tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post2649110519542158411..comments2022-02-25T17:14:04.616-03:00Comments on A LINGUAGEM DOS SONHOS: NUDEZEduardo Andradehttp://www.blogger.com/profile/06155007765628031647noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-30742806135412317832010-03-25T10:06:47.736-03:002010-03-25T10:06:47.736-03:00Continuação...
Transferindo isso para minha realid...Continuação...<br />Transferindo isso para minha realidade: eu gosto muito do lugar donde morro e dou para trás todas as vezes que minha mãe fala de mudar de cidade. Ela muito já cogitou em morar em Caldas Novas e só ainda não foi por causa da minha avó que também mora aqui em Uberlândia. Minha irmã fica falando da possibilidade de eu ir morar em São Paulo de futuro para ficar perto dela, mas eu detesto cidade muito grande e, além do mais, tenho minha amada chácara por aqui me esperando. No sonho eu fui clara em dizer que não tinha problema com uma mudança de cidade pois o contexto era de insinuação. Eu dizia sobre mudança deixando implícito, ao menos para mim mesma, que a faria com ou por alguém como ele. Ali eu não estava respondendo por base na minha vida real, mas com relação ao contexto onírico em si. Eu folheava um jornal tentando distrair-me e também para disfarçar meu olhar que se focava no professor remexendo em seus materiais. Ele devia ter uns trinta anos, com aparência entre jovial e madura. Tinha os cabelos curtos atrás, mas soltos em mechas na frente, dando um ar entre esportivo e despojado. <br />De repente ele aproximou-se e me beijou. Embora eu estivesse com uma postura super simpática por causa de interesses ocultos, subestimei minhas capacidades de conseguir ter alguma chance de uma intimidade maior com aquele homem. Eu queria o beijo, mas pensava que não deveria aceitar aquilo, pois estaria entregando meus sentimentos. Eu queria fazer o charme dando uma de difícil, mas eu estava contente de mais para esquivar-me do beijo. Aquilo fora completamente além dos meus planos e eu fora pega de surpresa, mas estava adorando. Tentei sim me desvencilhar dele, até porque estávamos na sala dos professores e mais gente podia chegar a qualquer momento. Ali não era lugar para envolvimentos, muitíssimo menos de um professor com uma aluna. Quando ele parou de me beijar eu lhe pedi desculpas pelo acontecido, dizendo que agira imprudentemente aceitando aquele beijo ali, algo que poderia prejudicá-lo, mas expliquei que não conseguira resistir. Para contra-gosto eu acordei. Tal sonho parece apenas uma porta de auto-conhecimento para mim. Não sei porque sempre subestimei tanto minha real pessoa. Muitos já se surpreenderam comigo e, de certa forma, eu também. Sou daquelas que joga verde para colher maduro nunca achando que vai conseguir de fato colher algo maduro quando a colheita é relacionada com relações humanas. Sou a moda mineira: comendo pelas beiradas... mas em geral acho que posso fome. Não tenho facilidade para conseguir as coisas, mas as consigo sempre que meu querer é motivador. Para as coisas que o querer não impera eu me deixo levar sem muito forçar ou rejeitar, apenas crendo no dito popular: o que tiver de ser, assim será. O que você acha de tais sonhos?Carlahttps://www.blogger.com/profile/16031250902422048750noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8954953104583094023.post-51368547311685704932010-03-25T10:05:58.609-03:002010-03-25T10:05:58.609-03:00Como sonhos não tem fim, eis mais alguns: Sonhei c...Como sonhos não tem fim, eis mais alguns: Sonhei com muitos casais de cobras finas na garagem que, esticadas, se encontravam cabeça com cabeça formando várias linhas de cobras paralelas num alinhamento diagonal. Havia alguém lavando a garagem, acho que era a faxineira do inquilino da casa de cima, e minha mãe olhava essa pessoa da porta de entrada daqui de casa. Perguntei a minha mãe se não iam matar as cobras e ela respondeu que não sem dar maiores explicações. Nisso eu quis acordar e não conseguia. Chamava pela minha mãe para ela me acordar. Minha voz saia sôfrega e rouca. Sabia que me desesperar era pior. Eu precisava me acalmar se quisesse acordar e, como em todas as vezes que sonhei com isso, tentei manipular a situação não forçando o despertar para ele vir a ocorrer de modo natural. É como se de certa forma eu estivesse com meu cérebro acordado, mas todo o resto do meu corpo não me obedecesse estando em profundo sono. Isso continuou desesperador até que de fato consegui acordar bastante assustada. Quando voltei a dormir sonhei que meu dente canino esquerdo estava mole e quebrado enquanto havia outro torto e pequeno nascido por dentro. Eu estava de luva preta rendada e conforme mexia no dente para analisá-lo, a luva sujava com bastante sangue. Por fim eu tirei a luva suja ainda perplexa e penalizada tentando entender como meu dente ficara daquela forma. Sonhar com tudo isso foi horrível e eu me sentia sem ter o que fazer para mudar ou sanar os problemas. Será que isso tem referência a esse mesmo sentimento com relação a situações concretas da vida?<br />Também lembro de ter sonhado algo bom. Eu estava acordando cedo para ir à escola e me perguntava como fora optar por isso. Só fui amante de acordar cedo em situações esporádicas e sofria na época da escola para levantar cedo da cama todo dia. Uma vez já formada em nível superior não entendia como voltara a estudar na parte da manhã, ou melhor, como tivera coragem para tal. Entretanto, depois de estar no local, acho que era uma universidade, já estava bem e feliz com os estudos. Eu tinha uma apostila bem grossa e enquanto o professor anotava alguns tópicos dela no quadro para prosseguir com a aula, eu lia um livro de literatura. Dois dos meus maiores prazeres sempre foram ler e estudar algo que seja do meu interesse. Ali eu estava fazendo as duas coisas juntas. A aula era sobre os olhos e verificávamos toda a estrutura da visão. Quando chegou o intervalo eu estava na sala dos professores e conversava com o professor cuja aula acabara de ter. Não lembro bem da conversa, mas com sinceridade eu procurava dizer tudo o que ele gostaria de escutar. Disse que ele precisava fazer o que fosse melhor para sua felicidade, mesmo que isso fosse deixar saudade em vários corações. Eu sabia que ele queria mudar da cidade, mas estava tendo dificuldades de conseguir transferência ou, talvez, houvesse algum outro motivo não revelado a segurá-lo ali. Ele me perguntou se eu mudaria mesmo de cidade se estivesse no lugar dele. Percebi que ele queria saber de maneira geral e não apenas se eu estivesse no lugar dele. Respondi que sim, que mudaria e residiria em qualquer cidade que eu viesse a gostar e donde eu pudesse me sentir mais feliz. Se ele não estava feliz em tal cidade, ele tinha sim que ir para onde se sentisse melhor.Carlahttps://www.blogger.com/profile/16031250902422048750noreply@blogger.com