.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já falei da mudança de comando arquetípico, nesta idade de transição, entre o “Puer Aeternus” e o Senex, no seu caso o arquétipo da Velha Sábia, que quando as condições de desenvolvimento favorecem, vem para ocupar o lugar da eterna criança e redirecionar a dinâmica psíquica já num estado de maior amadurecimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sexto chacra é o Frontal e o sétimo o coronário o último a se atualizar deixando de ser uma depressão energética para ser uma fonte de luz a jorrar radiance e esplendor, a Obra concluída do aprimoramento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas para isso longo é o caminho do desenvolvimento, da integração dos opostos, para realizar o matrimônio perfeito. Antes disso, é necessário romper as dificuldades do dia a dia e encontrar neste mundo, no seu entorno, o espaço que lhe cabe para que possa realizar aquilo que precisa superar, aqueles pré requisitos que não podem ser deixados de lado ou sublimados mas que anseiam ser vividos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esse é o momento do Despertar, de amadurecer, de abandonar as velhas práticas do passado e encontrar sua nova forma de ser diante do mundo.</div><br />
você tem problemas com estrias e celulites<span style="font-family: 'Georgia','serif'; font-size: 14pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">?</span></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-57371289506348844902011-02-10T00:05:00.003-02:002011-02-10T17:03:19.089-02:00VOYAGE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjziA23gUva1DflfEv2C4rBOCW9DTC8hZcso2lVvHefCf6ebqqVoTVUgwf50hyphenhyphengAhsckhpcVFRzzPsXAFqzNIy6mUpEmcZDJJ4YSZG4-jG70atAbi0yvTPT-cwmYMgKkuohWBMCLMMsgk8B/s1600/psyque.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjziA23gUva1DflfEv2C4rBOCW9DTC8hZcso2lVvHefCf6ebqqVoTVUgwf50hyphenhyphengAhsckhpcVFRzzPsXAFqzNIy6mUpEmcZDJJ4YSZG4-jG70atAbi0yvTPT-cwmYMgKkuohWBMCLMMsgk8B/s400/psyque.jpg" width="391" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu havia ido viajar com alguns conhecidos para um local e, por ser férias, mês de alta temporada, preferimos dividir um local barato. Ao chegar lá o quarto estava completamente mofado e as camas praticamente podres. Além do mais, tal quarto ficava no alto e era preciso subir perto de um pé de limão que atrapalhava a passagem com seus espinhos. Por fim a dona verificou que era impossível hospedar-nos lá e sem encontrar abrigo cabível ao que podíamos pagar, tivemos de voltar para casa.</em></span><br />
</div><span style="color: red;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Ao chegar na frente do local onde moro, fiquei surpreendida, pois ele não era o mesmo. Minha mãe o havia transformado num incrível prédio e já estava na fase do acabamento. Na parte de baixo havia uns andares com fachada abaulada e toda a parte da frente era feita sem parede, mas com duas camadas de vidro bem resistente preto, daqueles que enxerga-se tudo do lado de dentro e nada se enxerga estando do lado de fora. Uma camada do vidro ficava na parte interna e superior da varanda e a outra na parte esterna da mesma, ou seja, ampas as “paredes” de vidros podiam se abrir, mas sem prejudicar a segurança dos moradores. Sem dúvida foi o prédio mais chique e interessante que já vi na minha vida.</em></span><br />
<span style="color: red;"> </span><div style="text-align: center;">Ψ</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Também sinto que o templo mais chic que podemos ter ou construir em nossa vida está relacionado à nossa vivência familiar, materna ou paterna. A origem de onde herdamos o material que nos permitirá construir o melhor do que aquilo que eles não conseguiram e abandonar o pior que os aprisionou em suas vidas.</div><br />
O sonhos tem dois movimentos:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">O primeiro movimento foca os impedimentos;</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O segundo foca a referência familiar, sua matriz.</div><br />
São as duas possibilidades: avançar naquilo que os nossos antepassados não avançaram, romper aquilo que eles não conseguiram romper, nos permitir ser a vanguarda do mundo. Por que neste aspecto ninguém é melhor do que ninguém. Cada um em sua singularidade é capaz de apresentar o melhor, mostrar o quanto está sintonizado com a vida, com a evolução e com a expansão do universo.<br />
<br />
Ou...<br />
<br />
Repetir o passado, repetir a tendência do passado. entrar no círculço compulsivo da repetição, abrindo mão do que temos de melhor, a vida e a capacidade de criar o novo, de projetar e experimentar a sintonia com o mundo com aquilo que o mundo quer de nós.<br />
<br />
O sonho é isso: as dificuldades dos espinhos ou o belo agraciado. Renunciar aos espinhos e aceitar a riqueza do herdado. E o herdado nada mais é do que a vida daqueles de quem somos resultado. <br />
<br />
Os espinhos, sabemos que existem, mas não precisamos fazê-los mais espinhentos. Precisamos rompê-los.<br />
<br />
E para rompê-los podemos focar no que herdamos, valorizando o que os ancestrais nos legaram e avançando naquilo que damos conta. Sem precisar sofrer se as conquistas não são aquelas que almejamos. Elas podem representar mais do que ofereceremos aos nossos descendentes.<br />
<br />
A dinâmica do inconsciente alerta: o passado não é apenas o negativo. Ele é também aquilo que somos. E o futuro será aquilo que conseguirmos realizar.<br />
<br />
Será que realizaremos mais do que os nossos ancestrais realizaram?<br />
<br />
Neste mundo moderno caótico, as nossas possibilidades são inumeráveis. Um bom caminho é a transparência dos vidros bem protegidos. São transparentes ainda que sejam vidros.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
<div align="justify"></div></div><br />
<div style="text-align: justify;"><em><br />
</em></div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-47306310499035987592011-02-08T00:05:00.002-02:002011-02-08T12:10:50.201-02:00REFLEXÔES SOBRE IDENTIDADE E SEXUALIZAÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdXno2G3kGsHC_PtIYSJJioUwi-s26uSRIDPfwcT9A41K-a_Eui1WJ8_zRyd0BVc2JS3nz3CYl55Vak55xlUU79onHVzEVes79m2dq-OTuRkPwgW9YdTzpBbYAeXKr-vU-lNgW1JJLNrH4/s1600/aquiles_tentando_pegar_a_sombra_de_p%25C3%25A1troclo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdXno2G3kGsHC_PtIYSJJioUwi-s26uSRIDPfwcT9A41K-a_Eui1WJ8_zRyd0BVc2JS3nz3CYl55Vak55xlUU79onHVzEVes79m2dq-OTuRkPwgW9YdTzpBbYAeXKr-vU-lNgW1JJLNrH4/s640/aquiles_tentando_pegar_a_sombra_de_p%25C3%25A1troclo.jpg" width="436" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Aquiles Tentando Pegar a Sombra de Pátroclo </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Henry Fuseli -Museu de Arte Zurich- XIX</div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">A transmutação do menino em menina, mulher em homem, ou correlatos de transmutação como menina em menino, homem em mulher no Post “Castelo, defesas e Andróginos” pode indicar conceitos formais e rígidos ou aquela necessidade de classificar a ameaça em realidade padrão para se enquadrar no confortável. enquanto vive-se misturado na falta de identidade, como Andrógino. Desta forma a psique se adapta e protege o sujeito de transtornos mentais, Isto é, enquanto se busca o enquadramento numa determinada identidade ou vive-se perdido no conflito da falta de identidade deixa-se de perceber que se vive a androginia de origem. A natureza ambígua de que somos resultados, a múltipla origem. A natureza se aconchega nesta androginia enquanto trabalha para unificar os opostos evitando elevação dos conflitos e consequentemente de polarizações que resultem em configurações desastrosas para os mecanismos psíquicos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Daí a elevação de defesas e resistências que protejam o sujeito do impacto devastador causado por ausências de referências, exclusões e o não estabelecimento de identidades consistentes. Daí a imagem psíquica ser construída como imagens assexuadas. A sexualidade é apenas simbólica ainda que os orgasmos possam ser reais. O individuo fica protegido na estrutura do narciso que ama seu reflexo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A identidade não se resolve na mudança física ou material, na natureza imutável de nossa origem, mas na integração entre o masculino e o feminino. A natureza formal seja de preponderância masculina ou feminina se completa na integração dos conteúdos opostos internamente, integrando na unidade as características de um ou do outro sem a preponderância de um sobre o outro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Escuto transexuais se dizendo internamente femininos, como a justificar em suas intenções de opção sexual. Sem que percebam agem estimulando a preponderância interna de um conteúdo sobre o outro (masculino/feminino), contrariando a necessidade de integração dos opostos internos, que são inevitáveis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Simbolicamente, masculino e feminino, na psique não são macho ou fêmea. A feminilização ou masculinização no contexto sexual dos conteúdos internos contraria a natureza bipolar da origem, a natureza diferencial e promove o conflito que determina a sexualização conceitual do simbólico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como seres transcendentais e simbólicos a natureza física é apenas a singularidade manifesta de uma origem que busca se realizar independente da forma. O individuo de natureza masculina ou feminina que se transveste no oposto, não precisa “Se Sentir” como Mulher ou como Homem internamente, isto serve apenas para o “público” no entorno. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para manter-se emocionalmente saudável inevitavelmente, o individuo precisa se sentir como individuo, pessoa, um “SER” que antes da sexualidade formal ou informal dentro do social se perceba como um “SER” de múltiplas características em busca da unificação de sua múltipla natureza, que lhe permita a integração plena como singularidade e a sua realização plena como existência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tentando ser mais claro: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Podemos projetar no mundo aquilo que desejamos como identidade, a forma que escolhemos como mediadora na relação com o mundo, o projeto que queremos na vida como homem ou como mulher, a compensação ou afirmação do que pensamos ser, e este é um direito inalienável do sujeito como entidade social e coletiva, mas internamente o individuo não precisa se reafirmar de uma forma ou de outra. Ele pode ser apenas o sujeito que simbolicamente escolhe como quer parecer “Ser”, mas trabalhando para não permitir a preponderância interna de uma natureza sobre a outra, já que as duas são essenciais e imprescindíveis. Caso contrário viverá a batalha do tormenta entre ter que se reafirmar como forma sendo bombardeado por conteúdos que em busca de afirmação trabalharão permanentemente para sobrepujar-se ao domínio de outra natureza tão imprescindível e fundamental quanto a si. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se este movimento de proteção interna não se realizar, pode-se chamar o acontecimento como a sexualização do simbólico, do conceito e da significação do existencial. É querer que o conceito macho ou fêmea, transforme o símbolo sexualizando-o como macho ou fêmea, o que é reduzir a natureza à imagem que a representa. A imagem não pode sobrepujar a natureza, o seu sentido e conteúdo. A imagem interna configura a representação do sujeito e não sua sexualização. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O homem ou a mulher que se transveste de “outro sexo” para realizar o seu desejo ou para atender ao seu conceito, continuam a ser simbolicamente aquilo que sua configuração original definiu como “SER”. Um fenômeno de múltipla natureza que se realizará como unidade na unificação de seus opostos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Assim, o se permitir homem ou mulher, ou homem e mulher, ou qualquer outro tipo como hoje se experimenta, não transforma aquilo que a natureza do sujeito configura. O individuo para seu conforto poderá tentar ser “um” ou “outro” porque pensando assim se protege, se defenda e se conforta num modelo padrão onde se assume nos seus desejos e na sua tribo, e naquilo que se permite ser. Mas essencialmente continuará a ser aquilo que todos somos:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Seres originados do masculino e do feminino, de natureza dupla, ambígua que nos impõe a tarefar de unificar para que rompamos a dualidade dessa natureza ambivalente. </div><br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-65894951124722689662011-02-08T00:03:00.003-02:002011-02-08T00:03:01.066-02:00SEIS – O MATRIMÔNIO PERFEITO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsbMR98CmmcCI8jwmrH58J700TpOCnHh06ZR8j7TETcanuXAJCzYD36B01urCf00lnPqfYV-2MJsVIVgOcupbExCxg97R8XogByWpf81nR-_Lz7Nzu4qYR477iWhH_89wsHpd8ye7uVGP6/s1600/castelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsbMR98CmmcCI8jwmrH58J700TpOCnHh06ZR8j7TETcanuXAJCzYD36B01urCf00lnPqfYV-2MJsVIVgOcupbExCxg97R8XogByWpf81nR-_Lz7Nzu4qYR477iWhH_89wsHpd8ye7uVGP6/s400/castelo.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red;"><em>Eu estava num castelo enorme e procurava por um banheiro. Ao caminhar por um dos longos corredores topei com três meninos que me pediram para tirar uma foto deles. Enquanto um dos garotos foi colocar o filme fotográfico (a máquina não era digital), outro muito travesso colocou a mão nas minhas costas, dentro da blusa, e desabotoou meu sutiã. Eu poderia me sentir envergonhada e depois de tirar a foto fazer de conta que nada acontecera, mas eu tive atitude, me voltei para ele e ordenei-lhe que abotoasse novamente o meu sutiã. Assim ele fez e quando me voltei para trás era uma menina que ali estava. Admirada e feliz eu abracei-a levantando-a nos meus braços e dei-lhe vários beijos no rosto deixando marcas do meu batom preto em suas bochechas. Enquanto voltava a colocá-la no chão, comentei sobre a marca e perguntei se ela queria que eu apagasse, mas ela quis ficar com as mesmas. Então expliquei-lhe sobre a cor preta. Disse-lhe que cansara das cores tradicionais básicas e suaves. Daí o fato de estar com unhas pretas e usar batom tão escuro também. Era como se eu quisesse explicar-lhe que eu era grande e podia usar algo que ela (enquanto criança e não cansada como eu do tradicional) não podia. Nisso resolvi levá-la em casa e o fiz dirigindo um veículo, mas não lembro muito bem dessa parte, pois meu foco estava na paisagem: passávamos entremeio a muitos castelos (parecia estar dentro do cenário de um vídeo-game). Consegui deixá-la próximo a sua moradia sem correr perigo de seu bravo pai ver que ela havia saído e estava até então com uma presença masculina. Sim, eu acabara de me transformar em um jovem rapaz muito apaixonado. Nisso fui pego de surpresa quando vi seu pai saindo de uma casa (talvez fosse um castelo mais simples) bem atrás de mim. Minha reação pareceu surpreendente: eu corajosamente disse que desejava falar com ele e então fui recebido em sua casa. Minha avó estava deitada lá dentro. Nos sentamos e minha avó se transformou numa mulher bem mais nova. Então eu revelei para ambos que eu ia me casar com a filha deles (creio que disse o nome da jovem), mesmo que isso fosse a última coisa que eu fizesse em vida. Falei mais alguma coisa, mas não recordo. Enquanto eu falava a mulher, que parecia muito minha amiga, falava junto comigo como se entoássemos o verso de um poema. Ela claramente aprovava o casamento. Não fiz nenhum pedido ao pai dela, eu simplesmente comuniquei minha intenção de casamento e expressei meu amor. Eu realmente estava disposto a tudo pelas minhas boas intenções. Ao final eu chorava emocionada e havia me transformado no ator Nelson Xavier. Nisso a mulher comentou que eu não havia seguido o conselho dos seis, mas havia interpretado a informação de cinco (isso foi algo que não entendi). Logo em seguida eu acordei.</em></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;">*****<br />
<br />
CASTELO, DEFESAS E ANDRÓGINOS</div><div style="text-align: justify;">Seios – símbolo de proteção e de medida. Medida de líquido (leite), medida de comprimento. Associado ao princípio feminino, à medida no sentido de limite em oposição ao princípio masculino sem medida, sem limites limite, sem medida. É a manifestação suprema da maternidade, como proteção, recursos e afeto. O lugar do repouso ligado à fecundidade realizada, origem do primeiro alimento, associado à intimidade, à oferenda, dádiva fecundante de vida e refúgio.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Castelo - É o símbolo de proteção, de poder e de segurança no mais alto grau. Localizado no alto dos morros possui acesso difícil por isso pode ser considerado como uma “ilha” de proteção e de isolamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O castelo negro é o castelo perdido, o desejo condenado à insaciedade eterna, imagem do destino marcado, do inferno e do lugar da alma penada e solitária. O castelo branco representa o oposta é símbolo da realização. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O SONHO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A sua natureza mental continua a focalizar a necessidade de registro da imagem vivida. É preciso aliviar essa tensão resultante de necessidade de registro e aumentar a confiança interna de sua natureza seletiva e memorizadora. Essa característica pode ser compensadora de sua dificuldade em renunciar a lembranças “negativas” registradas na história de sua vida. É preciso abrir mão, não das lembranças, mas das mágoas e ressentimentos originadas no passado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O inconsciente te desafia mostrando-lhe que é portadora de seios, portanto de natureza maternal e feminina mas você teima em se apresentar como homem belicoso e poderoso justificada em sentimentos, afetos e em passionalidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A dinâmica psíquica por outro lado indica que o movimento é de integração dos opostos, ou da necessidade de realizar essa integração entre masculino e feminino.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: red;">“Eu realmente estava disposto a tudo pelas minhas boas intenções. Ao final eu chorava emocionada e havia me transformado no ator Nelson Xavier.”</span></em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O choro compensa e alivia a tensão das elevadas polarizações internas, ou conflitos, mas as boas intenções não justificam os equívocos que determinam o destino e encaminham o sujeito para o inferno. E o inferno está cheio de bem intencionados. Por isso cuidado com as “bandeiras”, empunhar Porta Estandarte pode ser apenas mais um equívoco de boas intenções que escondem atuações teatrais, fantasiosas e representação e intenções disfarçadas, em geral espelho de vaidades.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A mensagem pode estar ao final do sonho </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“... a mulher comentou que eu não havia seguido o conselho dos seis, mas havia interpretado a informação de cinco (isso foi algo que não entendi).”</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma coisa seria o “Conselho dos Seis” e outra seria o “Conselho do Seis”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cinco – Símbolo do homem, da saúde e do amor, da vida manifesta. A quintessência atuando sobre a matéria. Os quatros membro regidos pelo quinto, a cabeça. União do principio celeste (3) com a Magna Mater (2). Número da existência material e objetiva. Número da individualidade, exprime a ação, o ato e não o estado. Símbolo da ordem e da perfeição da vontade divina. O espírito domina os elementos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Seis – representa a oposição da criatura ao criador, em um equilíbrio indefinido. Essa oposição pode indicar apenas uma pequena distinção que se transformará na origem de ambivalências. União do fogo e da água. Para os gregos representa o número hermafrodita. Número do término do movimento. Na bíblia, em apocalipse é citado como o número do pecado. Para alguns analistas ele é o número do homem físico sem o seu elemento salvador, sem seu lado supremo que o conecta com o divino. Na idade média era consagrado à Vênus/Afrodite, deusa do amor físico. O número mediador entre o princípio e a manifestação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A indicação sequencial mostra que há etapas na dinâmica psíquica que estão sendo pontuadas dentro de ciclo predefinido. Você atinge o nível cinco, meio do caminho, tempo de construção da individualidade, mas precisa romper o sexto estágio que ainda não foi compreendido ou considerado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ao considerar a simbologia do seis pode-se pensar no confronto dos opostos, etapa de conflito e de ambivalência entre naturezas que precisam ser superadas. Então é o estado dos conflitos que solicita a síntese, a integração para romper a polarização. Por isso simboliza o equilíbrio, representa o dogma da analogia, o axioma gravado por Hermes em “A Tábua de Esmeralda” “O que está em cima é como o que está em baixo”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este é o estado em que não superou. A compreensão da dualidade, do bem e do mal. Após a chegada do filho de Deus é hora de superar a dualidade e atingir o Matrimônio Perfeito.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: 'Georgia','serif'; font-size: 14pt;">Ψ</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div></div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-61045175981785044762011-02-07T18:25:00.001-02:002011-02-07T21:11:14.681-02:00PENTAGRAMA E HEXAGRAMA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCwNVxWoRiR1k23J-KaFH2OCGFFTtEShGtY0HxdBG_3ccguiH0mqr_hhaCzXKZxVvBox0wzq-tQE7hYHpKFkR-dRQkFsonQYwnBNe9d_8qfEmIJCm8FnaYle5U_8aiJB5riKPv555DC45e/s1600/pentagrama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCwNVxWoRiR1k23J-KaFH2OCGFFTtEShGtY0HxdBG_3ccguiH0mqr_hhaCzXKZxVvBox0wzq-tQE7hYHpKFkR-dRQkFsonQYwnBNe9d_8qfEmIJCm8FnaYle5U_8aiJB5riKPv555DC45e/s320/pentagrama.jpg" width="320" /></a></div>PENTAGRAMA<br />
<br />
<div align="justify">O pentagrama, uma estrela de cinco pontas feita com um só traço. Este sinal, como outrosaqui representados, pertence aos tempos mais primitivos da Humanidade e por certo é muito mais antigo do que os caracteres escritos. Sinais deste tipo são positivamente dos mais antigos documentos humanos que possuímos. O pentagrama tem tido várias significações diferentes em diferentes momentos da história do homem. Os pitagóricos chamavam-no penta-alfa e os sacerdotes celtas, "o pé da feiticeira". É também o selo de Salomão, conhecido na Idade Média como a cruz dos duendes. O sinal também representa os cinco sentidos; os princípios masculino e feminino também são transmitidos pelo arranjo das cinco pontas. Entre os druidas, era o sinal da Divindade, e para os judeus significava os cinco livros Mosaicos. É crença popular que este sinal dá também proteção contra o demônio e, por analogia, é símbolo de segurança. Acredita-se também que ele propicia uma acolhida feliz, daí seu emprego como amuleto. Nos tempos antigos, era, entre os babilônios, um talismã.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" h5="true" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMUK4ZbxcBKr6fy0aT5DalB9WggN6hQUbPFBSWuaTHiPf2ULJvt9h-J8T3CtbkXA3QvJoGKeVx-dWrqAhWVj9Xr4-5l-1s7gFJ4bmdIIqGMgIIbQIm6BhaUMKHwfxTW_d5SImdugSyVky9/s400/estrela_davi.jpg" width="400" /></div></div><br />
O HEXAGRAMA<br />
<div style="text-align: justify;">O triângulo é um antigo emblema egípcio da Divindade e também o símbolo pitagórico da Sabedoria. Na Cristandade, ele simboliza a tríplice personalidade de Deus. Também, em contraposição ao símbolo seguinte, ele é outro sinal do elemento feminino, que, firmemente baseado em questões terrenas, anseia, porém, pelo que é mais elevado. O feminino é sempre terreno em sua concepção.</div><br />
Por outro lado, o triângulo apoiado em seu ápice é o elemento masculino que, por natureza, é celestial e busca a verdade.<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicvalX_leMFPs_JVp8-BJ_yyNZxLNUOOrJW3h57DVszMKtQNo4upEvtEk1usfM6V_KQaBAFjkWWXyiZ2RwuPXkmazRQLoxAfJRjn0FQ4V0CN4GHa-O2vN7wTlWsw19MNMIuhthsTRLYsid/s1600/tri%25C3%25A2ngulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicvalX_leMFPs_JVp8-BJ_yyNZxLNUOOrJW3h57DVszMKtQNo4upEvtEk1usfM6V_KQaBAFjkWWXyiZ2RwuPXkmazRQLoxAfJRjn0FQ4V0CN4GHa-O2vN7wTlWsw19MNMIuhthsTRLYsid/s1600/tri%25C3%25A2ngulo.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixg87D0OHCt0x_Jm61-qLX5zdv0nqg8L69DlF7EHgA0GcV5nvJ0tawwQjRpCJZrb6mlamZS9r-0C1UAlOOfKkUTfQvP3Vn6BNfZkhvZn1PqN9dc0MyNHxX4qP1v_yTdDInFjc13VQ7ZTLp/s1600/triangulos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" h5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixg87D0OHCt0x_Jm61-qLX5zdv0nqg8L69DlF7EHgA0GcV5nvJ0tawwQjRpCJZrb6mlamZS9r-0C1UAlOOfKkUTfQvP3Vn6BNfZkhvZn1PqN9dc0MyNHxX4qP1v_yTdDInFjc13VQ7ZTLp/s1600/triangulos.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Agora, as duas figuras começam a mover-se na direção uma da outra e, ao se tocarem seus ápices, formam outra figura, de aparência inteiramente nova; contudo, nenhuma das figuras originais sofreu qualquer alteração ou interferência.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhISKaTIi_KZHA0lP_9vXbYu-Si1NTg0E6s3P65tU3lcKsgoALIXZv5YT2258QTE9G22oIVfsQoa1ybbltulorch8AunG9P28iIVoYa5VakJBUgDDsRvvVhWanjMeNOzzDWJxxCKIOqonHX/s1600/Triangulos2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhISKaTIi_KZHA0lP_9vXbYu-Si1NTg0E6s3P65tU3lcKsgoALIXZv5YT2258QTE9G22oIVfsQoa1ybbltulorch8AunG9P28iIVoYa5VakJBUgDDsRvvVhWanjMeNOzzDWJxxCKIOqonHX/s1600/Triangulos2.jpg" /></a></div></div><div style="text-align: justify;">Porém, quando se interpenetram, a natureza de ambas é fundamentalmente alterada e, como se vê, oblitera-se, por assim dizer. Uma figura complexa e inteiramente simétrica é formada, com novas e surpreendentes seções e correlações, correlações, nas quais seis pequenos e distintos triângulos se agrupam em torno de um grande hexágono central. Surgiu uma bela estrela, mas, quando a examinamos, vemos que os dois triângulos originais ainda conservam sua individualidade. Assim sucede quando um matrimônio perfeito une Homem e Mulher. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para os judeus, é a estrela de Davi.</div><div class="MsoNormal" style="margin: auto 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: auto 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: 'Georgia','serif'; font-size: 14pt;">Ψ</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: auto 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: auto 0cm; text-align: center;"><br />
</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-29022419098268412012011-02-05T08:52:00.003-02:002011-02-06T20:17:28.526-02:00LIBERDADE E TOTALIDADE PESSOAL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWxXg2CQKHaE74AsOReMa2b5bZi-86tYQetnWiXpqnmgC_LQSCAg0fSAcv0s3F3qpdzvaQde_yfTUMKNcCglA36XUHxjrETykRLKkwKGoVbvt0V7NjLqdOrVJ244n4ql9WqLhnGpwFI3i2/s1600/identidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWxXg2CQKHaE74AsOReMa2b5bZi-86tYQetnWiXpqnmgC_LQSCAg0fSAcv0s3F3qpdzvaQde_yfTUMKNcCglA36XUHxjrETykRLKkwKGoVbvt0V7NjLqdOrVJ244n4ql9WqLhnGpwFI3i2/s400/identidade.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Creio que o sonho dessa noite foi uma resposta do meu inconsciente a respeito do sonho passado sobre “anorexia afetiva”. Eu estava junto com um homem, o qual me mostrava algo que não lembro o que era, quando o carro dele estilo Kombi começou a andar sozinho. Como se o veículo estivesse desengatado ele saiu correndo atrás do mesmo e chamou-me para ajudá-lo, mas eu fiquei quieta, sem reação, pois sabia que não ia conseguir parar e segurar o mesmo (seria um pré-julgamento?). Depois de algum tempo ele voltou num outro carro e comentou que tudo tinha acontecido dentro do tempo certo. Ao escutar isso eu desconfiei que tudo fora armação, que ele deixara o veículo aberto para o mesmo ser roubado e assim poder conseguir outro com o seguro (seria um segundo pré-julgamento?). Pensar nisso me fez ter medo do sujeito e saí correndo com medo que ele viesse atrás de mim . Além de sentir-me usada para um plano escuso, também senti-o como um perigo, pois ele poderia voltar-se contra mim ao constatar que eu não aprovava sua atitude (terceiro pré-julgamento?). Conforme corria, o medo foi se tornando tão intenso que por fim comecei a voar. Quando parei estava perto de uma fileira de caminhões. Enquanto tentava entender o que se passava naquele local interditado, também analisava (ou será que tentava me auto-justificar?) tudo o que acontecera comigo. Lembrei que estar com as pessoas era algo sem-graça. disse comigo mesma que antes negar-me aos outros do que ser derrotada pela insatisfação de não sentir-me bem perante os relacionamentos, as amizades e as vivências humanas de modo geral. Não senti que essa insatisfação estivesse ligada ao fracasso de não ser semelhante a uma idealização sociável de mim mesma, mas sim um desgosto causado por não ter afinidade com os outros, por não achar divertido estar com as pessoas. Eu preferia ser esquiva a ter que me frustrar passando por situações desagradáveis, pois esse é o sentimento que geralmente sinto em companhia alheia: desconforto. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Estaria meu inconsciente apenas reforçando a resposta e o entendimento de que o constrangimento que sinto é o julgamento que realizo, é a severidade e o padrão classificatório que aplico ao coletivo, é o despreparo e a insegurança pra lidar com a imprevisibilidade? Mas como fazer se isso parece sempre ser mais forte do que eu?</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na relação com o mundo, apartir da construção do Eu, a justificativa funciona para todo neurotico como referência para atitudes que ampliem o conforto nas relações sociais. Assim o mentiroso encontra justificativas para mentir, o rato encontra justificativas para roubar, o assassino para matar, o oportunista para aceitar o assédio do corrupto, o imoral para transgredir,etc. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A justificativa tambem funciona como referência na construção da pessoalidade para a criação de defesas e resistências que protejam o sujeito de ameaças, distanciado-o da frustração. Em geral o limiar de resistencia à frustração é reduzido, em decorrência de hipersensibilidade ou de fragilidade emocional originada na imaturação neuropsiquica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No seu caso existe tendência, e já comentei aqui, de predefinir os acontecimentos, antes que ocorram, para se precaver de frutrações e a sua justificativa é sempre a insatisfação de ter que conviver com o incômodo de relações que a “desagradam”. Há justificativa para proteger a individualidade que é ameaçada pela frustração de viver aquilo que não quer ou a expectativa que não se realiza.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É possivel que a frustração tenha se elevado a níveis de sofrimento quando voce passou a ser controlada e dominada na adolescência. Você “engoliu” o martírio de ser controlada pelo outro mas decisivamente rejeitou a submissão se tornando “Mal Criada” e evitando as situações que não atendiam sua expectativa severa e exigente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Voce caiu na sua armadilha. Tentando se agarrar na sua suposta individualidade passou a se castrar antes que os outros o fizessem. E deixou de aceitar que todo processo de socialização é castrador. Que a maioria se submete a esse processo. Nos adequamos para que adaptados na sociabilidade possamos conquistar instrumentos que nos permitam reconquistar a Liberdade da natureza selvagem que impera no interior do ser.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Essa liberdade é possivelmente a grande reconquista do homem socializado. Está além de qualquer tipo de poder social, posses materiais ou fama. É a liberdade de poder transitar dentro do coletivo estando resguardado, com autonomia plena de sujeito, singularidade, individualidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A armadilha fez você renunciar ao que é inevitável: a interação, a relação com o coletivo. Há um momento em que isto é possível ao individuo liberto, se libertar do coletivo. Mas a conquista da libertação do coletivo é dada ao agraciado que conquista a liberdade do individual. E a liberdade do individuo se conquista através do sacrifício da entrega ao coletivo, à socialização que a civilidade exige.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nos casos patológicos os que, não aceitam esses principios, seguem os caminhos da psicopatia, se perdem ao redor de seus anseios de centros deformados de carater, anseios de domínio, de ilhas absolutas de centro do mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sujeito egocentrado se entrega apenas à satisfação do desejo pessoal, nada oferece ao coletivo, nem mesmo a presença, a companhia, o compartilhar. Dessa forma suga o coletivo sem nada a oferecer. Seu castigo paradoxalmente é o aprisionamento no outro, no coletivo. Deixa de encontrar a liberdade pessoal, e não é libertado do coletivo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando o medo supera seus limites, o voar, a ilusão, se torna a compensação da libertação, posto que o aprisionamento sufoca sua existencia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Estaria meu inconsciente apenas reforçando a resposta e o entendimento de que o constrangimento que sinto é o julgamento que realizo, é a severidade e o padrão classificatório que aplico ao coletivo, é o despreparo e a insegurança pra lidar com a imprevisibilidade? </em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Reforçando a mensagem de que o constrangimento é resultante de confusão conceitual, conflito entre o desejo de inclusão e o desejo de exclusão. É o ritual do sacrifício de se punir, punindo aqueles que te castraram e a “obrigaram” a renunciar ao projeto de autonomia pessoal. Projeto que se deforma no capricho de não se permitir socializável. O projeto pessoal se transforma em conteúdo autônomo revestido de orgulho, capricho, ressentimentos, competitividade, amor próprio, vaidade, petulância, ou como conteúdo inferioridade se compensando como superioridade, atuando e conduzindo seu comportamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">É a rebeldia para não se entregar ao inevitável: o partilhar coletivo. </div><div style="text-align: center;">A ilha se constrói, mas não se basta. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Mas como fazer se isso parece sempre ser mais forte do que eu?</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dirigindo seu veículo, sua Kombi. O termo Kombi é originário do alemão Kombinationfahrzeug que quer dizer veículo combinado. Combina carro de passeio e utilitário. Mas seu veículo Kombinado está sem motorista, sem condutor, e desce a rua comandado pelas forças que atuam na naatureza.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A pulsão interior, originária de conteúdos inconscientes penetra na área de transferência e conduz o sujeito já que o individuo não tendo consciência acredita que tudo o que ocorre dentro dele é ele. Ele passa a ser conduzido por conteúdos autônomos do interior que tem vida própria, mas como não é capaz de se distinguir passa a ser resultado de sua sombra, deste lado obscuro do inconsciente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O caminho é a consciência. A partir das pequenas escolhas focar a consciência, fortalecer a compreensão, assumir o comando da vida referendado em princípios que favoreçam distinguir comandos de comportamento pessoal e comandos de conteúdos internos de origem desconhecida. Isso permite a diferenciação interna entre o Joio e o trigo, atuando na dinâmica psíquica e é um longo trabalho de paciência e humildade, de vigilância e determinação. Caso contrário é seguir pelo caminho da indiferenciação, o caminho do simplismo, onde o individuo se consome fortalecendo seu ego e enfraquecendo seu espírito. Seu domínio. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta, possivelmente, é a tarefa mais árdua do ser humano, se constituir individualidade estruturada, em pleno domínio de si mesmo, de seu mundo interior e na forma como estabele as relações com o mundo. Hoje em dia, as pessoas por se acreditarem indivíduos constituídos de um “nome” e um número de identidade se pensam individualidades formadas e bem constituídas quando na verdade se dedicaram apenas a estabelecer um projeto idealizado de individualidade, sem nem mesmo se distinguirem internamente como personalidades bem constituídas. Se acreditam fantásticas porque se pensam maravilhosas, se idealizam perfeitas. Se satisfazem com o projeto que idealizam acerca de si e acreditam que isso é o bastante e porque mentem acabam acreditando nas mentiras que criam.</div><br />
<div style="text-align: center;">O SER HUMANO TECE A SUA TEIA </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">ENQUANTO SE ENREDA NELA.</div><br />
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<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-46235992173905799542011-02-04T00:51:00.003-02:002011-02-04T09:40:10.174-02:00CONSCIÊNCIA DESPERTA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6uCLe5SzzQ_GPmdijrCCJRq9rNx4sfqpUq7dfazflLHG77D2u-CFdA8j0LijJQjgIyQbfduBl7EWLBJflUykxRIjxw4_MDqUZAqfQdw3DHvyFOO7SHLPKofd0Q0YyvkZLaUhtkor0zS5E/s1600/meditation.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="335" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6uCLe5SzzQ_GPmdijrCCJRq9rNx4sfqpUq7dfazflLHG77D2u-CFdA8j0LijJQjgIyQbfduBl7EWLBJflUykxRIjxw4_MDqUZAqfQdw3DHvyFOO7SHLPKofd0Q0YyvkZLaUhtkor0zS5E/s400/meditation.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Mais uma vez estava eu na chamada “paralisia do sono” (andei pesquisando sobre isso). Creio que isso acontece quando estou com muito sono ou quando começo a dormir de barriga para cima (geralmente quando deito para descansar ou meditar, mas sem a intenção de dormir). Dessa vez eu tinha consciência de que estava dormindo, mas não tinha consciência de que estava sonhando. Eu queria acordar, não conseguia mexer nem um dedo, sentia-me prestes a ficar sufocada e acreditava estar espiritualmente fora do corpo, ou seja, estar presente na realidade através de uma outra dimensão dos sentidos. Só que eu estava apenas sonhando. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Então sonhei que havia um ninho de aranhas venenosas em baixo da cama e eu precisava acordar antes delas subirem em mim. Tentei gritar, mas a voz não saía. Psiquicamente (não sei ao certo como explicar) eu me mexia com desespero, mas isso não causava movimento no corpo em si. Depois veio minha mãe com o celular que estava pegando fogo. Ela precisava da minha ajuda, mas nada me acordava, sendo que fora da dimensão física corporal eu me sentia completamente acordada. Eu permanecia conscientemente acordada, mas sem a percepção de que todas aquelas situações e acontecimentos dramáticos eram ilusórios, irreais, meramente oníricos. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Esse sonho parece um bom contraste com aquele outro donde eu sabia estar dormindo, sabia estar apenas sonhando e tinha não apenas consciência, mas também certo controle, tanto que fui brincar com um gato. No desfecho eu relaxei e creio ter entrado em sono mais profundo, mas ainda assim, depois de pouco tempo acabei acordando. Tais tipos de sonho outrora seriam chamados de pesadelo, mas agora sinto que aos poucos vou aprofundando neles de maneiras diferentes e por vezes penso que falta-me algo (talvez não desesperar) para conseguir adentrar em sonhos lúcidos de forma mais amena. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Qual a real importância de sonhos lúcidos? </em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">*****</div><div style="text-align: justify;">CATALEPSIA PROJETIVA </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vamos por partes, só para não confundir. Toda ocorrência humana dentro ou fora do padrão envolve estudos e concepções médicas já que o homem é o seu objeto de intervenção. Assim, como fenômeno patológico abordado do ponto de vista biológico, não me cabe abordar a Narcolepsia e a variante sintomática de conceito médico-biológico da paralisia do sono, o que foge da minha formação, competência e direito de abordagem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Posso abordar o fenômeno através de leitura simbólica do psiquismo no fato e avançar na compreensão como fenômeno de estudo Projetivo que envolve, não a área de projeciologia que é abordagem não psicológica, mas a abordagem que engloba o psiquismo do homem como um fenômeno existencial, de natureza biopsicofísica multidimensional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tenho a tendência natural de me desvencilhar de concepções médicas já que a psicologia me faculta uma vastidão conceitual com a qual me identifico plenamente. Nas áreas de fronteira prefiro a cautela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A indução consciente da projeção é uma técnica para entrar em um estado de sonho lúcido ou projeção da consciência, utilizada sécularmente por culturas ameríndias, africanas e asiáticas. E originadas a partir de ocorrências naturais nessas culturas milenares.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como fenômeno sempre despertou a curiosidade e o interesse de grupos humanos como instrumento de “conhecimento” e saber. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se houver indicativo de patologia cerebral ou disfunção, o caminho é procurar um atendimento médico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já tive oportunidade de abordar as diferenças entre o “Tempo Psy e do corpo” e o “Tempo” social do homem moderno. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A vida moderna nos induz a pensar num tipo de vida humano dissociado do universo e até mesmo do corpo. A mente veloz, a velocidade das comunicações, dos veículos, os hábitos, a aceleração física, a ansiedade, a impaciência, etc, levam o ser humano a acreditar que a máquina corporal é “sem limites” como as máquinas que constroi para seu conforto. Dessa forma passa a crer que o seu “Tempo” mental define a sua vida, sua ação, seu poder sem saber que até um “certo” momento o corpo acompanha mas a partir do momento em que são rompidos os limites, os sistemas orgânicos se alteram em seus ciclos, rítmos e frequências. São desconfigurados e reconfigurados dentro de nova ordenação, passando a funcionar em novas dinâmicas em disfunção.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As consequências podem ser inumeráveis e imprevisíveis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na sua vida, a forma como funciona diante das exigências do mundo, ou como lida com a capacidade de excitabilidade, a hiperatividade pode deixar de lhe permitir o necessário repouso e sono profundo, induzindo-a a estados de consciência associados à compulsão, decorrentes de elevação da excitação, polarização, possibilitanto, consequentemente, um afloramento de consciência no estado de sono profundo, a vivência de corpo adormecido e consciencia desperta, fenomeno comum em estágio anterior ou posterior à projeção do corpo astral. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se a psique está em estágio de sono REM, condição de sonhos, a consciência pode experimentar um realismo hiperfantástico, ou projeções de imagens que podem ser compreendidas como “alucinação”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste estágio o corpo experiementa o relaxamento mais profundo, está naturalmente fora do controle psiquico e além do poder da “vontade”. Se você “acorda” a consciencia, ou se a consciência “desperta” ela não tem o poder de mobilizar nenhuma parte do corpo. Não esqueça, a mente desacostumada e controladora pode entrar em Pânico com a falta de “Controle” na situação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como o tempo interno difere do conceito do tempo externo um ou dois segundos pode aparecer como “Sem Tempo”, uma eternidade, o apego ao “controle” ao corpo, à materialidade assim como a ansiedade, a impaciencia podem tornar a experiência natural como assustadora ou angustiante.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Portanto, cuide de sua ansiedade e se aplique nos estados de meditação profunda para desenvolver suas experiências noturnas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Qual a real importância de sonhos lúcidos? </em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Têm a importância que você estabelecer. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eles são um portal de consciência amplificada para que possa se conectar neste mundo com novas formas de experimentar a existência. A experiência pode favorecê-la a desenvolver a disciplina, o controle mental, o conhecimento acerca de si mesmo, o aumento da resistência mental, a descoberta de seus potenciais de força, o desenvolvimento da percepção, a ampliação de padrões de consciência que lhe possibilitem se relacionar de forma mais inteira com o mundo, etc.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas importância é uma questão relativa. O sujeito estabelece prioridades e dá importância aos seus objetivos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que tem importância nesta vida? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O amor? A afetividade? O poder político? A fama? O dinheiro? A família? A segurança? O conforto? Amizades? Riquezas? Tranquilidade? Saúde? Nada disso?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que é importante nesta vida?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Princípios? Moral? Verdade? Honestidade? Ética? Consciência? Consciência Amplificada da existência?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Qual a real importância dos sonhos lúcidos? Nenhuma! A possibilidade de transitar em outras dimensões? Prá que?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Penso que você tem o direito de descobrir e de se responder.</div><br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-74248368117411129462011-02-04T00:47:00.001-02:002011-02-04T09:41:56.389-02:00CONSCIÊNCIA DESPERTA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizWTeEM2NGRNQL6mV0DYasqkOaSMGUqih8antS5sEvGnXebowWXSrVe-BLO9CZj6Ox2xETituRtdCfLDAH1_crRfAivRiJE_6i9TNkfwcfwQBoH5kY3RzM31uDZYhHcnLIHvspkd6sJIfK/s1600/spider2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="355" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizWTeEM2NGRNQL6mV0DYasqkOaSMGUqih8antS5sEvGnXebowWXSrVe-BLO9CZj6Ox2xETituRtdCfLDAH1_crRfAivRiJE_6i9TNkfwcfwQBoH5kY3RzM31uDZYhHcnLIHvspkd6sJIfK/s400/spider2.jpg" width="400" /></a></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><em><span style="color: red;">“Então sonhei que havia um ninho de aranhas venenosas em baixo da cama e eu precisava acordar antes delas subirem em mim. Tentei gritar, mas a voz não saía. Psiquicamente (não sei ao certo como explicar) eu me mexia com desespero, mas isso não causava movimento no corpo em si. Depois veio minha mãe com o celular que estava pegando fogo. Ela precisava da minha ajuda, mas nada me acordava, sendo que fora da dimensão física corporal eu me sentia completamente acordada. Eu permanecia conscientemente acordada, mas sem a percepção de que todas aquelas situações e acontecimentos dramáticos eram ilusórios, irreais, meramente oníricos.”</span></em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sonhos são assim, a cada noite nos mostram que a realidade em que vivemos é relativa. Só nós não o somos, ainda o sendo como finitos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você tinha a consciência de estar acordada, mas não tinha a consciência diferencial entre o sonho, a alucinação e a realidade. A sua consciência era parcial por que não há diferença de realidades ou pelo limite da experiência?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho pode ter ocorrido num intervalo de tempo fundamental para que você pudesse de forma integral memoriza-lo. Você foi “acordada” porque precisava memorizar o sonho, ver o sonho acordada para não esquecê-lo. O inconsciente queria que você visse o sonho</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na necessidade de ser protegida você se angustia querendo proteger. Você é filha em busca de proteção ou se arvora em ser mãe da sua mãe?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O telefone é a possibilidade de comunicação entre mãe e filha. Será que a falta de comunicação angustia a mãe, o instrumento se queima por que o diálogo inexiste? Enquanto você sofre as ameaças das aranhas venenosas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em sonho anterior veja o sentido de aranha, no Indicador Temático ou click </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> <a href="http://alinguagemdossonhos.blogspot.com/search/label/aranha">http://alinguagemdossonhos.blogspot.com/search/label/aranha</a> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas nesse sonho, o que salta são as aranhas venenosas, portanto agressivas e pode-se associar a ameaça, a agressividade como conteúdo que existe entre você e sua mãe e que dificulta a comunicação?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O comportamento agressivo te angustia, porque você projeta veneno na relação? E isso dificulta a comunicação de sua mãe para você?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Reflita!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">CONCLUSÃO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você foi acordada num momento de relaxamento profundo, num dia em que o corpo mais cansado estava mais “ausente” E o inconsciente te acordou. Você experimenta a imobilidade, a incapacidade e a impotência de acionar através da vontade o domínio do corpo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas o importante pode ser o sonho, a mensagem de que existem duas mulheres angustiadas que não conseguem se comunicar, ambas se necessitando. Você precisando da blindagem protetiva materna, e a mãe precisando de paz por te saber bem diante da vida, mas sem instrumento para chegar até você. A responsabilidade pode ser sua. É de quem descobre primeiro o nó. Procure-a, busque a proximidade e lhe dê chance para proteger e mostrar-se sua mãe.</div><br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-71169274892488343932011-02-03T00:05:00.006-02:002011-02-03T08:50:46.401-02:00ISOLAMENTO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYVEDg0JCKnn6PZ7Q6GRCpj2omJ5TU6RjvqNYrMtYeFo3UCyuNoDNQE_hMNvKtwWNGx4VOS3qS1tW5YBrTT2f0itgCSrjdR0ogggAc2Z5yG0U4EaY_hIQify_L4zdDRZIOHecdO4BvJ23s/s1600/encontro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="397" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYVEDg0JCKnn6PZ7Q6GRCpj2omJ5TU6RjvqNYrMtYeFo3UCyuNoDNQE_hMNvKtwWNGx4VOS3qS1tW5YBrTT2f0itgCSrjdR0ogggAc2Z5yG0U4EaY_hIQify_L4zdDRZIOHecdO4BvJ23s/s400/encontro.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu varria o quintal quando escutei algumas pessoas falarem mal de mim na casa da vizinha. A situação já estava me deixando irritada quando a dona da casa me defendeu dizendo que eu tinha família para se preocupar comigo (algo que eles não precisavam fazer) e que eu já era bem grande para saber o que fazia, para tomar conta da minha vida. Ela disse isso sem opinar sobre o assunto que comentavam, algo que não lembro a que se referia. Eu não importei com as críticas ou julgamentos em si, mas estar na boca dos outros me incomodou e irritou tanto que, logo depois, quando terminei de varrer o quintal e fui almoçar, minha mão tremia bastante. Eu não fiquei apreensiva com o quê falavam, mas sim com o objetivo fatal daquela conversa que seria tentar mudar-me. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Geralmente meu desconforto quando escuto alguém falar mal de mim é esse: a sensação de perigo por indiretamente quererem me controlar, dar jeito em mim, influenciar minha opinião e atitude para que eu decida estabelecer a vontade alheia e não a minha própria. Não sei se isso é um pré-julgamento de rejeição alheia que costumo fazer em situações do gênero, mas geralmente quando falam mal de mim a intenção maior é provocar posteriormente um confronto direto, algo que sempre costumou me abalar, me fazer sentir ameaçada, menosprezada e desrespeitada. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Venho conquistando o meu direito de ser o que sou enquanto cumpro o dever de respeitar o que os outros são. Sinto que aos poucos, aumentando gradualmente a auto-estima, o desalento vai diminuindo independente de haver confronto ou não. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>De todo modo, o sonho pareceu-me claro ao mostrar que no fundo ainda existe sim uma boa cota de desconforto a ser superado. Há partes conflitantes dentro de mim?</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>A mulher que me defende, assim como os críticos, seria também uma projeção minha?</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta parece uma tônica em sua vida a partir da infância sob o domínio da mãe e da adolescência sob o domínio da irmã. Você submetida ao severo comando de autoridade familiar decorrente da necessidade da família frear o comportamento impulsivo ou a autonomia que se desenhava caótica:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“...escutei algumas pessoas falarem mal de mim na casa da vizinha. A situação já estava me deixando irritada quando a dona da casa me defendeu dizendo que eu tinha família para se preocupar comigo (algo que eles não precisavam fazer) e que eu já era bem grande para saber o que fazia, para tomar conta da minha vida.”</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Frente à dificuldade em controlar comportamentos fora do padrão de limites aceitáveis, os mais velhos tendem a promover o medo à rejeição, à critica, ao julgamento alheio, focando o individuo no medo de se submeter à condenação externa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As técnicas de controle social incentivam esse medo associado ao que o outro vai pensar, dizer, comentar, julgar e condenar. Dessa forma direcionam a atenção do individuo para o outro. Retiram o sujeito dele e o lançam no espaço da ilusão, de Maya.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ao invés de desenvolver no sujeito a consciência e o senso de civilidade que nasce da sociabilidade, o respeito aos direitos alheios que nasce no respeito a si mesmo como Ser vivo, a compreensão dos limites necessários na conduta social e a forma de estabelecer relações, o discernimento entre os opostos e aprendizagem para atuação nos cenários coletivos, o treinamento para o desenvolvimento das relações formais e privadas, as pessoas simplificam e ensinam pelo estímulo negativo, induzindo o medo de rejeição, de exclusão e condenação social, ensinam o ego Centrado no outro compensado na vaidade e no narcisismo, no distanciamento afetivo e no conceito do mundo girando ao redor da personalidade centralizadora.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A formação castradora sofrida leva ao desenvolvimento de transferências negativas em relação à origem da castração sofrida e de quebra à rejeição do coletivo. Você se submeteu à castração social, mostrando submissão, mas passou a rejeitar a família pela castração e a sociedade pela representação, interferindo decisivamente e dificultando a formação e a construção de relações afetivas autênticas que lhe permitissem a interação com os grupos pelos quais passou. Essa foi a escolhida nascida no orgulho ou na presunção compensatória de superioridade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A individualidade castrada se vinga castrando e rejeitando o externo, ainda que esse externo seja a referência da expectativa de vida e seja a punição que se impõe como sacrifício, oferenda e renúncia. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A individualidade sacrificada não se realiza, ou só se realiza no ritual de sacrifício. Sente a ameaça e o perigo pela condenação. O outro passa a ser tão importante que enquanto foges para não sofrer o impacto da condenação invasiva deixa de perceber que já sofreu invasão perdendo o fluxo natural das relações afetivas e fraternas advindas do sentido de coexistir no coletivo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste momento o destino já predefinido, coloca-a na busca de si mesmo na tentativa de reencontrar o eixo da vida. Mas é preciso resignificar os conceitos que definem a sua disponibilidade nas interações coletivas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“Venho conquistando o meu direito de ser o que sou enquanto cumpro o dever de respeitar o que os outros são. Sinto que aos poucos, aumentando gradualmente a auto-estima, o desalento vai diminuindo independente de haver confronto ou não.”</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sua reflexão é perfeita! Esse direito é uma conquista associada ao respeito pelo direito alheio. O seu momento não é de “ilha”, mas de vivenciar o que não foi vivido até hoje. Como pessoa, encontrando outras pessoas. Como diferente encontrando outros diferentes. Como navegante encontrando outros navegantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Sem medo de encontrar a crítica, o julgamento dos que se acreditam superiores, a condenação dos invejosos, a maldade dos miseráveis entrevados. Mas com esperança de encontrar seus iguais, sua tribo com quem poderá compartilhar o melhor de sua vida. </div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red;">Há partes conflitantes dentro de mim? </span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Grande probabilidade! Os opostos ainda atuam.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">E a mulher que te defende, mostra que existe um novo velho caminho para tratar as diferenças. O respeito! Ela já existe dentro você e se torna referência de condução da sua dinâmica psíquica.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Ψ</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><img height="95" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2CPpdMuazw6ZEIcw0OvScC1fMgWO6a56_VXdoQMeQbWIHTff-26HFp0C_ZAxVfew1pXUu2JD-bdWkQHeR9YQK7OdvJDzkEjs-1kGtq-MJE4qUqFnka_luRPZhicNL3FFuuSg8AEe5JefB/s320/ENCONTRO.jpg" style="filter: alpha(opacity=30); left: 396px; mozopacity: 0.3; opacity: 0.3; position: absolute; top: 1771px; visibility: hidden;" width="96" /> </div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-85656791287404169272011-02-01T09:18:00.001-02:002011-02-01T09:27:49.150-02:00PERSONA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVsqKnSzJZ2MLW1rlUQ02qNsMVF82rbWXFi5jRYGymT6pBvuXp5IhIy6ZCmTCfL2YXTRsdWmXGrylnvHMUsuVyoD4Wm3WeD8hpcd80Z-7BPzDeRS_L5QYgsxRNTsCOtPtIDvButrnYTn3i/s1600/persona.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="367" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVsqKnSzJZ2MLW1rlUQ02qNsMVF82rbWXFi5jRYGymT6pBvuXp5IhIy6ZCmTCfL2YXTRsdWmXGrylnvHMUsuVyoD4Wm3WeD8hpcd80Z-7BPzDeRS_L5QYgsxRNTsCOtPtIDvButrnYTn3i/s400/persona.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Persona é o termo derivado do latim para a máscara usada por atores na época clássica, daí referir-se à máscara que um individuo constrói para se relacionar com o mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já escrevi que a consciência media a relação do inconsciente com o mundo, mas essa mediação se realiza inicialmente através da construção da persona que espelha o processo de sociabilização e de idealização do sujeito com o mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para Jung A Persona é um arquétipo significando que existe uma inevitabilidade e ubiquidade para a “persona”. Ubiquidade é a qualidade daquilo que pode estar presente em vários lugares ao mesmo tempo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na vida social existem exigências que favorecem o intercâmbio, que funcionam como identificadores que aproximam os indivíduos na formação de tribos e grupos, esta é a função da persona. A persona pode ser indicada como “arquétipo social” envolvendo todos os facilitadores próprios para se viver em comunidade, estas referências variam de em culturas e se transformam com o tempo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A persona não deve ser entendida como uma manifestação patológica ou falsa. O risco patológico resulta de uma identificação exclusiva da pessoa com sua persona. Isto resulta de falta de consciência do individuo inflacionando o papel social (advogado, político, cantor, ator, médico, empresário), do papel sexual (mãe, pai) e falha no processo de desenvolvimento e maturação, dificuldade de adaptação ao meio social, etc. Essa identificação excessiva à persona leva à rigidez ou à fragilidade emocional. O individuo se confunde com o seu papel social. O ego identificado com a persona é orienta a partir dos acontecimentos externos, não percebe, anula ou releva os eventos internos. Ele se indiferencia e se transforma na persona que o media.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se Anima/Animus mediam a relação entre ego e inconsciente a persona media a relação entre o ego e o mundo externo. </div><br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-11360074273041685412011-02-01T09:15:00.000-02:002011-02-01T09:15:57.341-02:00PERSONAGEM<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0c08BBdM2f-rhZc0gZANPZrNQ5YcYiLqif1LmIBl6dccuocTbuqTCLPjHbCU-pj7YNHAavdfBrP8YWkSTYyGMKatTqUIak1VDnye-W4N4hcJEGRj2vrayxoMyr2w69hLTME47qvzc44qw/s1600/palco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0c08BBdM2f-rhZc0gZANPZrNQ5YcYiLqif1LmIBl6dccuocTbuqTCLPjHbCU-pj7YNHAavdfBrP8YWkSTYyGMKatTqUIak1VDnye-W4N4hcJEGRj2vrayxoMyr2w69hLTME47qvzc44qw/s400/palco.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu estava com minha mãe em uma farmácia numa cidade considerada como patrimônio histórico. Ela ia comprar cálcio de ostra (medicamento que minha avó toma) para mim, mas eu achei o remédio caro (vinte reais) e disse que aquilo não ia adiantar para nada. Minha mãe começou a reclamar sobre mim para a atendente. Então eu repliquei contando-lhe que pelo fato de ser introvertida e quieta, minha mãe sempre me julgara ser doente, apática e depressiva. Disse claramente que meu jeito de ser era de tal modo e que inclusive gostava de ser assim, pois me aceitava, algo que a família não conseguia fazer. Continuei dizendo: “...não gosto de ser importunada e quando não me sinto à vontade com alguém, quando não há afinidade, prefiro não me relacionar e, se a distância física não for possível, mantenho a distância afetiva...” </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Realmente não sou muito sociável e não associo isso a questões físicas de saúde, como geralmente faz minha mãe. Não sei se ela chegou a comprar o remédio ou não, mas sei que apareceu um senhor, provavelmente o dono do local, comentou que ia haver um teatro e convidou-me para participar do mesmo. A justificativa de que isso seria bom para minha introversão não interferiu na minha escolha, pois aceitei o convite por gostar de teatro. Assim fui conhecer o local donde o teatro ocorreria, conhecer o resto do pessoal que faria parte da peça e, pegando meu papel, comecei a ensaiar também. A história seria sobre um antigo bar que funcionara exatamente no local vazio donde estávamos. A arquitetura era bem antiga, estilo século XVIII, mas conservada. O ambiente era agradável e embora não sentisse ser amiga de ninguém, sentia me dando bem com todos. Almoçamos juntos até que resolvi ir embora. Eu estava hospedada num local bastante moderno (um contraste arquitetônico para a cidade) donde subi as largas escadas de aço brilhante. Fiquei meio perdida nas escadarias e não lembro exatamente como foi, mas sei que voltei para baixo. Nisso eu percebi que cada leque da escada tinha duas voltas, pois eu já estava descendo direto no estacionamento. Subi outra vez e então desvendei o mistério: de um lado ela descia para o andar de baixo (térreo) donde havia a piscina e, do outro lado, donde eu descera, ela descia dois andares indo parar no primeiro piso do estacionamento. Conseguindo chegar na piscina, encontrei com alguns conhecidos, mas não quis entrar na água. Fiquei a observar tudo enquanto me divertia relacionando (conversando) com as pessoas sem muito entrosamento. Também lembro que fiz massagem nos pés de um rapaz que saindo da piscina veio sentar-se ao meu lado. Dentro das minhas limitações e, apesar do meu jeito austero de ser, tudo parecia estar tranquilo e confortável.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho envolve um aspecto decisivo de sua vida: a relação com a família e com a sociedade. A sua postura é de não envolvimento afetivo e você encontra justificativas que lhe são confortáveis para a sua dificuldade de interagir com as pessoas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Caprichos, severidade, elevado grau de exigência, superioridade, criticidade e tudo isso inserido na necessidade de compensação, excluindo enquanto mascará o medo de ser excluída ou não aceita pelo coletivo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No teatro grego, os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo com o personagem que iriam representar. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu não a vejo como “não sociável”. É diferente, você se faz “não sociável” quando a situação não lhe agrada. Desta forma exercita seus caprichos, sua vaidade, suas exclusões, demonstra sua insatisfação, intolerância e impaciência e se refugia no ensimesmamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho indica a permanência desta postura na sua relação com a vida. parece-me que você se esconde na “introversão” enquanto anseia a aceitação e o aplauso social. Prefere escorregar para evitar relações que estética ou socialmente não lhe agrada. Como se a inferioridade fosse compensada por uma atitude de superioridade. As concessões que faz estão associadas a situações que atendem à expectativas construídas na idealização de seus propósitos de vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“...não gosto de ser importunada e quando não me sinto à vontade com alguém, quando não há afinidade, prefiro não me relacionar e, se a distância física não for possível, mantenho a distância afetiva...”</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">RAPUNZEL, desça dessa torre onde por livre escolha se aprisiona à espera de um príncipe que não existe. O príncipe você constrói, pega um bom sapo e o transforma em nobre, assim como os homens fazem com as pererecas, transformando-as em princesas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E, infelizmente, não é questão de sorte nem de santo, a fama é resultado de um destino ou de árduo trabalho. Se tens sonhos de ascensão social, corra atrás e lute pelo Pódio, chegue ao palco e trabalhe pelo aplauso. Mas, enquanto isso não acontece aprenda com as relações humanas, esse aprendizado a tornará mais humana no pináculo, menos solitária na torre, mais feliz como ser humano.</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: auto 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: 'Georgia','serif'; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ψ</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: auto 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: auto 0cm; text-align: center;"><br />
</div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-60334907394116739532011-01-31T10:06:00.001-02:002011-01-31T10:07:37.949-02:00MULHER JOVEM, PROCURA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUL5SCDrWzravDZL_7oMvzoo59A0pBrj6hvwJmRN_ttLW-_wUAzSVS17PoGHrMOOM2Y4xCRTvbQ4ojPuHH1F-AifpjKniKBlHYrDepxeEN5ICLEMZZISFMF6TdCxpzaYJLIxxnNo44YTy/s1600/m%25C3%25A3os.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUL5SCDrWzravDZL_7oMvzoo59A0pBrj6hvwJmRN_ttLW-_wUAzSVS17PoGHrMOOM2Y4xCRTvbQ4ojPuHH1F-AifpjKniKBlHYrDepxeEN5ICLEMZZISFMF6TdCxpzaYJLIxxnNo44YTy/s400/m%25C3%25A3os.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu cuidava de um bebê, mas ao mesmo tempo em que era um bebê humano, era também um bebê gato. Achei legal a maneira como lidava com aquilo, eu o ninava e o mimava como se fosse uma mãe e já tivesse prática para tal. Acabei dormindo com ele nos braços e quando acordei estava noutro ambiente.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Levantei e notei estar no meio de uma turma de estudantes. Por certo devo ter tomado banho, mas minha recordação maior é de tirar a toalha dos cabelos molhados e penteá-los. Eu estava junto de duas jovens e uma delas se ofereceu para cuidar dos meus cabelos quando houvesse uma oportunidade, e eu aceitei. Por gostar muito da atividade de cabeleireira, ela já se oferecera para fazer isso na outra jovem, mas esta não quisera. Ao terminar de pentear os cabelos disse-lhes que tinha de ir tomar o café da manha, pois eu já estava um tanto atrasada e quase todas já o haviam tomado.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Não lembro de comer em si, mas lembro de ter ido em seguida para uma sala de aula de canto. Nisso entrou um professor de antropologia que me deu aula na universidade (em 2002). Lembrando que naquela semana eu tinha aula de estatística ao invés de canto, saí do ambiente enquanto o professor dava algum recado que nem fiz questão de escutar. Já estava chegando na outra sala quando escutei o professor falar meu nome pela segunda ou terceira vez. Pensei que ele estava me usando como exemplo, querendo saber onde eu fora ou então me procurando para conversar algo. Como eu já estava atrasada para a aula de estatística, a principio não importei-me, mas num segundo momento, ao olhar para trás e verificar que o professor estava com todo o grupo fora da sala, resolvi ver o que queriam comigo ou o quê falavam de mim. Estavam indo fazer uma visita numa comunidade indígena e eu estava convidada para ir se quisesse. Não tive dúvidas de que queria ir, mesmo que fosse ficar com falta na aula de estatística. Preocupada com as faltas, que por certo deveriam ser muitas, comentei que eu sempre esquecia que tinha aula de estatística ao invés de canto, pois para mim cantar era muito mais agradável do que fazer cálculos. Entramos numa espécie de elevador, mas o mesmo era feito de tubos (canos) plásticos e não havia fundo. Ele era fino (pequeno) de modo que precisávamos escalar nele para cabermos. Ajeitei-me e sem nenhum medo, como se já estivesse acostumada aquele aparelho incomum, começamos a subir. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Num momento da subida o elevador foi enfraquecendo até quase parar e alguém comentou que ele não ia suportar o peso. Outro alguém lhe respondeu que era daquele jeito mesmo (eu já sabia disso) e logo depois o elevador deu um baque (era como se ele houvesse parado para se energizar) e continuou subindo. Pouco depois as paredes laterais sumiram e começamos a subir no meio do nada. Estávamos infinitamente longe da terra.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Interessante que eu continuava não sentindo medo, o problema foi que meus óculos começaram a cair do rosto com a força do vento. Mesmo tendo de me segurar com apenas uma mão, ajeitei várias vezes os óculos no rosto. Eu queria ficar com os olhos abertos a fim de ver o cenário, mas o vento foi ficando tão forte que precisei fecha-los. Fiz isso e fiquei quieta com a cabeça para os óculos não caírem. Fiquei tanto tempo quieta que quando abri os olhos eu estava numa espécie de balanço sobre terra firme. Nisso meus óculos finalmente caíram e ao tocarem o chão se transformaram em óculos de sol. Mesmo sentada dei um impulso no balanço e peguei os óculos, os quais naquele momento senti serem do meu pai (talvez por parecer com um que ele teve em vida). Fiquei esperando para continuar a subida até que me dei conta de que aquele balanço realmente não era mais o elevador.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Senti-me tola ao perceber que estava sozinha ali. Saindo do balando passei a mão na cabeça e notei que não estava com nenhum lenço (em todo caso eu não estava de lenço antes). Intrigada me perguntei quem teria pego o lenço português (estilo xale) que minha mãe me emprestara. Em compensação eu estava com um colar de penduricalho nas cores vermelho, verde e branco (lembrou-me a bandeira da Itália). Saindo do balanço retirei o colar e fiquei olhando para minhas mãos: de um lado aquele colar diferente que não sabia de onde viera e, na outra, o óculos escuro que também parecia não ser meu. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Passei os olhos pela região e concluí que já estava na comunidade indígena. Antes de explorar o local, caminhei até uma espécie de galpão donde estava tendo uma palestra. Comecei a andar entre eles na intenção de achar alguém. Estava um pouco escuro e sem os óculos eu tinha de me aproximar para tentar enxergar as pessoas melhor, mas ao fazer isso uma mulher tirou seus pertences do banco achando que eu queria sentar. Disse-lhe que não precisava e retirei-me indo mais para frente. A mulher índia tinha o semblante sério, mas não pensei que fosse por minha causa. Aquele por certo era o jeito dela. Entretanto, senti que poderia estava atrapalhando, porém precisava encontrar alguém conhecido e continuei procurando. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Estava nessa procura quando acordei.</em></span></div><div style="text-align: center;">*****</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Faltam informações sobre suas atitudes afetivas, mas a introdução sonho revela a ausência de defesa e resistência afetiva frente a recém-nascidos, a compensação de sua atitude afetiva defensiva frente a outras pessoas ou o nascimento, a formação, de conteúdos psíquicos, que recebem foco de atenção que canalizam energias afetivas. O acontecimento pode ter influencia decisiva na reconstrução de sua auto estima. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Há também a possibilidade de conteúdos arquetípicos ligados à sua natureza maternal sendo compensados e direcionando a atenção e mobilizando sua disposição para este aspecto decisivo da natureza feminina a maternidade, e/ou sinalização de mudanças orgânicas de ciclos femininos (ovulação, menstruação, período fértil).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Filho de gato, gato é. A transformação pode ser indicativa de atitudes afetivas sendo projetadas em focos que permitam a sua realização como Intento. A maternidade não realizada é compensada no papel de mãe de um gato onde você pode projetar a sua afetividade compensando o sentido original da energia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cabelo – manifestação energética, de forças superiores, sentido de fertilidade. Força primitiva, símbolo solar. Representação da força viral, e da alegria de viver, ligada a vontade focada no Triunfo. Correspondem ao elemento Fogo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: red;">“Estava nessa procura quando acordei.”</span></em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Quem procura, busca. Quem acha, acorda!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho relata uma característica que vem se repetindo a forma com dissolve sua força em decorrência de não definir seus propósitos. Possivelmente já tenha me manifestado sobre o equivoco que há entre aqueles que acreditam que deixando se levar encontram a forma segura de aceitar os desígnios da vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Poucos podem desta forma obter resultados satisfatórios, a maioria se perde num mar de ilusões e de dispersão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em sonho anterior escrevi sobre o caminho entre a Ação e a Não-Ação. Quando nos deixamos levar pelas ondas do mar do inconsciente podemos dar num porto seguro tanto quanto dar num quebra mar rochoso, numa praia paradisíaca ou num mar de lugar nenhum. A Não-Ação é tão fundamental quanto a Ação. É fundamental se situar no seu cenário de vida, bem observá-lo para saber a hora em que se deve agir, atuar, e a hora em que se deve se deixar levar. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sujeito que apenas age, acredita na presunção de um poder que não possui. O sujeito que apenas se deixa levar, se entrega ao sabor das ondas sem saber onde pode parar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O inconsciente anseia evolução e para isso necessita da consciência que ajuda a construir e de onde espera ajuda para se ordenar. Necessita rumo ainda que possa se referendar em princípios resultantes de conteúdos arquetípicos que espelhem o conhecimento das gerações ancestrais que o norteiam. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando o sujeito se deixa apenas ser levado se entrega ao sabor de uma noção sem rumo, sem norte que precisa se referendar nos limites de uma realidade que funciona como Porto Seguro. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você tem uma leve (ou profunda?) tendência de se deixar levar. Abre mão de referências lógicas, racionais, em nome do prazer ou de sensações que lhe servem de guia para se conduzir. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A intuição é um poder magnífico que quando bem utilizado nos permite caminhos seguros e acertados. Mas para se guiar pela intuição é fundamental se “Ouvir” e... Refletir, avaliar, diagnosticar, escolher. Quando mal utilizada por desconhecimento do mecanismo, ela pode se tornar uma armadilha conduzida por conteúdos que atuam para paralisar, travar e boicotar o sujeito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você se deixa conduzir, se entrega em mãos de aprendizes, justificada na bondade ou por oportunismo, conforto ou simplismo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sua Força Vital possui uma dona, uma Rainha: Você. Nada pode justificar a conduta de se entregar ao destino acreditando na magia de ser protegida ou guiada para um paraíso. É preciso trabalho duro. Montar o lombo do cavalo selvagem e domá-lo. Assim podemos nos comprometer com a vida que nos foi dada, ou que conquistamos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os óculos são instrumentos de ampliação da visão, consciência ampliada, ou descanso – óculos de sol-.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A tribo indígena pode ser a referência à postura dos guerreiros que sobrevivem em território ameaçador, indicação de força primitiva e ancestral.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Encontrar suas mãos no sonho é um acontecimento especial, mas isso fica para outra oportunidade.</div><br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-38284097751890817342011-01-29T00:05:00.004-02:002011-01-29T07:35:07.945-02:00VIAGEM ASTRAL, SONHOS E CONSCIÊNCIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNZaSDqVefWV2lFcw7M3iY5LRjyteN3iOBqFGngr26VOew3kvMJjpyrOlMhryghDC-NNLGNUcmONCw2ctpwp6hXVHplZHuKDYVMmBITDUf_iaD1uk0AKMA30yfEp-2spBwmHt2IAqaq1VP/s1600/voyage.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNZaSDqVefWV2lFcw7M3iY5LRjyteN3iOBqFGngr26VOew3kvMJjpyrOlMhryghDC-NNLGNUcmONCw2ctpwp6hXVHplZHuKDYVMmBITDUf_iaD1uk0AKMA30yfEp-2spBwmHt2IAqaq1VP/s400/voyage.jpg" width="383" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span id="goog_562582682"></span><span id="goog_562582683"></span><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Outra vez eu não conseguia mexer-me sobre a cama. Queria acordar e não conseguia. Do desespero inicial surgiu a angústia e a sensação preocupante de não ter domínio ou poder sobre o corpo inerte. Como sempre, primeiro veio a sensação de fadiga com o medo de sofrer apneia e, depois, o medo de que os órgãos parassem de funcionar tendo uma falência múltipla. Tentei me mexer usando a técnica da sutileza já aprendida e utilizada em sonhos passados, mas creio que eu estava impaciente para isso. Então percebi que se meu corpo não respondia, minha mente estava completamente acordada, consciente e muito ativa. Embora desconcentrar-me do corpo fosse muito difícil, percebi que era possível. Então busquei algo que eu gostaria de fazer e pensei em brincar com um gato. Imediatamente fui transportada para um local donde brincava com um bichano preto muito fofo e manso.(1) </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu não sabia se podia ter controle sobre tudo aquilo que me acontecia através do pensamento, mas em verdade eu nem explorei essa possibilidade, pois pareci ficar decepcionada: sonhar consciente estando dormindo era como sonhar acordada utilizando uma técnica de visualização. O diferente é que eu realmente estava lá, brincando com um gato, mas ao mesmo tempo, aquilo não parecia ter o realismo de uma situação sonhada de modo impreciso. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>O fato do sonho ter lucidez tirava dele a magia que o mesmo deveria ter, mas por que essa decepção se já tive euforia e alegria em outros sonhos lúcidos? </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Era como se eu estivesse menosprezando aquela situação ao ter consciência de que tudo era meramente um sonho, uma irrealidade. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Mas por que em tal sonho eu senti tudo de forma irreal se o sonho em si é uma realidade mental, uma comunicação com o inconsciente? </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Era como se todo o produto da mente, ou seja, os pensamentos, fosse irreal, abstrato e principalmente relativo. Melhor, era como se a própria vida fosse real e irreal ao mesmo tempo: a vida seria a contradição de um fluxo vital incontrolável sendo mantido pela própria mente controladora. Eu senti como se a vida em si fosse um sonho consciente e isso não me agradou. Eu me senti um tanto boicotada, pois o racionalmente escolhido pela consciência em si pareceu ter ido contra aquilo que eu verdadeiramente desejava: um fato surgido de forma natural e espontâneo, mesmo que de modo inconsciente. </em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Dizem que o inconsciente não distingue o real do imaginário e isso por certo me fascina mais do que o discernimento consciente. À medida que compreendo o inconsciente, deixar que as coisas ocorram parece mais interessante do que tentar forçá-las para acontecer, seria isso?</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7wZZZprkaPyyjsQz8e3BEcaDAD_oyhaXXHFaBnibnLZM4NIMoINMPTOQciMFMVG9ceEht52hqcOFfwOmkD3OvPe7J-AyRffxg-WknCgiEEQPG5K_RREYj_t7huf-y7EaQP_b4-Jcq1iJe/s1600/corpo_duplo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7wZZZprkaPyyjsQz8e3BEcaDAD_oyhaXXHFaBnibnLZM4NIMoINMPTOQciMFMVG9ceEht52hqcOFfwOmkD3OvPe7J-AyRffxg-WknCgiEEQPG5K_RREYj_t7huf-y7EaQP_b4-Jcq1iJe/s400/corpo_duplo.jpg" width="236" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em meados da década de 80 um físico Inglês chamado David Bohm contestava a física moderna propondo a existência de um universo multidimensional e de camadas de realidade mais profundas, situadas à sombra da nossa realidade. Ele dizia que o universo lembrava um gigantesco holograma multidimensional, além do tempo e do espaço comuns, como um organismo vivo do qual fazemos parte.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Isso pode parecer muito, mas comparado ao que dizia o sábio chinês Lao Tsé, que viveu 500 anos antes de Cristo, que o mundo era Invisível - o que foi vislumbrado pela física apenas no século vinte com o estudo do microcosmo, nos dá a dimensão da complexidade do nosso entrorno e da tarefa na busca de compreensão da vida e do mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Temos muito que avançar no mapeamento conceitual e na compreensão da psique, mas já conhecemos uma ponta desse Iceberg que nos permite certo entendimento dos mecanismos mentais, da estruturação e do funcionamento mental.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O seu relato pode ser dividido em duas partes: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1. O relato propriamente dito da vivência; </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2. Suas reflexões e questões sobre a experiência. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O relato (1) parece-me a descrição clássica de um Sonho Lúcido. E você já descobriu o instrumento que precisa dominar para readquirir o controle nesta extradimensão, depois de se perceber dentro dela: a projeção do pensamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entre as associações possíveis neste sonho, como evento psíquico, isto é, manifestação onírica, e não como experiência de saída extracorpo, eu indico a sua dificuldade de romper a sua paralisia, o seu travamento, a resistência, em direção à relação com o mundo como personalidade maturada e autônoma. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sua solução é o domínio do pensamento, não necessariamente o pensamento imaginário ou fantasioso. O domínio que lhe permita direcionar suas ações para a realização de seus propósitos em sua vida. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Suas reflexões mostram sua tendência de chegar a conclusões precipitadas sem ter explorado em sua totalidade suas possibilidades no sonho ou na experiência de viagem astral.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“Eu não sabia se podia ter controle sobre tudo aquilo que me acontecia através do pensamento, mas em verdade eu nem explorei essa possibilidade, pois pareci ficar decepcionada” </em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“Eu nem explorei porque fique decepcionada”</em></span> É bem característico em você esse tipo de resposta de ficar decepcionada por não ter suas expectativas e seu elevado grau de exigência atendido. Você responde como autoridade e conhecedora do presente, deixando de experimentar o que a vida lhe propõe por já ter mentalmente definido e classificado o acontecimento como frustrante. Essa é uma forma de se defender do “novo”. Mostrando controle do cenário ou reduzindo e banalizando o acontecimento. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você enquadra a vivência no padrão pessoal de ver o mundo. Isso parece-lhe confortável. Desta forma você tem a impressão de estar num mundo limitado sob o seu domínio. Pura ilusão! Independente de querer acreditar nisso o mundo continua o mesmo: misterioso e assustador. Você apenas encontra uma forma confortável para se situar nessas realidades Mágicas, "a real e a irreal", abortando a magia em sua vida e suas possibilidades de estar neste mundo e sendo obrigada a compensar essa atitude na criação de um universo de fantásias que atende à sua satisfação pessoal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz7guk0SY509_ubvaEXkypGb8hN43TVvLVU-efKZm7eF2PjqAAj4QAbg8J8ujRkQjhjEchHmGHhOJsLgZ35Uuz1kuMXf-u4AkXYTgOPvVXmzG4wHCLcKCNVYhTjwZXbWppRHl-k6YnIpgZ/s1600/viagem_astral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz7guk0SY509_ubvaEXkypGb8hN43TVvLVU-efKZm7eF2PjqAAj4QAbg8J8ujRkQjhjEchHmGHhOJsLgZ35Uuz1kuMXf-u4AkXYTgOPvVXmzG4wHCLcKCNVYhTjwZXbWppRHl-k6YnIpgZ/s400/viagem_astral.jpg" width="222" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“O fato do sonho ter lucidez tirava dele a magia que o mesmo deveria ter, mas por que essa decepção se já tive euforia e alegria em outros sonhos lúcidos?”</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Essa lucidez elimina a magia quando se tenta enquadrar o universo no limite da consciência. Ou o contrário: A consciência egóica elimina a magia quando se tenta enquadrar o universo no limite da lucidez.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na física existe um fenômeno chamado EPR, sigla formada pelas iniciais de Einstein, Boris Podolski e Nathan Rosen que observaram o estranho comportamento das partículas subatômicas que interagiram um dia, de responderem instantaneamente aos movimentos uma da outra estando separadas a anos-luz de distância. Esse fenômeno nunca foi bem resolvido, e Einstein sempre acreditou que o fenômeno colocava a ciência entre duas alternativas inaceitáveis, a de que a realidade objetiva é uma ilusão ou a medição da partícula EPR viola a lei de causa/efeito, interferindo de alguma forma na outra partícula. A ideia de que o Intento do olhar altera a experiência como um evento. Para o físico Niels Bohr o mundo objetivo é uma grande ilusão, cujas partículas elementares parecem assustadoramente próximas da substância que compõem os sonhos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você como sonhadora dentro do sonho, funciona como observadora que altera a dinâmica do sonho, independente do seu grau consciência. Para que esse estado de consciência ocorra no universo onírico, o corpo exige do sonhador e de sua condição psíquica, um determinado nível de pré-requisitos que superados lançam o sujeito, independente de sua vontade, dentro de uma realidade extra dimensional, com múltiplas possibilidades de interação num espectro mais amplo de vibrações do universo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em outras palavras, você é lançada dentro deste mundo através do portal psíquico para interagir com mais possibilidades e de forma mais ampla com outras dimensões do universo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“Era como se eu estivesse menosprezando aquela situação ao ter consciência de que tudo era meramente um sonho, uma irrealidade.”</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Também sinto em você essa atitude de menosprezo. Mesmo que o entenda como uma forma confortável e defensiva que encontrou para lidar com o desconhecido, ainda que seja uma forma reducionista que a limita dentro do mundo. Neste aspecto a realidade não satisfaz a sua espectativa e o mundo "mágico" voce enquadra num limite mental que tira dele a condição excepconal, restando-lhe apenas a satisfação na fantasia e na ilusão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“Mas por que em tal sonho eu senti tudo de forma irreal se o sonho em si é uma realidade mental, uma comunicação com o inconsciente?”</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho é uma realidade mental, e funciona como a manifestação mediadora partindo do inconsciente em direção à consciência. Media a relação com o inconsciente que pode ser entendido como o espírito do mundo, o espírito do tempo. Mas o chamado “sonho lúcido” é um estado de Supra Consciência que se pode chegar através do sonho tanto quanto da vigília, por exemplo, um estado de meditação. Como para se chegar à essa Supra Consciência se faz necessário entrar num determinado estado vibracional excepcional e harmônico, é como se o individuo a partir de seu corpo acionasse a abertura de um portal que traspassado permite ao sujeito funcionar como consciência em estado Etéreo, sem o corpo físico, ainda que ligado a esse corpo através do Fio de Prata.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dentro de nossa realidade podemos acionar outras dimensões através do corpo e vinculados a ele. Já depois de morto, sem o corpo é preciso primeiro existir como fenômeno espiritual, como realidade e unidade subatômica, mas aí é outro mistério.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pois é, infelizmente a vida não é o que você quer. E essa condição se aceita ou se contraria. Eu sou daqueles que humildemente trabalham a aceitação. Exige-me menos esforço. Respeito os que gostam do confronto e não suportam aquilo que se veem obrigados a aceitar, passam a vida insatisfeitos e em conflito. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>"Dizem que o inconsciente não distingue o real do imaginário e isso por certo me fascina mais do que o discernimento consciente." </em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A consciência é uma aquisição relativamente recente na espécie humana, possivelmente 30.000 anos em 1.000.000 de anos da espécie. Um resultado evolutivo fenomenal da natureza. O inconsciente não distingue o real do irreal porque é inconsciente, porque existe numa dimensão diferenciada, mas não tenho dúvidas de que ele anseia por consciência, por luz, por integração dos opostos para que possa na escala evolutiva atingir níveis mais elevados de totalidade e o aprimoramento individual acresce ao inconsciente coletivo um plasma de consciência, que é a possibilidade do individuo de se integrar á consciência cósmica.</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>"À medida que compreendo o inconsciente, deixar que as coisas ocorram parece mais interessante do que tentar forçá-las para acontecer, seria isso?" </em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Penso que isso em parte me parece sábio, mas a resposta pode estar no caminho do meio. Saber agir e interferir, saber conduzir e saber se deixar ficar. Ação e Não ação. Nessa atitude sabida dos orientais mora a lucidez de ter aprendido o momento de fazer e o momento de não fazer. Agir e esperar os sinais e depois agir novamente e saber para no momento em que se deve parar. Saber que se possui uma singularidade que não é o bastante para definir o universo e que é portanto um resultado deste universo. Como um marionete que tem o poder de se movimentar mesmo que seja tambem movimentado pelo seu criador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu posso dizer-lhe por experiência pessoal: É excepcional e surpreendente quando navegamos sintonizados com nós mesmo e com o espírito do tempo.</div><div style="text-align: center;">*****</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A intenção deste Post foi de tentar colocar um pouco de luz nesta área desconhecida e favorecer a reflexão sobre este fenômeno do psiquismo e de nossa natureza. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Desculpem-me, se não fui claro o bastante, A complexidade do tema envolve questão relevante e essencial da existência humana. O que torna a tentativa de dissecação exaustiva por tocar em conteúdos ainda de difícil compreensão, e nem sempre temos à disposição instrumental que nos permita delicadeza suficiente para tratar essa multiplicidade dimensional "irreal" do universo com o padrão linear de pensamento em que estamos estruturados. </div><br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-69249962693558860402011-01-27T10:32:00.002-02:002011-01-27T17:37:49.007-02:00ESTRELA GUIA, LUZ DO ESPÍRITO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlis6HNNl8OmzJt3i-t9y9NVnrRCm5Oytt79TZQRMAZpQLnC4-n7o8NCWElSBt7l5WJjs6YLs7ieunzi7OBxH_H5WAnsg0c8bhFxhXQl-2kcBH5HIWEbnU-7XQ3N0tBlfGve6LpGunSwbJ/s1600/Sun_Moon4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlis6HNNl8OmzJt3i-t9y9NVnrRCm5Oytt79TZQRMAZpQLnC4-n7o8NCWElSBt7l5WJjs6YLs7ieunzi7OBxH_H5WAnsg0c8bhFxhXQl-2kcBH5HIWEbnU-7XQ3N0tBlfGve6LpGunSwbJ/s400/Sun_Moon4.jpg" width="292" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu estava testando uma mini máquina portátil de lavar roupas que estava sobre uma mesa. Só que eu não tinha roupas sujas e, embora não fosse do meu agrado, tive de colocar roupas limpas para lavar a fim de testar a mesma. Depois de ligar, verificar que seu funcionamento era potente e que cabia uma quantidade razoável de peças, notei que não havia como parar a máquina e teria de esperar o programa de lavagem ir até o fim. Isso me incomodou, mas sem alternativa, deixei a máquina funcionando a lavar as roupas já limpas e fui para o quarto. Lá havia uma cama de casal encostada na parede e nesta uma enorme janela com vista para o mar.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red;"><em>Onde o mar encontrava com o céu, lá no infinito horizontal, depois de alguns barcos que pacificavam a imagem, havia a estátua de um cristo redentor e, do lado dela, começou a surgir um sol, mas não era um sol comum e sim um sol espetacular. Busquei a máquina fotográfica para registrar aquele momento inebriante e para minha completa surpresa, ao pegá-la, notei que ela ligou automaticamente, ou então já estava ligada. A cena era maravilhosa: o sol era uma gigantesca bola alaranjada brilhante que parecia vibrar por trás de algumas nuvens. Eu praticamente podia me sentir dentro daquele sol. </em></span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red;"><em>Mas ao tirar a foto fui transportada para outro local que parecia um escritório. Então eu estava numa sala vendo uma jovem se locomover numa cadeira de rodas. Apesar de não poder usar as pernas, ela parecia alegre e demonstrava ser expressiva como uma criança. Notei a habilidade dela em se locomover com a cadeira quando ela saiu da pequena sala donde estava sozinha atendendo um telefonema, atravessou um estreito corredor e entrou noutra sala donde haviam várias jovens fisicamente normais trabalhando em computadores. Pensei que se eu fosse ela, provavelmente não teria a mesma adaptação emocional, nem mesmo aquela desenvoltura para locomover-me sem as pernas. Após entrar na outra sala ela pegou algumas fotos na impressora que estavam sedo impressas naquele momento. Enquanto ela via as fotos, notei que várias eram minhas. Assustei-me: o que fotos minhas faziam ali? Quem as tirara? O que pretendiam com aquilo? Eu estava olhando por trás de modo que ninguém havia me notado. Ao pedir explicações as jovens se assustaram com minha presença. Uma delas disse que aquilo era material de uma política, mas não soube dar a explicação completa, de modo que não me convenceu. Estranhando tudo, disse-lhe que precisava saber ao certo aquela história, pois conforme fosse iria dar queixa na polícia sobre o uso ilícito das minhas fotos. Elas pareceram não se importar. Com o monte de fotos na mão, pretendia separar as minhas, pois elas pertenciam unicamente a mim. Entretanto, era como se todas as minhas fotos houvessem desaparecido. Eu tinha certeza de ter me visto, mas ali só haviam fotos estilo cartões postais. Comentei que aquela impressora era muito boa e notei que o papel era adesivo. Acordei sem entender aquela confusão fotográfica.</em></span></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Ψ</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A lógica parece diferente, testar a máquina de lavar com roupa limpa não tendo a roupa suja. Mas é sua realidade. A necessidade de lavar a roupa suja, ainda que só apareça a roupa limpa. Onde está a roupa suja?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitos mecanismos são assim, depois que são desencadeados não podem ser interrompidos, fogem ao controle dos desejos, da vontade. O sistema passa a funcionar por si mesmo depois de acionado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na paisagem o Mar, o Céu , o Sol, o Cristo. O Mar e Jesus podem ser vistos no Indicador temático. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O SOL – Luz é origem da vida, fonte da Luz que se contrapõe à noite, do calor, a energia em movimento, natureza do conhecimento, da velocidade e do poder supremo. A força maior que ordena, purifica, dinamiza e acolhe ao aquecer. Poder regenerador e purgativo, manifestação do fogo eterno. Força Yang e princípio masculino, ativo e transformador, símbolo cósmico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Céu – O céu iluminado simboliza o intelecto, a consciência e o espírito, símbolo dos poderes superiores, princípio ativo, masculino, oposto à terra, passiva e feminina. Manifestação da transcendência, da transitoriedade e do sagrado, está no nível superior e é a manifestação da ordem ordenada de onde tudo emana e onde tudo contém. É o espaço e o plasma universal e sagrado onde tudo existe. Símbolo da morada de Deus e da consciência cósmica que conte os opostos, a luz e a sombra.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A paisagem espelha possivelmente o conflito: você experimenta o prazer da visão, ainda que fique focada na tentativa de reter a sensação através do registro, dando mais importância ao mecanismo de apreender do que ao acontecimento. Mas esse foco equivocado pode lhe tirar o prazer da experiência a aprisionando na ilusão do prazer do registro ou de possessão do acontecimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">DEIXANDO DE LADO O CONTEÚDO</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">VOCE SE FIXA </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">E SE SATISFAZ NA ESTÉTICA</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">DO MUNDO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O que é outra forte tendência feminina.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho avança apresentando a possessividade e o apego à materialidade ou ao registro do que se passa, o passado. O seu livre trânsito entre variações distinta pode indicar a dificuldade de mobilidade emocional e que deve se concentrar, focalizar o domínio mental, a disciplina na atenção para que possa amplificar as suas possibilidades de realização na vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A cadeirante é símbolo de suas múltiplas possibilidades na vida. Independente dos impedimentos, das barreiras, limitações, imprevistos, das armadilhas e dos confrontos que a vida aplica aos indivíduos, tirando-lhes recursos de mobilidade ou de qualquer outro tipo, as possibilidades do sujeito de realizar sua ações, atuações e transformações ainda podem ser significativas, e com propósito e determinação as dificuldade podem ser superadas, porque a vida é um desafio maior quando não se fica escondido na dependência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem, uma característica de potencialidades pode indicar possibilidades de sucessos na arte do Registro e de manipulação de imagens. Já pensou em se aprofundar na arte da Fotografia?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3K-PUrq-EZLRn93lWcDYaoDlXWnoMFc84O-XuDYn7wPaFaC8wUHpml7MHPtlzyzglc1fYzOMzmpdCMtuzIpy2EOTqgcV8dVQEUFUzf8rijMkyndWG9etkGo0g4c5reHRVc1bYD1ReGkT-/s1600/estrela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3K-PUrq-EZLRn93lWcDYaoDlXWnoMFc84O-XuDYn7wPaFaC8wUHpml7MHPtlzyzglc1fYzOMzmpdCMtuzIpy2EOTqgcV8dVQEUFUzf8rijMkyndWG9etkGo0g4c5reHRVc1bYD1ReGkT-/s1600/estrela.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span id="goog_1447948461"></span><span id="goog_1447948462"></span></div><div style="text-align: justify;">A LEITURA</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem, saindo do olhar tradicional, uma leitura se faz possível dentro do quadro e do histórico de seus sonhos:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No semestre passado detectamos em sua dinâmica psíquica a passagem por um período de transição e a entrada em estados de transformações, que além de simples transição representam o processamento e reconfiguração de códigos psíquicos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O surgimento do Sol Estelar ao lado do Cristo no seu Céu Onírico pode indica o início do renascer em sua vida, um novo tempo, o nascer de um novo dia. A máquina se movimenta e o sistema em transformação já ascende no firmamento. A presença do Sol ilumina ativando a vida. o cristo reforça o sentido do renascimento na espiritualidade, na fraternidade, na liberdade, na tolerância, na compaixão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas é bom salientar que mais importante do que a presença do sol é a dinâmica que possibilitou o surgimento. Porque o ambiente de intervenção, as mudanças de códigos e configurações, a resignificação conceitual de sua relação com o mundo, a mudança de atitudes e comportamentos, propiciam as condições favoráveis para a retomada do movimento ordenado na configuração original da ordem psíquica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas lembre-se, mesmo que tenha conseguido recolocar a dinâmica num fluxo mais natural, isto não quer dizer que o cenário esteja estabilizado. O sol está no Céu, mas pode cair na tua cabeça ou desaparecer e acelerar o surgimento da noite. É preciso se preparar para a Longa Noite da Alma, e este é um longo acontecimento em nossas vidas. Antes disso é necessário lavar a roupa suja escondida na noite dos ressentidos e dos magoados, dos possessivos e dos compulsivos, dos transtornados e vingativos, etc.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aproveite o seu verão e siga e não se esqueça das indicações anteriores e posteriores neste mesmo sonho, já que o aparecimento da estrela pode ser apenas a anunciação da transformação, que se consolidará desde que os pré-requisitos de mudanças tenham sido superados e aplicados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">DE QUALQUER FORMA </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">ANIME-SE </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O ESPÍRITO SE ANUNCIA NA LUZ.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
<div align="center"></div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-25354076090438617462011-01-26T08:18:00.008-02:002011-01-26T14:37:22.694-02:00CULPAS FAMILIARES, PUNIÇÃO E IMOLAÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_QadKnozyabxKusLrlr6o7EeY6wZ-uxB_Npd8p9vOmGOIWz5kgoGZzULPjXlqRouXasJb_CkWaq-sQ1vq0pyUooPDct9F0vwG3RW3ejOIMv2nybmKB5S0G8P_wxGZZTu3_RjpphMtI5QP/s1600/culpa.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_QadKnozyabxKusLrlr6o7EeY6wZ-uxB_Npd8p9vOmGOIWz5kgoGZzULPjXlqRouXasJb_CkWaq-sQ1vq0pyUooPDct9F0vwG3RW3ejOIMv2nybmKB5S0G8P_wxGZZTu3_RjpphMtI5QP/s400/culpa.JPG" width="380" /></a></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu estava num palácio com decoração de sorvete de creme com passas (tudo era pintado de amarelo com manchas pretas) quando saí e fui para casa. O caminho era escuro e já estava chegando quando esbarrei com um bêbado e ele quebrou uma garrafa vazia sobre mim. Para me defender usei a mão direita e notei que ficou um hematoma de sangue coagulado na extremidade da mesma. Então eu corri dele e tranquei-me dentro de casa. Indo para o quarto tranquei-me dentro deste também, mas enquanto dava a segunda volta na chave e tirava-a da fechadura, notei que aquilo era uma armadilha, pois eu não tinha costume de deixar a chave do lado de dentro. Já abrindo apressada para sair dali, notei que havia alguém dentro do quarto e era uma mulher. Ao abrir a porta para fugir me deparei com um homem e dois jovens que pareciam ser seus filhos. Eu estava cercada. A mulher disse que era para eu tomar o veneno e nisso notei que o homem tirava de uma botija um liquido colocando-o para me servir. Tive vontade de revidar e dizer que se eu tomasse aquilo e morresse ela nunca mais teria sossego na existência dela, mas acabei escolhendo me humilhar e pedi-a para me perdoar. (Como posso ter tanta facilidade para pedir desculpa nos sonhos?) Ela parecia inflexível. Dentro do contexto eles pareceram ser espíritos obsessores. Disse-lhe que se eu estava viva tendo uma nova chance era porque Deus já me perdoara e insisti para que ela fizesse o mesmo e não o fizesse por mim, mas por ela, pois eu já estava pagando pelos meus atos desajustados (não sei o que eu lhe fizera, mas sei que assumia minha culpa). Disse-lhe que ainda queria nos ver de bem e que ainda os poderia ajudar muito (não disse como, mas pensei que o faria através de um centro espírita). Abracei-a sem importar-me com seu jeito esquivo e notei que ela ficara balançada. Ele comentou que eu estava querendo fazer a cabeça dela apenas para que ela desistisse de me dar o veneno. Isso não era verdade. Minhas intenções era realmente de reconciliação. Senti que tudo ia ficar bem e, por mais que quisesse continuar o sonho, acordei nesse exato momento.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Ψ</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Palácio de sorvete é palácio de fantasia, construção da ilusão para acolher a Princesa do Creme com Passas. Ilusão. Fragilidade. Dessa forma a psique te introduz aprisionando o seu foco de atenção: através da ilusão da gostosura. Te seduz pela oralidade, polarização gerada pela ansiedade do afeto que conforta e protege. O afeto que compensa o seio materno. É também a energia densa e paralisada que precisa ser acionada para ser dissolvida ou para entrar em movimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aí... de volta para casa o choque com a realidade. O caminho sombrio do real, o bêbado, a ameaça e a agressão. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A casa é refúgio, defesa, proteção, resistência. Mas o suporte da proteção doméstica já não existe. Há a dificuldade de defender-se, sem apoio. Insegurança? Fragilidade? Medo? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É bom ficar atenta, a defesa pode ser a armadilha que aprisiona ou que esconde o risco. Quando o individuo se defende em excesso a "suposta" proteção serve para proteger a ameaça, para camuflar o perigo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medo de ser devastada. Qual a culpa? Você se sente culpada? Que erro cometeu para ser condenada à morte?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você não se sente uma pessoa merecedora. Precisa pagar, mesmo que já tenha pago, mesmo não tendo o que pagar. Mas essa é uma característica da natureza feminina. Cobrará pela eternidade do homem, que para ela, errou. Pobre do homem que não atender à expectativa feminina, será empurrado eternamente para o cadafalso da punição, eternamente condenado. E assim as mulheres fazem consigo mesmo. Mesmo que tenham dificuldades em aceitar que cometem erros, se punem com a culpa pela eternidade. Estão sempre culpadas, pelos filhos, pela família, pelos amigos, e... Por estranhos.Triste sina! carregar a cruz da culpa pelos caminhos da vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste aspecto a Cruz não é a horizontalidade da calmaria nem a verticalidade da ascensão mas a encruzilhada do destino, o conflito sem saida. O medo de arriscar e se deparar com o inferno, o medo de acertar o caminho e não suportar as delícias do paraíso sabendo do sofrimento dos que vivem no purgatório.</div><div style="text-align: center;">*****</div><div style="text-align: justify;">Existem vários tipos de medo, mas o medo de morte é um medo especial, porque antes de ser egóico é resultante do instinto de preservação do sistema, da vida, de sobrevivência. Muitas vezes mascara a angústia ou o senso de não ter cumprido em vida o que devia ter sido realizado ou vivido. Esconde expectativas do não vivido.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tradicionalmente pode-se pensar no desejo da morte. Há o desejo mascarado de morrer? Há o medo de ser envenenada? De servir como sacrificada?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma fala pode esclarecer:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Disse-lhe que se eu estava viva tendo uma nova chance era porque Deus já me perdoara e insisti para que ela fizesse o mesmo e não o fizesse por mim, mas por ela, pois eu já estava pagando pelos meus atos desajustados (não sei o que eu lhe fizera, mas sei que assumia minha culpa).</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas se Deus a perdoou e se você já pagava pela prática dos “atos desajustados”, seus pecados, quem a condena? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você se culpa. Mergulhada na culpabilidade se condena, e se oferece ao sacrifício não por amor como a Julieta, que perde o sentido da vida por acreditar no seu Romeu morto, mas por culpa de ter, em algum tempo, em algum lugar, cometido os erros ou de não ter atendido à expectativa do outro, de ser aquilo que esperavam de você. A tendência é de sacrificar-se, punir-se, fazer-se de vítima à espera da santificação ou da salvação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quanta severidade. Quanto sofrimento. Quanto perfeccionismo. O caminho não é bom!</div><div style="text-align: justify;">Tudo bem que o palácio de sorvete seja ilusão, seu refúgio, compensador da carência, energia gelada, mas em nome de que tanta condenação? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Seria essa mulher a sua irmã? Aquela que a pune, que a condena? Seria a culpa por não perdoá-la? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Há mistura: a mulher que te condena é você que condena a irmã pelos erros cometidos ao te colocar numa camisa de força. Mas essa mulher também pode ser sua irmã te condenando.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Essa mulher pode representar o medo de ser punida pela irmã em decorrência do sentimento cultivado por ela, e a possibilidade da reconciliação, a mudança que precisa realizar, abandonando o passado de mágoas e resentimentos? O pedido de desculpas poderia ser a sua necessidade de ver sua irmã se desculpando, mas espelha a culpa que sentes pelos sentimentos negativos dos quais não consegue se libertar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa! Antes de tudo você precisa se perdoar, ter compaixão por si mesmo e compreender que é chegada a hora de reconciliar-se consigo mesmo e com aqueles que estão dentro de um passado que precisa ser passado a limpo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O veneno destilado a ser tomado pode esconder a verdadeira ameaça: a submissão. Cercada por 4 ou por cem, qual a diferença? A dignidade da autonomia. Ninguém pode tirá-la a não ser você mesmo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você continua funcionando sendo comandada por estranhos, ainda que na ameaça, e o que a leva a implorar, e a tentar seduzir o outro é o medo de ter que fazer o que o outro obriga. Abrir mão da autonomia é entregar ao outro o direito de te comandar. Você ainda funciona comandada pelo outro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não adianta fugir de seu dever consigo mesmo. É fundamental aceitar a realidade de seus limites ou se verá obrigada a ceder ao controle do outro. É preciso abandonar a fantasia e aprender a se proteger sem se aprisionar nas armadilhas do simplismo. Desenvolva e amplie o repertório de respostas para não ficar perdida no passado de ressentimentos e mágoas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Ah! </div><div style="text-align: center;">O PIOR DE NOSSOS ERROS APARECE</div><div style="text-align: center;">QUANDO NOS VEMOS OBRIGADOS</div><div style="text-align: center;"> A PROVAR O PRÓPRIO VENENO.</div><br />
Implorar e suplicar e se desculpar pode ser um ótimo curativo, mas o melhor é interromper e superar os equivocos.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-31974646715618638002011-01-25T00:05:00.001-02:002011-01-25T00:05:00.335-02:00VACA SAGRADA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-6Pr5MspeSM9P20U7Bkdg5u8KWlzr4oyZcOHLSpxNl9ZxLFUFLOeDSEh3vYwTOknyo73IAI0X9zWqAyMRdYbD0b1ySHS1bnud0IRvny2DMEprb26g4Qba9d7az7BFNfmdvdedHrtTTaB9/s1600/Vaca_sagrada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="398" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-6Pr5MspeSM9P20U7Bkdg5u8KWlzr4oyZcOHLSpxNl9ZxLFUFLOeDSEh3vYwTOknyo73IAI0X9zWqAyMRdYbD0b1ySHS1bnud0IRvny2DMEprb26g4Qba9d7az7BFNfmdvdedHrtTTaB9/s400/Vaca_sagrada.jpg" width="400" /></a></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Eu estava passando pelos fundos de uma casa com uma conhecida quando notei vários sacos de quitandas que estavam começando a mofar. Outra vez o simbolo do mofo que, nessa época de chuva, pode estar ligado a minha casa, a qual que não tem condições favoráveis de ventilação e iluminação do sol. Então eu pensei que iam jogar as mesmas no lixo e juntando tudo numa sacola resolvi pegar para mim a fim de esmigalhar e alimentar os passarinhos. Parece apenas uma recorrência do sonho anterior. Nisso minha conhecida comentou que havia gente sim na casa. Até então eu não notara ninguém para pedir aquilo e naquele momento vi uma criança e uma mulher na janela. Ambas choravam provavelmente achando que eu ia roubar-lhes as quitandas. Como esta não era a minha intenção, mostrei-lhes que as mesmas já começavam a mofar e perguntei se poderia levar. Outra mulher apareceu não me dando permissão e pedindo-lhes desculpa expliquei outra vez a situação dizendo que não tivera intenção alguma de ofender ninguém. Um homem fortão veio conversar comigo e outra vez pedindo desculpas perguntei se poderia deixar tudo reunido na sacola ou se deveria devolver exatamente da maneira como estava. Ele não respondeu, mas pela sua expressão percebi que era melhor optar pela segunda alternativa. Voltei a distribuir as quitandas sobre a bancada e depois sentei-me sem jeito de ir embora, pois a mulher e a criança ainda choravam. Varias pessoas foram saindo para a área e aquilo me pareceu uma reunião. Interessante que me sentia íntima daquelas pessoas mesmo sem conhecê-las. Quando procurei pela minha conhecida ela houvera ido falar com uma senhora e somente então notei que eu estava num terreiro cujo atendimento se finalizava. Foi então que constatei que aquelas quitandas realmente estavam naquele local para mofar, pois eram oferendas. Como eu não sabia disso, não havia sentimento algum de culpa. Comentei com uma pessoa que estava sentada do meu lado que, se soubesse de tudo antes, teria ido conversar com alguma entidade também, mas logo em seguida concluí dizendo que não me importava, pois já trabalhara em um terreiro e já me cansara de tanto fazer as coisas para mim e para os outros, de lidar com banhos, velas, oferendas, etc. Eu estava sendo completamente sincera e isso estava relacionado a minha realidade fora do sonho. Novamente a recorrência com os aspectos religiosos.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Ao sair dali fui com um rapaz a um rodeio. Entramos na arena donde haviam vacas e porcos enormes. Mais uma vez a recorrência com tais animais. Esse rapaz que estava comigo subiu num banco para beber leite da vaca, que deveria ter uns dois metros de altura, e o leite não saia de suas tetas e sim de seu lombo, cerca de uns três palmos atrás dos enormes chifres. Verifiquei o esguichar do líquido indo muito longe como se fosse um jato de água saindo de uma torneira. Fiquei impressionada com aquilo, mas ao mesmo tempo achei tão complicado beber do leite que perdi a vontade. Nisso eu subi num porco, que assim como os demais estava muito limpo, e passeei com ele como se estivesse cavalgando até chegar do outro lado da arena, donde havia uma arquibancada interna. Pegando uma cadeira eu e esse rapaz fomos procurar lugar para sentar mais no fundo. Vale dizer que tal arquibancada era no mesmo plano da arena, ou seja, não era mais alta, algo que dificultaria a visão do espetáculo. Enquanto tentávamos localizar onde era melhor de sentar, alguém pegou nossas cadeiras e, quando fui pegá-la novamente, uma jovem grosseiramente puxou a mesma dando a entender que o assento era dela. Só que ao fazer isso ela acabou arranhando minha mão. Disse-lhe que não precisava ser sem educação e antes que ela dissesse qualquer coisa, completei dizendo que a perdoava e me retirei. Não me importando de ficar sem cadeira, voltei para a parte da frente disposta a ver o espetáculo em pé. Interessante que essa arquibancada interna era coberta com uma parreira, formando um pátio agradável e fresco.</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sonhos apesar de serem sonhos e refletirem uma dimensão diferente e surpreendente, constituída em naturezas de tempo e de espaço fora dos padrões que nos formamos e nos condicionamos, não envolvem um “SER” diferente de nós. Ao contrário disso, eles são espelhos daquilo que somos, pensamos, agimos, reagimos. Espelham um espectro e a forma como respondemos à realidade, como respondemos ao mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A tendência é de se pensar o contrário, e de nos confundirmos. Como a realidade onírica surge num vácuo de consciência, em um cenário que escapa ao nosso “controle”, constituído como uma dimensão onde o tempo possui outra natureza e o espaço se constitui a partir da bidimensionalidade, somos induzidos ainda pelo baixo e sutil nível de uma consciência fugidia a funcionar com uma lógica que nem sempre atende às nossas necessidades e que sempre pode se apresentar ilógica. Somos levados a acreditar que todo aquele “mundo” é apenas um acontecimento bizarro de nossa existência real e mental.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste aspecto a tendência de não se reconhecer no sonho é mais forte e serve como defesa frente aos confrontos a que somos submetidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas não tenham dúvidas, o sonhador é a essência nua e crua do que ele é na realidade, ainda que se desconheça.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho confronta-a com situações das quais mentalmente busca escapar: O Constrangimento; a vergonha; o mal entendido; a distorção dos fatos; a crítica e o julgamento alheio; o desconforto de viver situações que fogem ao seu “Controle”; o desconforto de cometer erros;, o perfeccionismo; a severidade consigo mesma; a culpa de não se mostrar enquadrada na expectativa alheia; a sensação de exclusão do coletivo; a severidade da cobrança; as dificuldades que a realidade lhe apresenta e que lhe exigem esforço e determinação; etc.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A figura masculina nos últimos sonhos vem se apresentando como grande aliado. Te acompanha e te dá suporte. Há integração e equilíbrio. Ele a puxa para a realidade extraordinária dos sonhos e a acompanha em sua sina e desafios.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O rodeio, de vaca e porcos, te coloca frente à possibilidade de sugar o leite sagrado, o alimento afetivo, vindo da mama. Mas a mama não existe, o leite esguicha do lombo. Acho interessante a sua renúncia ao leite, pode significar crescimento. Abandonar a mama, renunciar à mama. É muito complicado depois de grande continuar a beber o leite na mama, o crescimento exige mudanças de hábitos e a realidade cobra.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por fim o confronto agressivo, e a renúncia à reatividade. Você abandona a resposta agressiva, a competição e segue seu caminho. Isto é diferenciação diante do mundo, da realidade da vigília e do mundo onírico. Você encontra uma nova resposta e frente ao confronto faz a sua escolha. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste sonho é possível perceber que frente aos confrontos nasce um novo repertório de respostas diante do mundo. As atitudes pensadas, o cenário observado e avaliado, mas é preciso avançar nessas transformações, avançar experimentando, não se repetir, na descoberta de novas formas de ser diante das pessoas, diante dos acontecimentos que nem sempre ocorrem como se gostaria que ocorressem. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas cuidado! Você cavalga o porco. O porco simboliza as tendências obscuras em várias formas: compulsões, egocentrismo, luxúria, gula, cegueira, obsessão. Vigiai seus princípios para não abrir mão deles nas horas decisivas e para que sirvam como referência de conduta. A verdade, a generosidade, a compaixão e... a Mansidão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E a vaca que é sagrada simboliza a fertilidade, a renovação, a esperança, a mansidão, a terra mãe, que nutre e alimenta a leveza, a vida. No Egito o amuleto Ahat - a cabeça de vaca com um sol entre os chifres – era utilizado para refletir calor para os corpos mumificados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Lembra-se do sonho anterior? A energia passa a circular inundando de luz o corpo adormecido, amortecido pelo bloqueio do fluxo de energia, travado pelas defesas, pela rigidez e pelos limites a que se impõe. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A vida renasce. Ainda que para isso seja preciso morrer e enterrar os resíduos.</div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">Ψ</div><br />
</div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-81937698515218996032011-01-24T00:25:00.004-02:002011-01-25T09:35:51.269-02:00PÁSSARO AZUL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-k_d9bGj_frsH6LgSJP4BQorZKtENGbrE8Evjvt781BSvd8gIJnNzM9in3KIkMoGLBzXl585XIwJ98MdEkCEJqChFfpMO_vlp1zM9q2kN3prOgnDUdMOcBamX22-kkG1MPZ6Bn33tTcAF/s1600/passaro_azul.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-k_d9bGj_frsH6LgSJP4BQorZKtENGbrE8Evjvt781BSvd8gIJnNzM9in3KIkMoGLBzXl585XIwJ98MdEkCEJqChFfpMO_vlp1zM9q2kN3prOgnDUdMOcBamX22-kkG1MPZ6Bn33tTcAF/s400/passaro_azul.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Sonhei que estava com Albert Einstein em um galpão de experimentos em sua casa. Ele estava sendo desafiado a descobrir ou inventar algo e eu estava aprendendo e ajudando-o. Ele estava criando (reproduzindo) cobras e jacarés em seu laboratório caseiro. Creio que as cobras e os jacarés eram geneticamente modificados. Interessante que, se não me engano, ele criava os jacarés para alimentar as cobras. Houve um momento em que ele me pediu para segurar uma bandeja de barro cheia de cobrinhas com cerca de uns quinze centímetros. Eu sabia que elas eram inofensíveis, pois ainda eram praticamente larvas. Só que em questão de instantes elas começaram a sair da bandeja (o ninho) e esparramarem-se subindo e descendo em meu corpo. Devolvendo a bandeja para ele, já agoniada com aquilo, retirei com cuidado cada uma das cobrinhas devolvendo-as. Notei que elas grudavam umas as outras e onde elas haviam passado no meu corpo estava babando como se elas soutassem uma gosma. Não achei nojento e nem tive medo, apenas não esperava que as cobras fossem ter aquela reação. Era legal conquistar jeito para lidar com aquilo e tive o cuidado de retirar todas devolvendo-as intactas. Então Albert me explicou que eu só podia estar com cheiro de carne e isso era perigoso. Estranhei, pois além de ser vegetariana eu não mexera com carne alguma. (1)</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Nisso ele se retirou para fazer uma receita de um bolo com farinha de milho e eu estava recolhendo uma das vasinhas de farinha com leite que caíra do nada no chão quando apareceram três pessoas conhecidas que me levaram até um parque. Logo na entrada havia uma piscina muito grande e funda que estavam enchendo de água. Embora fosse feita apenas de cimento, a água refletia o céu num azul límpido. Na parte mais funda havia uma grande escada de ondas e várias pessoas sentadas no ultimo degrau. Fiquei a pensar que se aquelas pessoas escorregassem da escada e não soubessem nadar para a parte rasa, provavelmente afogariam de imediato. Então entrei por uma rampa na lateral e fiquei olhando lá de cima para a piscina. Só que foram subindo mais pessoas e fui aos poucos meio que empurrada para o fim da rampa donde adentrava-se numa espécie de túnel-piscina-labirinto. Como se estivesse numa boia dentro de num amplo tobogã coberto (haviam mais pessoas comigo), fui deslizando e já estava achando que ia me sentir sufocada ali dentro quando saí num local completamente diferente. Levantando e saindo da boia, caminhei por uma espécie de mesquita. Percebendo que nada daquilo estava normal, perguntei para uma jovem que lugar era aquele. Sem saber me explicar direito ela respondeu que era um parque onde tinha algumas praças. Que era um parque eu já sabia, mas não estava achando que fosse um parque qualquer. Então perguntei para ela se não achava perigoso estar num local que não sabia exatamente o quê era e onde ficava. Senti-a confusa, mas ela definitivamente parecia não se importar. (2)</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Foi então que dei-me conta de estar sonhando. Fiquei maravilhada por ter consciência do fato. Explorei o local olhando para o exterior. De uma janela enxerguei vastas dunas de areia com pessoas passeando de elefante, camelo, dromedário e cavalos. Achei muito divertido estar ali.(3)</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
<em></em></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>Caminhei para um jardim (ou seria uma praça?) dentro da construção. Havia na parede alguns andares abertos (estilo pé direito) e num destes haviam dois homens reunidos descansando sobre almofadas, conversando e dividindo uma shisha (ou narguilé - descobri o nome através da internet). Como não havia escada, supus que eles só poderiam ter chegado lá voando e constatando que realmente era apenas um sonho, comecei a voar e isso era muito divertido. O local era encantador e fui ver um pequeno pássaro que estava preso numa gaiola num dos cantos. Enquanto eu voava o pequeno e belo animal estava preso. Comecei a conversar com ele carinhosamente quando notei que a comida dele estava mofada. Indignada com aquilo notei que ele estava quieto de mais e olhando bem para sua penugem azul brilhante, dei-me conta de que ele também começava a mofar e por certo deveria estar morto. Então comentei com a jovem, a qual ficara me observando, que aquele local estava precisando de funcionários melhores. Chocada com o fato me retirei do ambiente e nisso acordei.(4)</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Ψ</div><div style="text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuuaXxayqx_KB5dR1_tLp71WpUN9wegyauKrlcQDUdQKGuYzz3haCWSGWR2_ghJxIM83birgDXKETTzVFJLcFV5XtZkQAcsJxmqHFUAnBEsLs3X5rZP4jedBvjpT9rbUV1hkzHoagvdeR7/s1600/jacar%25C3%25A9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuuaXxayqx_KB5dR1_tLp71WpUN9wegyauKrlcQDUdQKGuYzz3haCWSGWR2_ghJxIM83birgDXKETTzVFJLcFV5XtZkQAcsJxmqHFUAnBEsLs3X5rZP4jedBvjpT9rbUV1hkzHoagvdeR7/s400/jacar%25C3%25A9.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: center;">EM 4 TEMPOS</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">PRIMEIRO TEMPO</div><div style="text-align: justify;"><br />
No post, que pode ser revisto, Serpente e kundaline, no link</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> <a href="http://alinguagemdossonhos.blogspot.com/search/label/serpente">http://alinguagemdossonhos.blogspot.com/search/label/serpente</a> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">ou no indicador temático "kundalini" ou "serpente", o leitor poderá encontrar conteúdo relacionado, de onde pincei o seguinte trecho de sonho anteriormente relatado do mesmo sonhador:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“...e então deparei com um jacaré fino e comprido, parecia um filhote. Comentei que aquilo não era uma cobra e então me disseram que logo eu veria a cobra. Realmente, logo depois uma cobra de cor verde claro começou a sair de dentro do jacaré como se este tivesse uma bolsa nas costas.”</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O relato acima se contrapõe ao atual onde as cobras se alimentam de jacarés.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No primeiro a cobra sai de dentro do jacaré neste o jacaré penetra a cobra.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A associação que me vem é imediata. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No post indicado escrevi que: <strong><em>“O Jacaré ocupa o terreno de mediador entre os elementos Terra e Água. O que faz dele o elemento que simboliza as contradições. Possui o mesmo simbolismo do Dragão, daí a força negativa de sua presença, agressividade, ameaça originária do inconsciente coletivo.”</em></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Portanto, a dinâmica da psique pode estar indicando que seus centro energéticos incorporam, assimilam, atualizam, energias acumulativas voltadas para respostas reativas de defesa e de ataque contra o meio ameaçador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O encontro com A. Einstein e a ocupação de assistente, pode ser referência da presença de ordenação de conteúdos masculinos agora comandados pelo pensamento lógico, pela elaboração de conteúdos e raciocínios, observação e o desenvolvimento de atitudes menos impulsivas e mais trabalhadas em objetivos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Duas observações: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1. As cobras subindo e descendo podem indicar fluxo de energia que rompe os estados de maior densidade e paralisia para estados energéticos mais dinâmicos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando as energias são densas ficam localizadas em estado mais profundos do corpo, consequentemente para serem acionadas exigem maior polarização e grande diferença de potencial elétrico, daí a presença de comportamentos mais explosivos e agressivos. A energia para ser acionada precisa de reações poderosas que quando atingidas resultam em explosões emocionais reativas e descontroladas. Há ausência de controle emotivo e de domínio de pulsões.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A introdução da consciência disciplinada, e analítica favorece o reordenamento dessas energias densas e que escapavam ao poder de controle do indivíduo;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2. A dinâmica da Kundalini se apresenta-se circulando pelo corpo. E a sua atitude é de domínio, e controle pegando cada fluxo e colocando-o no lugar devido, devolvendo-o ao controle do mestre do pensamento físico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você pode não se alimentar de carne, mas é constituída como carne. O cheiro é cheiro de vida, de desejos, de mulher carnal, sexual que atrai a “cobra” masculina.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As energias liberadas, liberam o poder de atração feminino. Se prepare para o assédio masculino.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJPz0q8aMVaedq4m9hffMUJCqJr3Gma2lYfQttqego4JPrlfq44gqlUNcgTjM4GV5oV8rQwnTCuB9dEr6tgabKD4F_9FqLvlJNOD3XU8HUAYjJeiGdQ-iTxl3T3rnFa69ltJQ0Y9Fl953_/s1600/kundalini.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJPz0q8aMVaedq4m9hffMUJCqJr3Gma2lYfQttqego4JPrlfq44gqlUNcgTjM4GV5oV8rQwnTCuB9dEr6tgabKD4F_9FqLvlJNOD3XU8HUAYjJeiGdQ-iTxl3T3rnFa69ltJQ0Y9Fl953_/s400/kundalini.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">A imagem acima e a anterior é uma singela lembrança e homenagem a Antoine de Saint- Exupéry</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">SEGUNDO TEMPO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Voce bem percebeu: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><em>“Percebendo que nada daquilo estava normal,...”</em></span> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A construção parece-me uma atualização psíquica que quebra a rigidez de seu controle perceptivo. Sua forma de funcionar, não escapa ao padrão coletivo, ordenando a percepção para uma classificação do cenário que está inserida para obter controle e eliminar a ameaças que coloquem em risco o seu entendimento do mundo. Você se refugia na construção de um mundo que lhe seja mais confortável mentalmente. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho quebra esse padrão, e já vem fazendo isso a um longo tempo, para compensar sua rigidez mental e para prepará-la para poder avançar para outros estágios de percepção e de compreensão da realidade do mundo. A fase continua sendo de preparação e transição. Se antes você aprendeu a nadar, agora já possui instrumento, boia, para flutuar. E transpor o túnel, a transição.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4fluCVAlzHaKxqODpnJaRB65YsIPKyBH-RvPmh-nWOHnkbMD-nCCW8gqbMeWqf468nqZdBe9l59LEOqlmPyTqz1R-TKJ-bN5x-SYWpFzZyBB3q2uowgKDgBUYfc9dJdj_iUEYVGhddzEt/s1600/presente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="327" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4fluCVAlzHaKxqODpnJaRB65YsIPKyBH-RvPmh-nWOHnkbMD-nCCW8gqbMeWqf468nqZdBe9l59LEOqlmPyTqz1R-TKJ-bN5x-SYWpFzZyBB3q2uowgKDgBUYfc9dJdj_iUEYVGhddzEt/s400/presente.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: center;">TERCEIRO TEMPO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O estado de consciência é conquistado. A consciencia do Presente. A visão do SER</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Foi então que dei-me conta de estar sonhando. Fiquei maravilhada por ter consciência do fato. Explorei o local olhando para o exterior. De uma janela enxerguei vastas dunas de areia com pessoas passeando de elefante, camelo, dromedário e cavalos. Achei muito divertido estar ali.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Elefante – símbolo do poder real, Xiva, prosperidade, estabilidade, força, longevidade e capacidade destrutiva quando descontrolado e pulsional;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Camelo (Camelus bactrianus, duas corcovas no dorso), Dromedário (Camelus dromedarius, com uma só corcova no dorso) – simbolo da sobriedade e do caráter difícil. Atributo da Temperança, a capacidade de resistência, o aliado na travessia do deserto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cavalo – símbolo do psiquismo inconsciente. A sublimação do instinto, a força domesticada a serviço do ser humano. Ver indicador temático.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A consciência pode não estar consolidada, mas já é experimentada, sentida, vivida. Se conquista a observação. Inicia-se a exploração e descoberta do mundo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Deserto se mostra rico e esplêndido, cheio de vida, o humour é agradável. Há harmonia e o equilíbrio é positivo. O individuo se aprimora, amadurece, a consciência se amplia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyi68h1PIT3mgzpU944LuI_TSPMjHHfBTo35HunUgOpTgzC1KC5HMy3aW1wxmLoQzk0l1YAetMSVcFGmbHpTS-58sOUhhA9-OIoRmMHifc2bltJkbTEK3lNuth6g0o-62mITIR4yqA46Cl/s1600/p%25C3%25A1ssaro_azul.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyi68h1PIT3mgzpU944LuI_TSPMjHHfBTo35HunUgOpTgzC1KC5HMy3aW1wxmLoQzk0l1YAetMSVcFGmbHpTS-58sOUhhA9-OIoRmMHifc2bltJkbTEK3lNuth6g0o-62mITIR4yqA46Cl/s400/p%25C3%25A1ssaro_azul.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">QUARTO TEMPO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O pássaro é o símbolo da Alma, a representação da alma que se liberta do corpo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Símbolo celeste e dos estados espirituais, o estado superior, representa a personalidade do sonhador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No sonho você adquire a capacidade de romper com as barreiras e forças que a puxam para baixo, e subindo encontra seu pássaro azul aprisionado, seu espírito azul brilhante aobrevivendo às custas de alimentos estragados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Olhando por esse prisma a imagem é infeliz, mas ao contrário do que parece, considero o encontro auspicioso, porque o que encontras e vês pode ser o estado do espírito que sofria o impacto do aprisionamento e agora podes ter o domínio para realizar as ações que levem à libertação deste espírito aprisionado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem, em princípio é isso. Penso que pode favorecer sua reflexão e entendimento de seu momento. Outros acréscimos poderiam ser feitos, mas por hora é o que a situação me permite. </div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: auto 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: 'Georgia','serif'; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ψ</span></div></div>Eduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.com0